sexta-feira, 28 de julho de 2017

O que 7 filósofos diriam para quem está infeliz com a carreira

De Sócrates a Jean-Jacques Rousseau, veja o que 7 mestres da filosofia podem ensinar sobre motivação e paciência para quem está em crise com o trabalho.

São Paulo — Diante de uma demissão ou qualquer outra má notícia no cotidiano profissional, muita gente busca o apoio de familiares, amigos ou livros de autoajuda. A minoria vai procurar motivação em textos de filosofia — o que é uma pena.
A avaliação é do escritor anglo-suíço Alain de Botton, autor do livro “As consolações da filosofia” (L&PM Editores, 2012), em que traz soluções sugeridas por pensadores como Sêneca, Epicuro e Nietzsche para enfrentar as dificuldades da vida pessoal e profissional.
Para Botton, o pensamento filosófico não se dedica necessariamente aos grandes problemas existenciais da humanidade; ele pode ser aplicado às nossas angústias mais corriqueiras.
Não só pode, como deve: na Grécia antiga, por exemplo, os filósofos eram vistos como “autoridades naturais” para resolver os problemas da sociedade. “Mas, desde então, a ideia de encontrar sabedoria na filosofia começou a ser vista como bizarra”, lamenta o escritor em seu site oficial. “Vá até um departamento de uma universidade hoje e peça para estudar sabedoria, e você será gentilmente convidado a se retirar”.  
Criador da “School of Life”, instituição que oferece cursos voltados ao autodesenvolvimento com base nas ideias de grandes filósofos e sociólogos, Botton mantém um canal no YouTube em que divulga a interface pouco explorada entre o pensamento filosófico e questões cotidianas. Exercício reflexivo: 10 perguntas essenciais para fortalecer o autoconhecimento 
Acha que os teóricos do passado não têm muito a dizer sobre as aflições do mundo do trabalho contemporâneo? Talvez você se surpreenda com as 7 citações a seguir. Confira:
A paciência é amarga, mas tem um fruto doce.
Jean-Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778)
Não importa o quão devagar você vá, desde que não pare.
Confúcio, filósofo chinês (551 a.C. - 479 a.C.)
Não é porque as coisas são difíceis que não nos arriscamos. É porque não nos arriscamos que elas se tornam difíceis.
Sêneca, filósofo romano (4 a.C. - 65 d.C.)
Lembre-se que não há nada estável nas relações humanas; portanto evite a exaltação exagerada na prosperidade, e também a depressão exagerada na adversidade.
Sócrates, filósofo grego (469-399 a.C)
Preocupe-se com a aprovação das pessoas e você será prisioneiro de si mesmo.
Lao-Tsé, filósofo chinês (604-531 a.C)
O que conquistamos em nosso interior modifica nossa realidade exterior.
Plutarco, filósofo grego (46- 120 d.C.)
A vitória está reservada àqueles que estão dispostos a pagar o preço.
Sun Tzu, filósofo chinês (544-496 a.C)http://exame.abril.com.br/carreira/o-que-7-filosofos-diriam-para-quem-esta-infeliz-com-a-carreira/

quarta-feira, 26 de julho de 2017

100 filmes que vale a pena assistir

https://globosatplay.globo.com/telecine/especiais/top-100-do-telecine-play/?utm_source=calhau-telecine&utm_campaign=janeiro&utm_medium=arroba&utm_content=top-100-filmes

Texto atribuído a um americano que morou no Brasil.

Americano escreve texto e viraliza : “20 razoes porque eu odeio o Brasil e os brasileiros. Confira e deixe seu comentário.

Um americano, casado com uma brasileira, morou em São Paulo por 3 anos. Depois dessa árdua experiência, ele voltou para sua terra natal e fez questão de criar uma lista de 20 motivos pelos quais odeia viver no Brasil.

1- Eles não têm consideração por aqueles que não participam de seu círculo social. Se um vizinho toca música alta durante a noite e você lhe pedir educadamente para abaixar o som, ele vai mandar você se fu#$%. Eles simplesmente não têm educação. Se alguém esbarra em você na rua, ele nunca irá lhe pedir desculpas. Esqueça!


