domingo, 31 de outubro de 2010

Interessante, espero que no Brasil também aconteça isso...,

Na China, Serra tem 81,4% dos votos; Dilma tem 18,6%

Leia Aqui:

Vale a pena ler, gente que faz a diferença, sabe o que diz.

''Quem vencer vai ter uma bomba nas mãos''

Para a historiadora, quem chegar ao Planalto recebe um Estado com alto endividamento,[br]dependente do mercado para se financiar, e carrega o peso de muitas alianças partidárias

Gabriel Manzano - O Estado de S.Paulo
O discurso acabou, os marqueteiros vão para casa e, a partir de amanhã, a vida como ela é cai sobre os ombros do vitorioso. Um de seus rostos é um Estado endividado, que não tem dinheiro para investir e precisa se entender com o mercado. O outro, um pacote de alianças e acordos políticos a cumprir, sem os quais não governará. "Por isso, não estou tão segura de que Dilma Rousseff ou José Serra estejam oferecendo modelos diferentes de Estado", adverte a historiadora e pesquisadora da PUC-Rio Maria Celina d"Araújo. "Há limites estruturais, por exemplo, para uma política mais estatizante. E quem vencer terá uma bomba na mão, a bomba do endividamento, do câmbio, dos aeroportos, da Previdência..."
Estudiosa atenta das instituições e do poder no Brasil, Maria Celina entende que o País "está passando por um processo de novas oligarquias, junto com antigas que parecem ressurgir, e o poder continua precisando delas para ter votos". Mas a sociedade brasileira "também tem uma vocação para gostar do Estado, uma certa estadolatria. Não suportaria um processo para valer de privatizações. É um dilema."
O governo Lula, que vai chegando ao fim, "está mais próximo de Fernando Henrique do que de Getúlio", afirma a autora, que escreveu cerca de 20 livros sobre os presidentes brasileiros. O antigo caudilho "mudou o modelo, implantou uma política trabalhista". Lula tomou outra direção: "Abandonou suas promessas fortes, as reformas trabalhista, sindical e previdenciária, ao legalizar as centrais sindicais." Quem mudou o modelo foi o governo FHC: "O Estado não podia mais ser desenvolvimentista, porque estava falido, e precisou ir se entender com o mercado."
Por tudo isso, avisa a pesquisadora, é preciso cuidado para se avaliar como o novo presidente vai governar. "Dilma está ligada a um amplo arco de alianças, da extrema direita à extrema esquerda, e sua autonomia não será tão grande. E o Serra também não é um tucano convencional, liberal, que privatiza."
Como é o Brasil que o eleito de hoje vai receber para governar?
Um país com instituições sólidas, regras democráticas. Isso é muito, se compararmos com nossos vizinhos. Mas há também problemas sérios, que não tiveram espaço na campanha. Por exemplo, o Brasil não tem melhorado em seus indicadores de corrupção - todos os dados mostram que continuamos num patamar lamentável. Da mesma forma, a desigualdade: houve uma ascensão social, mas persistem muitas diferenças, como as de gênero e de etnia. Somos uma sociedade em que o trabalho da mulher vale menos, a presença da mulher no Congresso é pífia, para não falar dos negros.
A eventual chegada de uma mulher ao Planalto teria um impacto diferente nisso?
Se Dilma chegar lá, acho que muda pouco. Ela é uma candidata indicada e apoiada por um homem. Não entrou na política por méritos pessoais. E ainda representa um projeto do "continuar fazendo" - é a mulher que obedece ao que foi planejado e implantado por um homem.
O marketing atrapalhou o debate dos assuntos sérios na campanha?
Não entendo de marketing político. Mas o que sei é que esse tipo de campanha está ficando anacrônico, repetitivo. São as mesmas receitas, os mesmos recursos gráficos, desde os tempos do Collor. Não se fala de questões fundamentais como câmbio, juros - o Serra até tentou, mas a coisa não evoluiu. E não se discute que temos uma bomba na mão, do endividamento, do câmbio, os aeroportos, a Infraero, a Previdência. Os candidatos não querem tocar nisso porque significa cortar gastos.
A desculpa é que o eleitorado não gosta de temas complexos, não entende...
Acho que culpar o eleitor por uma campanha rasteira é um desserviço à democracia. Criticam o eleitor de São Paulo porque o Tiririca foi eleito e nada dizem do partido que o indicou, das instituições que aprovam essas manobras. Ora, a campanha é rasteira porque os marqueteiros acham que tem de mexer com as emoções e não com fatos. E não é só aqui. Nos EUA, na disputa entre Obama e Hillary Clinton dentro do Partido Democrata, cada um partia para desconstruir a candidatura do outro. Cabe à mídia, aos acadêmicos, puxar para que as coisas não sejam assim. Tivemos na campanha um mantra sobre privatização, sobre Petrobrás, uma discussão cheirando a naftalina. Se as privatizações são um problema tão grave, porque o governo Lula, em oito anos, não desprivatizou nada?
