quinta-feira, 31 de março de 2011

Viva o Brasil!

Zoo...,


Dez maravilhas da fauna do Planalto (1)

Ideli Salvatti não sabe colocar uma isca no anzol e imagina que samburá é um tipo de peixe. Virou ministra da Pesca para convalescer num empregão federal da surra sofrida nas urnas de Santa Catarina.
Aloízio Mercadante só domina a ciência da sabujice e seus conhecimentos tecnológicos são insuficientes para operar o twitter sem ajuda. Virou ministro da Ciência e Tecnologia por ter derrapado na candidatura reincidente ao governo de São Paulo.
Garibaldi Alves jamais estacionou numa fila do INSS e enxerga no Ministério da Previdência Social um abacaxi. Foi alojado no primeiro escalão para não atrapalhar a permanência de José Sarney no comando do Senado.
Edison Lobão não sabe a diferença entre uma tomada e um fusível, acha que raio provoca apagão e só viu as usinas de Angra a bordo de uma lancha. Oficialmente, o ministro de Minas e Energia é um senador maranhense que já foi governador. Na prática, quem está homiziado no gabinete controlado por José Sarney é Magro Velho, comparsa de Madre Superiora.
Fernando Pimentel nunca administrou uma empresa privada e só circulou por estabelecimentos comerciais como freguês. Ex-prefeito de Belo Horizonte, virou ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para não ficar deprimido com o fracasso da candidatura a senador.
Fernando Haddad liderou duas tentativas de assassinato do Enem. Vai continuar no Ministério da Educação até aprender como se mata uma boa ideia.
Miriam Belchior aprendeu na Casa Civil, incumbida de administrar o PAC, como se faz para atrasar simultaneamente todas as obras do governo federal. Foi presenteada com o Ministério do Planejamento porque a viúva de Celso Daniel merece muita atenção.
Orlando Silva bateu o recorde panamericano de salto no orçamento nos Jogos de 2007. Continua no Ministério do Esporte para melhorar a marca na Copa do Mundo e garantir para o Brasil a medalha de ouro na Olímpiada de 2016.
Pedro Novais só conhece o circuito turístico dos motéis do Maranhão. Aos 80 anos, foi instalado por José Sarney no Ministério do Turismo para garantir que a República Dominicana continue recebendo a cada ano o dobro do número de estrangeiros que visitam o Brasil.
Alfredo Nascimento quase exterminou a malha rodoviária federal quando foi ministro dos Transportes de Lula. Derrotado na eleição para o governo do Amazonas, voltou ao cargo para liquidar o que sobrou.
Governar é escolher, sabe-se desde sempre. Essas 10 maravilhas da fauna do Planalto prestam serviços à nação por escolha de Dilma Rousseff, que logo estará cercada por 40 espantos. Todos serão expostos à visitação pública nos próximos posts.
A oposição oficial diz estar à caça de temas e argumentos para  fazer oposição. Pode começar pelo pior ministério da história da República.

terça-feira, 29 de março de 2011

Estamos protegidos?


A imagem da boçalidade

Sem notar que era observado pelo fotógrafo Pedro Kirilos, da agência O Globo, um policial alvejou com um spray de pimenta a criança que acompanhava a família numa manifestação de moradores do Morro do Bumba, em Niterói. Há quase um ano, quando mais de 100 brasileiros morreram depois do desabamento de centenas de barracos erguidos sobre um terreno que abrigara um lixão, a prefeitura prometeu socorrer os sobreviventes com o aluguel social. Como a promessa não foi cumprida, resolveram cobrá-la publicamente. A resposta foi a ação policial. E o spray de pimenta.
Augusto Nunes