2- Eles são agressivos e querem levar vantagem em tudo. No trânsito, por exemplo … se tiverem uma forma de ultrapassar você, assim o farão. E jogam o carro pra cima sem dó nem piedade.
De modo geral, sim.

3- Eles não respeitam o meio ambiente […] jogam lixo na rua, na natureza, nos rios … em qualquer lugar. Os recursos naturais estão sendo desperdiçados. O país é muito sujo.

4- Eles toleram a corrupção no governo e no setor privado […] a população elege os mesmos corruptos de sempre.

5- As mulheres no Brasil são obcecadas com seus corpos e adoram uma competição entre si.

6- Os homens acham ‘legal’ trair as mulheres e o fazem com o maior descaramento. Não há fidelidade.

7- Eles são mal educados e falam mal dos outros publicamente […] não se importam em ferir os sentimentos de outra pessoa.

8- Os trabalhadores são geralmente malandros, preguiçosos e atrasados […] querem ganhar muito e trabalhar pouco. Eles acham que o governo tem que dar tudo (bolsa isso … bolsa-aquilo). Não estudam, não se capacitam e adoram ficar resmungando pelos cantos.

9- Os ricos são arrogantes, insensíveis e acham que estão acima da justiça […] os pobres ganham tão pouco que mal conseguem se alimentar e não têm esperanças de futuro, por isso partem para o crime.

10- Os brasileiros não esperam você terminar de falar […] eles te interrompem e começam a tagarelar […] é uma espécie de competição para ser ouvido.

11- A polícia é ineficaz, ganha pouco, não cumpre as leis para proteger a população, que por sua vez não respeita a polícia. As pessoas vivem cercadas por muros, grades, alarmes, cercas elétricas e constantemente estão em pânico por medo da violência.

12- Eles tornam tudo inconveniente e difícil […] a burocracia que os políticos impõem para os cidadãos é algo de outro mundo. Os impostos do Brasil nunca retornam para o povo […] eles são roubados na ‘cara dura’.

13- Voltando ao assuntos dos impostos, eles pagam taxas absurdas para tudo (produtos de casa, eletrônicos, carros, arroz, feijão,etc…). Os empresários são obrigados a seguir as leis para sustentar um governo corrupto e quase nunca conseguem fazer lucro.

14- O verão é quente como o inferno e dura 9 meses do ano. As casas não possuem isolamento térmico. Você sofre de calor durante 9 meses e passa frio nos outros 3.

15- A comida é sem graça, repetitiva e inconveniente. Quase não existe alimentos congelados ou prontos para serem consumidos. Quando você encontra, o preço é absurdamente elevado.

16- Eles são muito sociáveis e quase nunca ficam sozinhos. Você não consegue descansar nos fins de semana […] é quase que ‘obrigatório’ convidar as pessoas para ir na sua casa.

17- Eles não saem debaixo das ‘asas’ do papai e da mamãe. Moram todos juntos, espremidos. Ficam perto emocional e geograficamente durante toda a vida. As famílias vivem intrometendo na vida do casal (aconteceu comigo) e fazem fofocas diariamente.

18- Serviços básicos como eletricidade, água, esgoto e internet são péssimos e/ou ausentes na maior parte do país […] quando você encontra esses serviços, eles são absurdamente caros e ruins.

19- A qualidade da água é reprovável.

20- Só existe um tipo de cerveja no Brasil e é composta basicamente de água […] é uma porcaria. As cervejas importadas custam os olhos da cara.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lula é o perseguido político mais rico do mundo


Os advogados do ex-presidente esqueceram que Moro também exigira a devolução do dinheiro tungado.

