quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Qual a diferença entre Político e Ladrão?

Vejam a diferença!!!!!

Millôr Fernandes lançou um desafio através de uma pergunta:
- Qual a diferença entre Político e Ladrão?
Chamou muita atenção a resposta enviada por um leitor :

- Caro Millôr, após longa pesquisa cheguei a esta conclusão :
"a diferença entre o político e o ladrão é que um eu escolho, o outro
me escolhe. Estou certo?" Fábio Viltrakis, Santos - SP.

Eis a réplica do Millôr :

- Puxa, Viltrakis, você é um gênio... Foi o único que conseguiu achar
uma diferença!

Vale a pena ouvir...,

Um pronunciamento exemplar de Silas Malafaia, líder evangélico, sobre liberdade de expressão, religião e eleições

 Por Reinaldo Azevedo

Os leitores sabem que sou católico, e alguns bobos confundem a crítica que faço a alguma “igrejas mais novas do que o uísque que eu bebo” com preconceito contra evangélico. Não tenho preconceito nenhum! Combato é vigaristas disfarçados de religiosos. Se vejo alguém recorrer ao Eclesiastes para justificar o aborto por causa de uma metáfora que há naquele texto, acuso a besteira; afirmo com clareza: “É mentira! Não há uma só passagem na Bíblia que justifique tal crime”. Combato também o que chamo de indústria da fé, que recorre aos assuntos de Deus para cuidar de assuntos demasiadamente humanos.
Pois bem. Abaixo, segue um vídeo de um líder evangélico que costuma ter opiniões muito claras — o que alguns confundem com posições polêmicas. Aliás, no Brasil, ultimamente, se você evita a ambigüidade, logo vira um “polêmico”. Trata-se do pastor Silas Malafaia, da Assembléia de Deus Vitória em Cristo. Ele faz uma das melhores defesas que já ouvi da liberdade de expressão e trata de modo muito correto a relação entre fé e política.
Não estou me alinhando com esta ou com aquela opiniões de Malafaia. O que  me interessa em sua fala é a abordagem irretocável sobre democracia e estado de direito.  Assista:

Contaram com o ovo no fiofó...,

Marolinha vermelha

Leia um artigo excelente de Marco Antonio Villa na Folha de hoje:
A soberba faz mal a política. A eleição não está decidida. A onda vermelha, parece, não passou de uma marolinha. A avidez dos apoiadores, que já estavam dividindo os cargos do futuro governo, foi contida. A comemoração da vitória, antes do apito final do juiz, pode explicar a violência dos ataques à liberdade de imprensa e à oposição em geral.
É importante para o país uma discussão de programas e propostas. Até o momento, a campanha ficou resumida ao protagonismo de Lula e às graves denúncias envolvendo ministros e aliados do governo. É preciso muito mais que isso.
Os debates entre os presidenciáveis foram inúteis. Viraram monólogos. O enfrentamento democrático entre candidatos acabou se transformando numa repetição enfadonha de promessas, recheadas de números, sem sentido algum.
Ninguém aguenta mais debates que não são debates, onde as grandes questões nacionais são ignoradas. Até os ataques aos adversários são mal elaborados. O cronômetro, indicando que o tempo para a resposta do candidato está terminando, é o melhor aliado do telespectador. O desinteresse popular é evidente. A ausência de política empobreceu a eleição. A repetição das velhas fórmulas esgotou a paciência do eleitor.
A falsa euforia do corpo a corpo nas ruas, que serve simplesmente para obter imagens para a TV, é a melhor representação de uma campanha pobre de ideias e recheada de marketing vazio. Para a estratégia do governo é essencial despolitizar a eleição. Transforma-la em um plebiscito. As diferenças políticas devem ser diluídas.
Daí que não causa estranheza a aliança oficial combinar o apoio do empresariado, com os beneficiados pelos programas assistencialistas e os dirigentes sindicais amarelos.
Nesse coquetel infernal deve ser acrescentado o apoio dos oligarcas estaduais. Barbalho, Sarney, Calheiros e Collor servem para obter votos nos burgos podres. Mas é o típico apoio envergonhado: nos grandes centros seriam hostilizados.
Uma campanha sem ideologia sempre foi o desejo do governo. Até este momento conseguiu o seu intento. Caso ocorra um segundo turno, o artifício deverá ter vida curta.
A polarização, com a apresentação de dois projetos para o país, é tudo o que Lula não quer. Os candidatos terão tempos iguais na televisão. E nos debates o confronto será inevitável.
A oposição vai ter um teste de fogo. Terá de apresentar um programa de governo. Mostrar unidade e combatividade. E realizar algo que tinha esquecido nos últimos tempos: fazer política.
Por Reinaldo Azevedo

EM QUEDA LIVRE...,


domingo, 26 de setembro de 2010

VEJA O VÍDEO: QUE BRASIL QUEREMOS?