A ganância vai acabar matando a galinha...,

segunda-feira, 28 de março de 2011

Para quem vê as coisas como as coisas são, Erenice Guerra é uma militante do PT que, homiziada na cúpula do ministério mais importante da República, tratou de ganhar dinheiro sujo como gerente e coiteira da quadrilha formada por parentes. Ponto. Se fosse personagem de algum seriado policial da TV americana, já teria ouvido há muito tempo a leitura dos seus direitos pelo detetive que escalado para algemá-la pelas costas. Como Erenice existe no Brasil, aguarda em sossego a condenação à liberdade em última instância.
Enquanto contempla entre bocejos o ritual das sindicâncias de araque e das investigações simuladas, exerce o direito de ir e vir para circular por Brasília com a pose de quem foi convidada até para a confraternização de fim de governo dos ministros de Lula, até para a festa de posse de Dilma Rousseff. Talvez fosse mais discreta se o prontuário só registrasse o que fez em parceria com a família. Esbanja arrogância por confiar na força que vem das patifarias cometidas em parceria com Dilma Rousseff.
Em fevereiro de 2008, para desviar do Planalto os holofotes que iluminavam a farra dos cartões corporativos, o presidente Lula encomendou a Dilma um dossiê que transformasse Fernando Henrique e Ruth Cardoso no mais perdulário dos casais. A chefe da Casa Civil repassou o serviço à companheira que acumulava as funções de braço direito, melhor amiga e confidente. Pilhada em flagrante, Dilma negou a maternidade da sordidez. Se não for tratada com a devida gentileza, Erenice pode ser induzida a contar o que sabe. Ela tem temperamento esquentado, dizem os amigos.
Em outubro de 2008, a superassessora foi encarregada por Dilma de agendar uma conversa reservada com Lina Vieira, secretária da Receita Federal.  Em agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina revelou que durante o encontro, ocorrido em 9 de outubro, foi pressionada para “agilizar” a auditoria em curso nas empresas da família Sarney. Tradução: convinha esquecer o caso. Como fez de conta que não entendeu a ordem de Dilma, foi demitida por honestidade. Dilma jurou que a conversa não houve.
Em mais de um depoimento, sem incorrer em qualquer contradição, Lina reproduziu o diálogo de alta voltagem, descreveu a cena do crime, até detalhou o figurino usado pela protetora de Fernando Sarney. Dilma continuou agarrada ao desmentido. Se lhe forem negadas as mesuras e atenções que tem recebido, Erenice pode sucumbir à tentação de contar o que sabe. Como no caso do dossiê contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma não resistiria à profusão de detalhes armazenados na memória da comparsa. E o país saberia que é governado por uma serial killer da verdade.
Esses cadáveres no armário comum transformaram Dilma Rousseff e Erenice Guerra em xifópagas morais. Não há como separá-las sem ameaçar a sobrevivência das duas. Se Erenice for decapitada, a  cabeça de Dilma poderá ser servida na bandeja seguinte. Proibida de afastar-se da cúmplice, instada a prorrogar por quatro anos a impunidade dos corruptos de estimação, a presidente terá de prosseguir a obra mais repulsiva de Lula: o esforço pela revogação definitiva da ética na política.
Por Augusto Nunes

quinta-feira, 24 de março de 2011

Obama e o carnaval

Barack Obama lamentou ter chegado ao Rio de Janeiro depois do carnaval. Não seja por isso. Não há nada mais carnavalesco do que a sua chegada.