Abalados com os nove anos e seis meses de prisão que transformaram o cliente no primeiro presidente brasileiro condenado por atropelamento do Código Penal, os bacharéis do Instituto Lula parecem ter esquecido o restante da sentença: o juiz Sergio Moro também decidiu que o réu teria de devolver R$ 10 milhões tungados da Petrobras. Na quarta-feira, os distraídos doutores se dedicaram exclusivamente ao recomeço da versão petista da Ópera do Malandro, cujo enredo tenta transformar em perseguido político um condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Só se deram conta do equívoco com o início do bloqueio de bens do ex-presidente. Além de três apartamentos, um terreno e dois automóveis, foram recolhidos R$ 600 mil que dormiam em quatro contas bancárias. A quantia é superior aos R$ 500 mil que Olavo Setúbal, dono do Itaú, costumava deixar em sua conta pessoal. No quesito conta corrente, Lula ganhou do maior banqueiro do país.
Na quinta-feira, enquanto uma plateia de Série C assistia a outra missa negra na Avenida Paulista, em louvor do direito de ir e vir do supremo sacerdote da seita, Moro ampliou a contra-ofensiva. O Brasil ficou sabendo que Lula resolveu preocupar-se com a aposentadoria em 2014, quando se aproximava dos 70 anos, e aplicou R$ 9 milhões em dois planos de previdência privada, um deles em nome da empresa que cuida das discurseiras fantasiadas de palestras. (Ou cuidava: os convites sumiram assim que apareceu a Lava Jato).
Com apenas dois lances de enxadrista, Sergio Moro deixou claro que o presidente que passava o tempo todo pensando nos pobres era a camuflagem do camelô de empreiteira que só pensava em virar milionário. Virou. É o perseguido político mais rico do mundo.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

“A esquerda do séc. XXI”, com Dilma e outros expoentes do passado


Curso de pós-graduação será aberto nesta sexta-feira no Lang Palace Hotel, em Chapecó (SC), com uma aula inaugural de Emir Sader.

“É uma pessoa que com toda certeza será convidada para dar aulas em universidades”, berrou Kátia Abreu na tribuna do Senado ao defender o fatiamento da Constituição e a preservação dos direitos políticos de Dilma Rousseff na sessão que encerrou o governo da ex-presidente. O que parecia mais um delírio da senadora do Tocantins acaba de tornar-se realidade. Embora não tenha concluído o mestrado nem aparecido mais que meia dúzia de vezes na Unicamp para sonhar com o doutorado, Dilma integrará o corpo docente do curso de pós-graduação “A Esquerda no Século XXI”, que será aberto nesta sexta-feira no Lang Palace Hotel, em Chapecó (SC), com uma aula inaugural de Emir Sader.
Concebido por “algumas entidades educacionais”, como explica no vídeo acima Pedro Uczai, deputado federal do PT catarinense e garoto-propaganda do curso, o programa é “um convite para as lideranças de esquerda de Santa Catarina e do Brasil”, que ali poderão “refletir, sistematizar, elaborar e compreender o momento histórico para nos instrumentalizar e projetar e construir o futuro”. Para construir esse futuro, o curso terá como professores, além de Dilma Rousseff, nomes que são a cara do passado: Olívio Dutra, Celso Amorim, Jandira Feghali, João Pedro Stédile, Guilherme Boulos e Leonardo Boff, entre outros expoentes do que existe de mais primitivo na esquerda nativa e mundial.
Dilma e Olívio, por exemplo, serão responsáveis pelas 30 horas da disciplina “Partidos políticos e a esquerda brasileira” – os coordenadores não esclareceram, se as aulas serão ministradas em português ou em dilmês castiço. Stédile, eterno chefão do MST, vai dar aulas sobre “Movimentos sociais do campo e a esquerda no Brasil”. Guilherme Boulos, o gerente do movimento dos sem-teto que vive de mesada e sempre morou em espaçosos imóveis pertencentes à família, cuidará da matéria “Movimentos sociais urbanos e a esquerda no Brasil”. O deputado Jean Willys dividirá com a colega Jandira Feghali a missão de ensinar o que são “Cultura, diversidade e experiências socialistas”. O PhD em cusparadas parlamentares tem a chance de explicar aos alunos por que os regimes que aprecia reprimem com brutalidade qualquer vestígio de homossexualidade.
Como João Felício, ex-presidente da CUT, Leonardo Boff e outros convidados ainda não confirmaram a participação na audaciosa iniciativa, os organizadores do curso poderão substituí-los com a inclusão de Marilena Chauí e José Dirceu no elenco de professores. Com a filósofa da seita lulopetista os alunos aprenderiam a lidar com surtos paranormais, como o que a fez enxergar agentes do FBI infiltrados no Judiciário brasileiro com o objetivo de favorecer multinacionais petrolíferas. E o chefe da quadrilha do Mensalão mostraria que é possível transformar-se em guerrilheiro entrincheirado por trás de balcões de lojas de roupas masculinas no interior do Brasil.
O curso completo, com um ano de duração, custa R$ 7.200 — que podem ser parcelados em até 24 vezes prestações, informou o jornal paranaense Gazeta do Povo. Para compensar o desperdício de tempo e dinheiro,  os melhores alunos mereciam ser despachados para aulas práticas complementares em Cuba, na Coreia do Norte ou na Venezuela. Só depois dessa temporada no Exterior poderiam explicar, no Trabalho de Conclusão do Curso, se a experiência que viveram foi prêmio ou punição.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Nove anos para o Nine? Fora do Brasil, nem notícia mais é.