Vocês podem enviar este vídeo por email para sua rede de amigos aqui mesmo deste blog. Basta clicar no íncone do envelope que está logo aqui embaixo a direita. Simples, fácil. Basta apenas preencher e dar um clique enviando este vídeo que é muito importante nesta reta final da campanha.
A mensagem do deputado Índios da Costa, vice de José Serra, está perfeita neste vídeo de apenas 2 minutos. É hora de resistir em defesa da Democracia e da Liberdade.
Envie o vídeo para seus amigos, coloque em suas redes sociais como Orkut, FaceBook, Twitter, enfim, use intensivamente os fantásticos recursos da internet. Estamos na reta final de uma eleição que definirá o futuro do Brasil. Ou garantimos a democracia com a eleição de José Serra Presidente ou capitulamos e transformamos nosso país em mais uma republiqueta bananeira comuno-bolivariana.
Lembrem-se: a democracia e a liberdade são bens inegociáveis!

Aluizio Amorim

O autoritarismo provém da mediocridade.Dilma é a grande-e única-adversária do Brasil nessas eleições.

Dilma versus Lula

Por Guilherme Fiúza

Dilma Rousseff declarou que não viu “nenhuma ação inidônea da ex-ministra Erenice”.
O presidente não se referia, naturalmente, a alguma opção profissional de Erenice Guerra da qual ele discordasse. Lula estava falando tão somente das tais ações inidôneas que Dilma não viu.
“Se alguém acha que pode chegar aqui e se servir, sabe, cai do cavalo. Porque a pessoa pode me enganar um dia, pode me enganar, sabe, mas a pessoa não engana todo mundo ao mesmo tempo”, disse Lula sobre Erenice.
“E quando acontece, a pessoa perde”, concluiu o presidente, a respeito da ex-braço direito de Dilma.
Criador e criatura, como se vê, estão pela primeira vez mal ensaiados. Mas isso é problema deles. O problema do Brasil é entender o que está em jogo no caso Erenice.
E o que está em jogo foi enunciado, com grande clareza, pelo próprio Lula: “chegar aqui e se servir”. É só isso. Nada mais é importante realmente, nem mesmo o resultado das eleições.
O que está em jogo é o que será feito com o Estado brasileiro. E quais as reais intenções de seus dirigentes para com ele. Chegar e se servir, ou chegar e servir.
Fora as torcidas organizadas vermelha e azul, não tem a menor importância para os brasileiros comuns a filiação partidária de quem está no poder. Lula chegou lá e praticou uma política econômica conseqüente, diferente da que seu partido propunha. Nesse ponto, serviu ao Estado e à sociedade. É só isso que o Brasil quer.
Mas o Brasil está confuso. Confunde o seu bem-estar com as bravatas esquerdistas do mesmo Lula, acreditando que a vida melhora porque Lula foi pobre.
E é sob as bravatas populistas que a companheirada oportunista se abriga no Estado, para se servir dele – se possível com cadeira cativa.
Essa é a importância do caso Erenice. Mostrar o quanto há, no Plano Dilma, de privatização do Estado pela casta dos amigos dos amigos. E de controle das instituições para a perpetuação de um grupo no poder.
O autoritarismo provém da mediocridade. Ela é a grande – e única – adversária do Brasil nessas eleições.

Estão rindo de nós otários!