No grande coquetel de espuma e purpurina de que é feita a diplomacia internacional, uma alegoria se destaca na visita do presidente americano: a discussão sobre uma vaga para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
É mesmo um tema crucial. Com essa vaga, os brasileiros finalmente mostrarão ao mundo quem são.
E quem são? São os bons e velhos pedintes, especialistas na arte de se candidatar a uma boquinha aqui e acolá. De preferência, aquelas que não exigem currículo do candidato.
Nos coloquemos no lugar dos atuais membros do Conselho de Segurança, diante da questão de abrir uma vaga para o Brasil. Quais são as credenciais do candidato a integrar o clube dos que arbitram os conflitos do mundo?
São credenciais fortes. De saída, o Brasil é o país que apóia o programa nuclear clandestino do Irã, e se tornou aliado político do tarado radioativo de lá. Como se sabe, a radioatividade está na moda. Ponto para nós.
Também é o Brasil aquele que, nos últimos anos, andou de mãos dadas para cima e para baixo com Muammar Kadafi – o nome que mais inspira segurança ao mundo no momento. Mais uma credencial eloqüente.
Foi o Brasil que se meteu em Honduras, fazendo da sua embaixada um spa para o presidente deposto e seus amigos tocarem violão e sonharem com Che Guevara, enquanto jogavam pedras nos passantes. Foi a intervenção diplomática mais inócua da história, mas fez a alegria do coronel Hugo Chávez, outro símbolo do pacifismo tarja preta.
É também o Brasil, e seu governo popular, o principal fiador latino-americano do regime de Fidel Castro.
Como se vê, Obama e o Conselho de Segurança da ONU têm todos os motivos para abrir uma vaga ao Brasil. A paz mundial não pode esperar mais um minuto por esse novo árbitro altamente qualificado.
E o Brasil? Por que quer tanto essa vaga? De onde vem tal convicção de que precisamos definitivamente figurar nesse fórum de potências militares, participando de suas decisões bissextas e eventualmente inúteis?
Não se sabe ao certo. Alguém deve ter soprado à diplomacia brasileira que o jetom é gordo.
Além do habitual chororô pró-forma sobre barreiras comerciais, e da inevitável macumba para turista, a recepção a Barack Obama serviu para se escrever mais um capítulo dessa novela surrealista do Conselho de Segurança.
O presidente americano nem precisou escutar o batuque para sair com a certeza: este é o país do carnaval.
Por Guilerme Fiúza

Os 40 do mensalão e o ministério dos 40

Composto por 37 ministros de Estado e chefes de secretarias especiais com status de ministro, o mamute federal acaba de engordar mais algumas arrobas. Neste fim de semana, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação da Secretaria Especial de Aviação Civil. O comandante da inutilidade burocrática, ainda não escolhido oficialmente, será  o 38° ministro. E há mais dois a caminho.
O governo americano, por exemplo, funciona muito bem com 15 secretarias de Estado. Na China, onde os tentáculos do polvo estatal alcançam até o botequim da esquina, os ministérios são 27. O Brasil tem o mais obeso primeiro escalão do planeta, mas Dilma acha que é pouco. Além do pai-da-pátria que vai administrar o tráfego aéreo, decidiu que o time bisonho precisa de um ministro das Pequenas e Médias Empresas e um chefe (com status de ministro) da Secretaria Especial de Irrigação. Ambos entrarão em campo até junho.
Como entender uma presidente que, enquanto promete cortar R$ 50 bilhões do Orçamento, aumenta a gastança com invencionices perdulárias? Por que não encarrega o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio de cuidar das pequenas e médias empresas? Por que não deixa a Aviação Civil por conta de um Ministério dos Transportes que funcione? Por que não inclui a irrigação entre as atribuições do Ministério da Agricultura?
Além da necessidade de arranjar emprego para sócios insaciáveis, a explicação talvez esteja no número cabalístico. A maior (e mais voraz) das quadrilhas federais, desbaratada em junho de 2005, juntou os 40 do mensalão. Em junho deste ano, o maior (e pior) dos ministérios da história republicana terá chegado a 40 integrantes. No Brasil que Lula inventou e Dilma preside, o bando ideal tem esse tamanho porque 40 é muito mais que uma cifra. É cicatriz, estigma, marca de nascença e destino.
Por Augusto Nunes