O mundo precificou o Brasil há algum tempo. E o preço é muito, muito baixo. Não estamos falando aqui do interesse de investidores, do dinheiro sem fronteiras ou do que é colocado em produção, mas de leitores e dos próprios jornalistas.
A condenação de um ex-presidente apelidado Nine a nove anos e meio de prisão de um país que tem a nona maior economia do mundo em princípio deveria ser uma notícia forte. O fato é que, noves fora, zero.
Na maioria dos jornais, a sentença, que não é exatamente uma surpresa, apareceu em reportagens burocráticas, aquele tipo que os editores sentem que “tem que dar”, sem nenhum entusiasmo.
Foi assim a reportagem do New York Times, que pelo menos  apareceu na “primeira página” digital e seguiu os princípios fundamentais da honestidade jornalística, com entrevistas mostrando diferentes pontos de vista.
El País, Libération, Telegraph, todos fizeram reportagens apenas com as informações básicas ou soterradas na Sibéria.
“DIA HISTÓRICO”
Curiosamente, o mais interessante estava nos comentários dos leitores. Muitos brasileiros, evidentemente. E muitos fazendo observações pertinentes, como se explicassem aos estrangeiros o caráter excepcional e a importância do papel de juízes, promotores e cidadãos comuns na revolta contra a corrupção.
Muitos, também, expondo um ponto de vista mais à direita, com argumentos elaborados. Comentando no New York Times, Alex avisou: “Para aqueles que não acostumados à a política brasileira: nos comentários abaixo vocês verão muitos partidários de Lula reclamando de injustiça e condenado ‘as elites’. Quase tudo tem motivação ideológica e, portanto, uma distorção profunda.”
“Um dia histórico quando todos os homens são tratados de forma igual perante a lei”, escreveu Gustavo. “Todos os comentários politicamente motivados não captam a importância das diferentes instituições como fundamento da democracia. Um passo na direção certa, independentemente de se gostar ou não de Lula”.
As reações dos leitores americanos foram focadas, por motivos óbvios, na divisão política nos Estados Unidos. Uma parte torcendo para que a hora de Donald Trump chegue logo, outra para que chegue logo a hora de Hillary Clinton, Barack Obama e um longo etc.
Uma curiosidade: comentando a reportagem de Frances Martel, a jovem editora de origem cubana que tem um nível mais qualificado de curiosidade sobre o Brasil, João Marcos comparou: “Nossos políticos são muito mais corruptos do que os americanos”.
Depois de uma explanação sobre os diferentes casos de corrupção, concluiu: “Aqui no Brasil somos literalmente governados por uma quadrilha. Realmente espero que a América, sendo um país civilizado, processe Obama e Killary”.
Vários leitores do Breibart não só adoraram, evidentemente, como sugeriram a João Marcos que se candidatasse a emigrar para os Estados Unidos. “Não vão deixar, seu QI é muito alto e você não é um criminoso que quer mamar na previdência”, brincou um deles, em tom característico do site.
OUTRO PLANETA
Até o Guardian, que investe na cobertura do Brasil de um ponto de vista de esquerda, deixou a notícia numa, página tão distante que, para chegar a ela, o leitor precisou fazer uma verdadeira expedição.
Depois de numerosas reportagens indicando extrema má vontade com os fatos, por serem “desfavoráveis” à esquerda, o jornal  britânico se entusiasmou com os novos desdobramentos no Brasil, por motivos óbvios.
Em junho, fez um minucioso levantamento das investigações, condenações e reviravoltas políticas dos últimos anos, com um título direto e preciso, “Operação Lava Jato: é este o maior escândalo de corrupção da história?”.
Só errou, por dois motivos, na ilustração, a silhueta do Cristo Redentor com um revólver numa mão e um saco de dinheiro na outra.
O primeiro erro é conceitual: se a estátua representa o Brasil, deveria estar no papel de assaltado e não de assaltante. As vítimas da corrupção são, evidentemente, os brasileiros.
As muitas caricaturas que mostram a estátua da Liberdade e Donald Trump sempre mostram o símbolo dos Estados Unidos sofrendo algum abuso por parte do presidente – até decapitada já foi, numa capa furiosa e violenta da revista alemã Der Spiegel.
O segundo erro do Guardian foi o uso de uma imagem religiosa. Desrespeitar símbolos religiosos é um dos princípios fundamentais da liberdade de expressão – mas só, para as publicações ideologicamente à esquerda, quando são cristãos.
O jornal que condenou como “incendiários” os cartuns do profeta Maomé do jornal satírico Charlie Hebdo, que resultaram na chacina de onze jornalistas e outros, colocou o Cristo como bandido.
O papelão, como sempre, foi da BBC. O ex-presidente, condenado com sentença lavrada, “enfrenta acusações” e “poucas pessoas polarizam o debate político mais do que ele” – este um dos recursos jornalísticos mais batidos de todos os tempos.
E o juiz Sergio Moro “é outra figura” que divide a opinião pública. Além de torcer pelo dragão, como sempre, a BBC deve estar fazendo suas reportagens em outro planeta.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Moda de cheirar pó de chocolate ganha adeptos nos EUA