A incrível fluência de um governador chamado “Gaguim” e a tramóia de “um bilhão de real”

Carlos Gaguim com Lula: governador é o homem dos petistas no Tocantins
Carlos Gaguim com Lula: governador é o homem dos petistas no Tocantins
Quando a corrupção faz ninho na Casa Civil da Presidência da República, a metros do gabinete presidencial, tem-se um sinal de que o ambiente anda favorável a falcatruas. A reportagem “O triângulo da Corrupção”, na VEJA desta semana, trata das investigações que mostram os vínculos dos governadores doTocantins (Carlos Gaguim)Amapá (Pedro Paulo Dias) e Mato Grosso do Sul (André Puccinelli) com quadrilhas acusadas de desviar fortunas dos cofres públicos. E os três são candidatos à reeleição!
As histórias são espantosas. A do Tocantins de Carlos Garguim choca também pela ousadia. O governador se preparava, calculem!, para terceirizar nada menos de 22 mil funcionários públicos — que, diga-se, já são contratados sem concurso. A máquina administrativa do estado seria praticamente entregue ao empresário José Carlos Cepera, numa operação saudada por um dos intermediários do “negócio”  como coisa de “um bilhão de real (sic)”.
Segue um trecho da reportagem de Marcelo Esperandio, Julia de Medeiros e André Vargas:
(…)
Proprietário de seis empresas de limpeza e segurança registradas em nome de laranjas, Cepera contava com a boa-vontade de autoridades para vencer licitações superfaturadas no Tocantins — e também nas cidades paulistas de Campinas, Hortolândia, Mauá e Indaiatuba. O Ministério Público paulista descobriu que o grupo operava o esquema desde 2004, pelo menos. Segundo os promotores, o bando amealhou contratos fraudulentos com órgãos públicos que somam, no total, 615 milhões de reais. Uma única licitação, lançada pela Secretaria de Educação do Tocantins, responde por mais da metade do total: 332 milhões de reais. Os indícios de superfaturamento eram tão gritantes que logo foi alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Tocantins. Nem por isso Manduca [intermediário de Cepera], Cepera e o governador Gaguim deixaram de festejar a bandalha.
Em 13 de março último, Cepera pagou um fim de semana cinco-estrelas para a turma em São Paulo. O empresário gastou 19800 reais para comprar um camarote para sua patota assistir à corrida da Fórmula Indy na capital paulista. Hospedou Gaguim no luxuoso Unique Hotel, ofereceu-lhe um churrasco e deixou um helicóptero à sua disposição. Preocupou-se até em evitar que Gaguim, que deve seu nome ao fato de tartamudear, padecesse da solidão do homem contemporâneo na metrópole fria e impessoal. Mandou-lhe uma moça que se apresenta como Delinda e que, pouco antes, tinha feito uma visitinha a Manduca - que, pelo jeito, provou, aprovou, antes de passar adiante. No dia seguinte. Cepera telefonou a Gaguim para saber se ele tinha gostado do fim de semana. “A carne que o Manduca ofereceu estava boa ou ‘meia’ dura?”, indagou Cepera. Gaguim não titubeou: “Show de bola!”.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 25 de setembro de 2010

Quer uma mulher na presidência? Vota na Marina. Ela é infinitamente superior à Dilma, é verdadeira. A Dilma é uma fraude, uma sombra, um blefe. É o mesmo que escolher entre a luz e a escuridão.



Em ato pró-Marina, Simon apela por 2º turno contra Dilma

CLAUDIO LEAL
Direto de Porto Alegre
A lembrar os tempos do MDB, quando as lideranças políticas faziam atos públicos em suas próprias casas, o senador Pedro Simon (PMDB) recebeu a candidata à presidência Marina Silva (PV) para declarar seu apoio e sua crença num segundo turno. "Há uma onda verde no País. Hoje é o dia dos gaúchos. Além de Simon, Gisele Bündchen declarou que vota em Marina", comemorou presidenciável.
Disposto a fazer maratona em rádios e tevês, nos próximos nove dias, Simon destacou a biografia "realmente emocionante" da colega de Senado e se recusou a aceitar um desfecho sumário, com a vitória de Dilma Rousseff (PT). "Não podemos decidir a eleição no primeiro turno, com todas essas crises, esse diz-que-diz. Precisamos de segundo turno, com dez minutos para cada candidato", disse o líder gaúcho, que deseja o mesmo para seu Estado.
Simon ressaltou que não fala em nome do candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, José Fogaça. Apenas representa a si mesmo: "Estou falando como Pedro Simon". Ele critica as manchetes de jornais que antecipam a vitória de Dilma. "Em todas as pesquisas, metade diz que não tem ainda candidato... Espero a Dilma e a Marina no segundo turno", apostou. "Serra foi caindo, caindo, caindo...".
Animada com as declarações de voto da modelo Gisele e do franciscano Simon, Marina avaliou que seu eleitorado 'não caiu nos velhos rótulos de esquerda e de direita". "Não podemos, em razão dos acertos, ter uma atitude complacente com os erros. Meu projeto é o segundo turno viável", apontou Marina.
Ao final do encontro, às 16h, Simon gravou um depoimento para o programa de TV da candidata. "Pedro, eu vou ter que ir correndo... Agora é Curitiba. A onda verde está em toda parte. Já passamos Serra no Rio, em Salvador, no Distrito Federal", Marina vibrou. Para não sobrar interrogação sobre seu embarque na onda marineira, Simon testemunhou: "Somos amigos da vida inteira".