O Ficha Limpa, Platão e Sócrates

É claro que muitos se dirão frustrados com a eventual não-aplicação da lei do Ficha Limpa já em 2010. Para desaire de alguns, entendo que a sua inconstitucionalidade não está apenas na violação do princípio da anterioridade — não se muda o processo eleitoral menos de um ano antes do pleito —; está também no desrespeito ao princípio da presunção de inocência.
Vale a pena violar a Constituição para se fazer “justiça episódica”, ainda que movida por uma aspiração justa?
Sempre que alguém aplaudir uma aplicação de exceção da lei,  estará pondo uma corda no próprio pescoço. A própria imprensa, cegada, na sua maioria, pelo desejo de pegar alguns larápios — desejo que pode ser bom e honesto, mas que não tem o direito de ser burro —, está brincando com fogo. Há muita gente que odeia a liberdade de expressão, por exemplo. Os projetos para “controlar a mídia” estão por aí. Assembléias Legislativas, inspiradas na Confecom de Franklin Martins, já começam a votar os seus próprios códigos particulares. ATENÇÃO, SENHORES COMANDANTES DE JORNAIS, TVs, REVISTAS, PORTAIS E AFINS: a Constituição, com clareza inquestionável, assegura a liberdade de expressão - com igual  clareza, garante a presunção da inocência.
Nada impede que, em nome da voz rouca das ruas, de “milhões” de assinaturas, do “desejo coletivo” e outras demagogias, atalhos sejam encontrados para impor formas veladas de censura. Ou alguém é inocente a ponto de achar que a lei que é desrespeitada para “pegar Jader Barbalho” restará inteira para proteger a imprensa, por exemplo?
A questão é antiqüíssima. Está em “Críton - Ou do Dever“, um dos Diálogos, de Platão. Críton tenta convencer Sócrates a deixar a cidade, a fugir - ou vai morrer, uma vez que já foi condenado. E se dispõe a financiar a fuga. Os dois têm, então, um diálogo sobre o dever, a justiça e a “vontade do povo”. Reproduzo trechos, na tradução de Márcio Pugliesi e Edson Bini. E, bem, recomendo Sócrates e Platão para alguns ministros do Supremo.  Volto para encerrar.
*
(SÓCRATES) - se, ao seguir a opinião dos ignorantes, destruíssemos aquilo que apenas por um regime saudável se conserva e que pelo mau regime se destrói, poderemos viver depois da destruição do primeiro? E, diga-me, não é este nosso corpo?
(CRÍTON) - Sem dúvida, nosso corpo.
(SÓCRATES) - E podemos viver com um corpo corrompido ou destruído?
(CRÍTON)   - Seguramente, não.
(SÓCRATES) - E poderemos viver depois da corrupção daquilo que apenas pela justiça vive em nós e do que a injustiça destrói? (…)
(CRÍTON)  - De modo algum.
(SÓCRATES) - E, não é a mais preciosa?
(CRÍTON) - Muito mais.
(SÓCRATES) - Portanto, querido Críton, não devemos nos preocupar com aquilo que o povo venha a dizer, mas sim pelo que venha a dizer o único que conhece o justo e o injusto, e este único juiz é a verdade. Donde poderás concluir que estabeleceste princípios falsos quando disseste inicialmente que devíamos fazer caso da opinião do povo acerca do justo, o bom, o digno e seus opostos. Talvez se me diga: o povo pode fazer-nos morrer.
(CRÍTON)   - Dir-se-á assim, seguramente.
(…)
(SÓCRATES)  É correto que nunca se deve cometer injustiça? É lícito cometê-la em certas ocasiões? Ou é absolutamente certo que toda injustiça deva ser evitada como já concordamos há pouco? E todas essas opiniões, nas quais acordamos, dissiparam-se em tão pouco tempo e seria possível que em nossa idade, Críton, nossas mais sérias controvérsias tivessem sido como as das crianças sem que nos apercebêssemos? Ou devemos nos ater unicamente ao que dissemos, de que toda injustiça é vergonhosa e nociva para aquele que a comete, diga o que queira dizer a multidão, e resulte dela o bem ou o mal? Falaremos assim, ou não?
(CRÍTON)   - Assim.
(SÓCRATES) - Então, também não devemos cometer injustiça relativamente àqueles que no-la fazem ainda que este povo acredite que isto seja lícito, uma vez que concordas que isto não pode ser feito de modo algum.
(CRÍTON) - Assim me parece.
(SÓCRATES) - É ou não lícito fazer mal a uma pessoa?
(CRÍTON)  - Não é justo, Sócrates.
(SÓCRATES)   - É justo, como o vulgo acredita, pagar o mal com o mal?  Ou é injusto?
(CRÍTON) - É injusto.
(SÓCRATES) - É correto que entre fazer o mal e ser injusto não há diferença?
(CRÍTON) - Concordo.
(SÓCRATES) - Portanto, nunca se deve cometer injustiça nem pagar o mal com o mal, seja lá o que for que nos tiverem feito (…)
Voltei
Leiam o diálogo inteiro. Deve existir em vários sites por aí. Sócrates não foge. A passagem fundamental do trecho que reproduzo é esta: “se, ao seguir a opinião dos ignorantes, destruíssemos aquilo que apenas por um regime saudável se conserva e que pelo mau regime se destrói, poderemos viver depois da destruição do primeiro?”
O corpo de uma democracia são as leis, é o estado de direito. E nem mesmo para punir “os maus” se deve corrompê-lo com um mau regime, com uma má disciplina. Se as leis que temos não são suficientes ou eficientes para enfrentar os problemas dados, que sejam mudadas — coisa que o Supremo não pode fazer —, mas jamais aviltadas, ainda que com propósitos nobres.
O Supremo começa a ouvir mais o vulgo do que Sócrates e Platão
Por Reinaldo Azevedo