Os efeitos da inalação do cacau duram de 30 minutos a uma hora e são similares aos de uma bebida energética.

Disponível no mercado e febre entre os jovens nos Estados Unidos, a moda de aspirar pó de cacau puro tem deixado especialistas preocupados. Eles dizem que faltam estudos sobre os efeitos a longo prazo dessa prática e alertam para o risco de aumento da pressão sanguínea.
Assim como as bebidas energéticas e em linha com a tradição de aspirar substâncias vegetais como estimulantes, o consumo do cacau puro em pó, comercializado sob a marca Coco Loko, a partir de 20 dólares (cerca de 65 reais), busca o que o fabricante chama de “energia eufórica”. O produto, além de pó de cacau, leva ginkgo biloba, um estimulante vegetal que estimula a circulação sanguínea; taurina, um dos componentes habituais de bebidas energéticas; e sementes de guaraná, ricas em cafeína.
Apesar de a combinação parecer explosiva, Nick Anderson, de 29 anos, fundador e presidente da Legal Lean, empresa por trás do novo produto, garantiu que seu pó de cacau é incapaz de fazer mal e que não tem componentes químicos relacionados a drogas ilegais.
“Encomendamos nossos ingredientes em sites da internet de grande reputação e que têm relatórios de toxicologia e análise. É desenvolvido para dar um ‘subidão’ de endorfina e uma liberada de serotonina que proporcionam euforia e vitalidade, algo extraordinário para aproveitar em uma noite de festa, por exemplo”, declarou ele à rede de televisão “ABC”, ressaltando que também testa e consume o próprio produto.
Os efeitos da inalação do cacau duram de 30 minutos a uma hora e são similares aos de uma bebida energética. “Ele deixa a pessoa eufórica, mas também motivada”, argumentou.
Nick Anderson começou o negócio com 10 mil dólares (cerca de 32.545 mil reais), e depois de dois meses de testes com diferentes misturas, sempre usando cacau cru como base, chegou à fórmula final, a qual produz com uma empresa de suplementos alimentícios. O pó, que é apresentado como um suplemento vegetal, não tem regulação do governo por não ser alimento, medicamento, nem ser proibido, porque, segundo a agência reguladora americana, a Food and Drug Administration (FDA), não houve “queixas de consumidores ou doenças” associadas ao uso.
MÉDICOS
O consumo gerou críticas na comunidade médica, com pessoas que alegam que, embora a princípio pareça inofensivo, isso não quer dizer que seja totalmente inocente.
“A questão é quais são os riscos. Não existem dados e, pelo que sei, ninguém estudou o que acontece quando se aspira chocolate”, declarou nesta semana ao jornal The Washington Post o diretor do Centro Sinovial do Hospital Johns Hopkins, Andrew Lane.
Ele afirmou ser reticente a encher as cavidades sinoviais de cacau sem saber quais os efeitos a longo prazo, mas disse acreditar que o pó de cacau não vai virar uma droga. “Quem vai consumir drogas provavelmente não vai começar com chocolate”, disse.
Ainda que cheirar pó de cacau soe como suspeito, especialistas consideram que a verdadeira preocupação está no aumento da pressão sanguínea que os estimulantes utilizados nas bebidas energéticas provocam, e cujos efeitos são potencializados quando inalados.
“Inalar algo através da cavidade nasal é um modo mais rápido (de assimilá-lo ao organismo) do que comendo ou bebendo, que requer certa digestão”, declarou o professor Paul Arciero à revista “Health”, lembrando que já houve casos de overdose de cafeína devido ao consumo de bebidas energéticas.
(Com EFE)