Charges..., dispensa explicações...,



Lembram? Continuam lendo?

60 anos de Recruta Zero
 50  60 anos de preguiça e insubmissão. Antes de M.A.S.H. Antes de Johnny Vai à Guerra. Antes de qualquer filme sobre Vietnã. Antes de Munro.
(Interessante como o texto se contradiz; afirma que Zero nunca foi uma tira de vanguarda para, logo em seguida, citar exemplos de atritos causados por estar fora da média. Exatamente por não se ater a modismos, que deixaram irrevogavelmente datadas tiras como Dilbert e Doonesbury, é que o Recruta Zero acabou se impondo a eles, inclusive, muitas vezes, antecipando tendências, como a sua própria premissa, ainda em tempos de patriotismo e muito antes do antimilitarismo virar bandeira – vide parágrafo anterior.)
Estão sorteando uma tira original, e você pode ajudar a escolher as melhores de todos os tempos. A minha favorita é aquela em que um general visitante pergunta qual era o esporte favorito dos soldados, e diante da resposta — “correr atrás de mulheres” –, replica se aquilo não sujava a imagem do quartel. A resposta: “esse vem em segundo”.
nacaradogol.apostos.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lógico que vai ter segundo turno, tomara que seja entre Serra e Marina...,

O ideal prá matar de vez seria um segundo turno entre Serra e Marina..., Imagine..., suicídio coletivo da "companherada"...,


A boa notícia nada tem de surpreendente

Vou passar a quinta-feira longe da coluna, mas atento ao que está acontecendo neste espaço e no Brasil. Como só estarei de volta ao ar à noite, segue a essência do que penso sobre os acontecimentos das últimas horas: a notícia de que vai crescendo a possibilidade do segundo turno na eleição presidencial é muito boa para os democratas, mas nada tem de surpreendente.
Sempre duvidei dos resultados das pesquisas. Nunca perdi muito tempo com índices pescados a milhares de léguas do dia da eleição. Sempre achei que na reta final as curvas seriam, como direi?, corrigidas. Também vivo repetindo que Dilma Rousseff é a adversária que todo concorrente pede a Deus. A oposição que luta na internet tem feito o possível para que o eleitorado enxergue a evidência: a Doutora em Nada é mais que uma candidata de quinta, é um perigo de bom tamanho. Faltava a oposição partidária acordar.
Tomara que tenha acordado a tempo para a obviedade reiterada a cada meio minuto: os governistas precisam ser empurrados para o combate na frente moral. Nessa, eles não têm chances. É por saberem disso que andam tão visivelmente desesperados há tantos dias. Todos sabem que não é possível esconder por muitos dias mais o palanque atulhado de stalinistas farofeiros, órfãos de Marcos Valério, guerrilheiros genoínos, oligarcas cleptomaníacos, sessentonas que fazem qualquer negócio para aparentarem algumas horas a menos, pelegos que cobram por minuto, blogueiros estatizados, jornalistas sem jornal, milicianos de hospício e todas as demais categorias de sócio do imenso clube dos cafajestes.
Eles sabem o que acontecerá se houver segundo turno.