terça-feira, 22 de março de 2011

Nada contra a capoeira e suas origens. Tenho um filho que pratica com meu incentivo. Acho interessante, educativo, etc. e tal...., mas por favor, né? Concordo com o Reinaldo! Leiam:


Paranauê, paranauê, paraná…

Michelle, as filhas e Marin, a avó: nativos de pernas pro ar e uma baita animação
Michelle, as filhas e Marin, a avó: nativos de pernas pro ar e uma baita animação
Michelle Obama e filhas — a cara de tédio das meninas, às vezes, chegava a ser engraçada — devem imaginar que somos todos como os indianos de Glória Perez (no dia em que elas conhecerem os indianos de Glória Perez): quando não tinham o que fazer, saíam dançando… Assim somos nós, mas em outra arte: é só a gente ter uma folga, lá vem capoeira! As Obaminhas devem estar se perguntando: “Que tanto esses brasileiros ficam de ponta-cabeça e pernas pro ar?”
Como todos sabemos, a capoeira nos une histórica, artística, intelectual e moralmente, não é mesmo? É uma arte difundida nas ruas. Em tudo quanto é canto, rico ou pobre, na Rocinha (Rio) ou no Jardim Europa (SP), brasileiro não resiste àquele batuque e pimba! Tome as palmas da mão plantadas no chão e… pernas para o ar! A gente é assim mesmo!
Certa antropologia pretende que há nisso um atavismo, coisa lá da Mama África, né? Há quem esteja convicto de que Obama, um mestiço, sente nas veias os ecos do tambor!!! As coitadas foram submetidas não a uma, mas a duas sessões de capoeira — uma delas em presença do chefe da família.
Tio Rei já tem 49, o crânio um tanto prejudicado, vocês sabem (dizem os petralhas que o cérebro também), e teme ter uma vertigem em movimentos mais bruscos. Membros dianteiros no chão nem pensar! Tio Rei vai aprender a tocar tambor.
Abaixo, reproduzo o “Abadá da Capoeira”. Se for difícil decorar a letra, leitor, imprima e carregue sempre no bolso. Nunca se sabe quando você será instado a exibir ao “sagaz brichote” (Gregório de Matos) seu certificado de brasilidade. Eu já consegui memorizar um verso ao menos. Já canto “Oô, oô, oô oô oô” sem ler!!!
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía,
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Paranauê, (Coro), paranauê paraná
Paranauê, (Coro), paranauê paraná
Paranauê, (Coro), paranauê paraná
Paranauê, (Coro), paranauê paraná
(Coro)
Oô, oô, oô oô oô
Oô, oô, oô oô oô
(Coro)
Oô, oô, oô oô oô
Oô, oô, oô oô oô
Oiá iá iá ía
Foge o nêgo sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía,
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
Paranauê, paranauê paraná (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
(Coro)
Oô, oô, oô oô oô
Oô, oô, oô oô oô
(Coro)
Oô, oô, oô oô oô
Oô, oô, oô oô oô
(Coro)
Oô, oô, oô oô oô
Oô, oô, oô oô oô
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía,
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Foge o nego sinhá (Coro)
Oiá iá iá ía
Traz o nego sinhá (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
Paranauê, paranauê paraná (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
Paranauê, paranauê paraná (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
Paranauê, paranauê paraná (Coro)
Paranauê, paranauê paraná
Paranauê, paranauê paraná (Coro)
Post publicado às 20h37 de ontem
Por Reinaldo Azevedo