O que são wearables?

Acompanhando os lançamentos e novidades do mundo da tecnologia, provavelmente você já se deparou com o termo “relógios inteligentes” ou leu sobre “dispositivos vestíveis”. Agregando tecnologias de ponta e praticidade em um formato compacto, wearables do tipo vêm ganhando espaço no mercado e são vistos como tendência futura por muitas fabricantes.
Seja na forma de relógios, pulseiras ou até mesmo óculos de realidade virtual, esses aparelhos evoluem rapidamente e estão cada vez mais acessíveis ao grande público. Assim como acontece atualmente com os smartphones, não deve demorar muito tempo até que eles se tornem uma parte integral da vida de muitas pessoas.

O que são wearables?

mbora o termo wearable já dê pistas de como funciona um dispositivo do tipo, a nomenclatura não conta todos os detalhes. A tecnologia em questão não somente pode ser usada como uma peça de roupa ou um acessório, como também tem que possuir características que a conectem a outros aparelhos ou à internet.
Em outras palavras, aquele fone de ouvido de última linha ou um relógio digital não necessariamente são wearables — embora eles também possam se encaixar na categoria. A geração mais recente de gadgets é conhecida por trazer uma série de sensores que ajudam a aumentar sua organização, incentivar a prática de exercícios ou acompanhar programas de perda de peso, entre outras possibilidades.

Wearables na sua vida

Embora a definição de wearables seja bastante ampla, incorporando desde jaquetas inteligentes até colares com alguma espécie de conectividade, suas encarnações mais conhecidas são as smartbands e os smartwatches. Trabalhando muitas vezes de forma integrada com smartphones, dispositivos do tipo são especialmente atraentes para quem deseja levar uma vida mais ativa.

Acompanhando os lançamentos e novidades do mundo da tecnologia, provavelmente você já se deparou com o termo “relógios inteligentes” ou leu sobre “dispositivos vestíveis”. Agregando tecnologias de ponta e praticidade em um formato compacto, wearables do tipo vêm ganhando espaço no mercado e são vistos como tendência futura por muitas fabricantes.
Seja na forma de relógios, pulseiras ou até mesmo óculos de realidade virtual, esses aparelhos evoluem rapidamente e estão cada vez mais acessíveis ao grande público. Assim como acontece atualmente com os smartphones, não deve demorar muito tempo até que eles se tornem uma parte integral da vida de muitas pessoas.


O que são wearables?

mbora o termo wearable já dê pistas de como funciona um dispositivo do tipo, a nomenclatura não conta todos os detalhes. A tecnologia em questão não somente pode ser usada como uma peça de roupa ou um acessório, como também tem que possuir características que a conectem a outros aparelhos ou à internet.
Em outras palavras, aquele fone de ouvido de última linha ou um relógio digital não necessariamente são wearables — embora eles também possam se encaixar na categoria. A geração mais recente de gadgets é conhecida por trazer uma série de sensores que ajudam a aumentar sua organização, incentivar a prática de exercícios ou acompanhar programas de perda de peso, entre outras possibilidades.