O Brasil não é do PT

TODA A ESTUPIDEZ DA ESCUMALHA RAMPEIRA DO PT

Ato de 'jornalistas' defendendo censura à imprensa
Repito: o Brasil é o único país do mundo em que entidade de classe de jornalistas promove um ato em favor da censura à imprensa. Esse grupo que vocês estão vendo nesta foto que está no site G1 não são verdadeiros jornalistas, mas um bando de bate-paus dos ditos moviments sociais. Os sindicatos de jornalistas, e eu lhes digo isso porque também sou jornalista, estão todos aparelhados pelo PT via CUT. Suas diretorias são todas, indistintamente, ocupadas por pelegos da CUT que não conseguem escrever um texto jornalístico e a maioria nunca pisou numa redação.
É uma coisa lastimável. Uma coisa que cobre de vergonha todos os profissionais sérios que trabalham arduamdente nas redações para fazer chegar ao público as notícias. Esses bate-paus que praguejaram hoje contra a liberdade de imprensa nem sequer sabem escrever e nem conseguem manter um blog atualizado diariamente e com conteúdo capaz de atrair algum leitor.
E a desgraça é que pretendem falar em nome da classe dos jornalistas. E quando falam não é para defender a liberdade de imprensa, mas para condená-la, para exigir a censura. Defendem o democratismo e não a democracia. O democratismo é caracterizado pelo assembleísmo que atomiza o sujeito em proveito da corriola pelega que domina as centrais sindicais. A corriola que propõe o coletivismo alheio para gozar a sua individualidade.
Bando de bobalhões, estúpidos e cretinos desprovidos da mínima inteligência. Acéfalos crônicos, ridículos e, sobretudo, coveiros da democracia.
Chego a conclusão que não há mais palavras capazes de qualificar o que vem acontecendo no Brasil, cuja democracia vem sendo pisoteada por esse comunismo botocudo idiota porém insidioso e perigoso que o PT vem cevando há quase trinta anos.
Fossem apenas eles nos seus aparelhos sindicais com seus festins esquerdistas, vá lá. Mas esse turbilhão de estupidez ultrapassa os umbrais do peleguismo que campeia nesses ditos movimentos sociais e alcança profissionais de renome que atuam na grande imprensa nacional e que são partícipes desse banquete de abutres. 
É por isso que repito o que afirmei na tarde desta quinta-feira na durante minha participação na Redemobiliza: esta eleição é a mais importante já realizada na história do Brasil, porquanto os brasileiros decidirão se querem a democracia e a liberdade ou se fecham os olhos e se prostituem por 30 dinheiros vendendo a sua liberdade, imolando-a no altar da sacanagem dessa escumalha rampeira e vigarista.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Nunca ficou tão evidente o significado do Bolsa Família

O jornal O Estado de São Paulo informa na edição de hoje que empresa que emprega o filho de Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, Claudio Martins, ganhou suspeitíssimo contrato de R$ 6 milhões na Empresa Brasileira de Comunicações - EBC, conhecida no meio jornalístico por TV Traço, por causa dos índices nulos de audiência. Nepotismo e corrupção de mãos dadas. Por isso Franklin Martins lidera o esforço governamental contra a liberdade de imprensa. É preciso tirar o PT da Presidência da República, em nome da moralidade pública.
Segue meu comentário em vídeo:

Eles avisaram o que iriam fazer...,


Os roedores da bandeira estão no poder

Enquanto a campanha presidencial de 2002 não começava, o PT tratou de reforçar a falácia que o promovia a detentor do monopólio da ética com um comercial produzido pelo marqueteiro Duda Mendonça. Veiculado insistentemente na TV, o vídeo em que ratos roem a bandeira brasileira foi considerado um exemplo de propaganda eleitoral eficaz. Depois do mensalão, transformou-se num caso exemplar de propaganda enganosa e em outra prova material do estelionato político consumado há oito anos.
Depois de Erenice Guerra, a oposição deveria divulgar a peça publicitária no horário eleitoral sem mencionar o nome de quem a encomendou. O Brasil inteiro vai saber associar os bichos às pessoas, Lula vai berrar no palanque que, com inveja do sucesso do metalúrgico que virou presidente sem estudar,  FHC resolveu compará-lo a um roedor. Dilma Rousseff vai gaguejar que o adversário agora usa factoides para baixar o nível da campanha. O PT vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral que proíba a exibição da ignomínia. E Duda Mendonça vai ficar com fama de vidente: em 2002, adivinhou como estaria o Brasil no fim de 2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Manifesto em Defesa da Democracia

Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil,  inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável  que militantes  partidários  tenham convertido  órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em  valorizar a honestidade.
É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para  ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.