Wearables na sua vida


Embora a definição de wearables seja bastante ampla, incorporando desde jaquetas inteligentes até colares com alguma espécie de conectividade, suas encarnações mais conhecidas são as smartbands e os smartwatches. Trabalhando muitas vezes de forma integrada com smartphones, dispositivos do tipo são especialmente atraentes para quem deseja levar uma vida mais ativa.

A matéria na íntegra:

Previsto na reforma, home office já é adotado por empresas

Especialista em legislação trabalhista diz que a regulamentação do teletrabalho dá segurança jurídica para as empresas que adotam essa modalidade.

reforma trabalhista, aprovada no Senado nesta terça-feira, regulamenta o teletrabalho, mais conhecido como home office. Apesar de não haver previsão legal para essa modalidade de trabalho na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), o home office já funciona na prática, inclusive com carteira assinada.
São muitas as empresas, principalmente as multinacionais, que permitem que os funcionários desempenhem em casa até dois dias da jornada semanal de trabalho. A Bayer possui o programa flex office, que permite que funcionários trabalhem de casa uma vez por semana. É preciso que ele combine a jornada com o gestor e utilize equipamento da empresa.
Segundo a Bayer, a jornada flexível melhora a qualidade de vida do funcionário à medida em que ele economiza tempo com deslocamentos.
A Gol Linhas Aéreas possui um serviço de atendimento telefônico ao cliente composto por 1.300 funcionários. Desse total, cerca de 1.000 trabalham em casa, com jornada diária que varia de 4 horas a 6 horas.
A Johnson&Johnson possui três opções de jornada flexível: 100% remoto, parcialmente remoto e 20% remoto (uma vez na semana). O requisito é que o trabalho possa ser desempenhado de casa.
O governo de São Paulo também vai implementar o esquema home office no serviço público. O governador Geraldo Alckmin sancionou um decreto criando regras para o teletrabalho no serviço público. A medida permitirá que servidores realizem suas funções profissionais a distância, fora das dependências físicas onde atuam em alguns dias da semana, exceto às sextas e segundas-feiras.
Esse sistema já está sendo testado com servidores da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado. De acordo com o Secretaria da Fazenda, a medida tem o objetivo de reduzir custos fixos, como manutenção do escritório (energia elétrica e água), transporte e alimentação, além de aumentar a produtividade.
O projeto piloto vai durar oito meses. Neste período, 20 dos 80 funcionários da diretoria de Representação das unidades de Bauru, Campinas e São Paulo poderão trabalhar em casa.
Para o especialista em legislação trabalhista Paulo Roberto Fogarolli Filho, a regulamentação do teletrabalho dá segurança jurídica para as empresas que adotam essa modalidade de trabalho. “Sempre havia a possibilidade de o funcionário contestar mais tarde essa jornada na Justiça, alegar que fazia hora extra.”
Pelo texto da reforma, a modalidade de teletrabalho precisa ser especificada no contrato de trabalho fechado entre a empresa e o funcionário.
O texto diz também que é preciso ficar claro quem é o responsável pela aquisição de materiais e infraestrutura necessária ao trabalho, e também a forma de reembolso.

Feriado emendado

A reforma prevê que empresas e sindicatos negociem a troca do dia do feriado. Isso significa que patrões e empregados podem negociar que feriados que caírem na terça ou quinta-feira, por exemplo, sejam gozados na segunda ou sexta. Seria o fim dos feriados emendados.
A Bayer já possui um programa anual de compensação prévia de dias úteis que fazem “ponte” entre feriados nacionais e finais de semanas – segundas e sextas-feiras .

Intervalo de almoço

Outros pontos previstos na reforma também já são adotados na prática, como a negociação sobre a duração do intervalo de almoço. A Bayer adota um esquema de compensação da jornada reduzida às sextas-feiras e em véspera de feriados prolongados, que é de 6 horas diárias, com intervalo de 15 minutos para refeição.
Segundo a empresa, essa jornada permite que o funcionário possa resolver questões práticas em horário comercial às sextas-feiras.
Na Johnson&Johnson, os funcionários têm uma jornada de trabalho reduzida às sextas-feiras durante o horário de verão. Nesta época, os os funcionários administrativos do escritório trabalham das 8h às 14h, com 15 minutos de intervalo para almoço.