A propósito, a senhora vê na eleição de hoje dois modelos de Estado disputando o poder?
Não estou tão segura de que sejam dois modelos. No caso da Dilma, há um modelo mais estatizante, o do PT, que é um programa de partido, mas se ela vencer vai levar consigo o peso dos acordos que fez, que vão da extrema direita à extrema esquerda. Sua autonomia de voo não será tão grande. E o Serra também não pode ser visto como um tucano convencional, liberal, ele considera o Estado um importante fator desenvolvimentista.
A sra. tem mencionado que há no Brasil uma certa estadolatria, mas que há ''limites estruturais'' para uma política mais estatizante. O que significa isso?
A gente tem limites estruturais porque não tem capacidade de investimento. A taxa de investimento do Estado brasileiro é muito baixa, ele depende da iniciativa privada. Eu gosto de citar uma história: já tivemos um presidente, o Juscelino, que inaugurou uma cidade! De uns 15 anos para cá, o presidente inaugura sala de espera de aeroporto. Não consegue mais fazer, sozinho, uma Itaipu. Arrecada-se demais, quase 40% do PIB, e gasta-se mais ainda. Investir fazendo manobras contábeis? Isso tem limite. Proclamam a criação de grandes coisas, mas é só gogó. A gente sabe que as privatizações feitas dificilmente serão revertidas, o governo não tem como recomprar as empresas, como mantê-las.
Há quem diga, também, que não há mais o que privatizar.
Se a gente tivesse uma sociedade que suportasse mesmo um processo de privatizações, e um partido que levasse isso à frente, haveria muito o que privatizar. Toda a saúde, toda a Previdência, como fez o Chile, por exemplo. Mas temos uma sociedade com vocação para gostar do Estado. Há, sim, uma estadolatria. E o projeto político tem de se adaptar ao que essa sociedade quer.
As antigas oligarquias estão sumindo? Existe um novo arranjo no poder, entre o Estado, as grandes corporações e as estruturas sindicais?
Acho que se pode dizer que estamos passando por um processo de novas oligarquias, uma nova oligarquização do País. Não vemos mais o coronelismo descarado da Primeira República, agora há uma certa convergência de empresários, banqueiros e sindicatos de trabalhadores em torno de projetos do governo. Mas é bom lembrar que há oligarquias também na oposição. Quanto aos empresários, leve-se em conta que eles são pragmáticos, o que querem é que tratem bem as suas empresas.
Isso é obra do presidente Lula?
Vale a capacidade do presidente, sim, para construir essa aliança. Mas isso é possível porque o Brasil vive um momento de expansão, de novos negócios, uma internacionalização de seu empresariado - um processo que começou nos anos 90. E, pelo lado dos trabalhadores, é por uma questão ideológica, o Lula faz uma política benéfica para os sindicatos. Mas as propostas fortes dele, de reforma sindical, trabalhista, foram abandonadas em 2004, quando ele legalizou as centrais sindicais. Não se toca mais nesse assunto e em troca de tudo os sindicatos não fazem mais contestações. Agora, esse amplo acordo funciona enquanto todo mundo estiver ganhando. Na hora em que uma parte se sentir lesada, isso acaba.
Getúlio Vargas fez, em seu tempo, uma grande arrumação política. Que comparação se pode fazer entre Lula e ele?
Acho que o governo Lula está mais próximo de Fernando Henrique do que de Getúlio. Este se marcou por inovações, uma política trabalhista, por inaugurar direitos - embora não inaugurasse todos. O Lula tem um vínculo, é parte disso, mas não criou uma legislação importante, um novo modelo de desenvolvimento. A gente continua patinando em juros altos. O Lula está mais próximo de FHC no sentido em que este marca o momento em que o Brasil mudou.
Mudou em que sentido?
Com FHC o governo brasileiro deixou de lado essa história de que o Estado podia ser desenvolvimentista. Não podia, estava falido. Inaugurou uma era econômica mais voltada para o mercado, agora tem de negociar com ele. O fato é que a Era Vargas, do ponto de vista da economia, acabou. Pode até renascer, mas por enquanto não renasceu.
O lulismo vai continuar sem Lula?
Isso é futurologia. Acho que o lulismo, para existir como fenômeno histórico, vai ter de esperar um pouco mais. Eu sei que o getulismo existe porque ele passou no teste do tempo, da história. Vamos ver a imagem e a popularidade de Lula fora do poder. O lulismo hoje é associado a transferência de renda, não a um conjunto de políticas sociais expressivas.
A senhora partilha do receio de que um eventual governo Dilma possa estimular práticas mais autoritárias?
No Brasil, algumas pessoas acreditam que o Estado é melhor que a sociedade. Isso é parte da plataforma da esquerda mais tradicional. Mas essa é uma opinião em meio a muitas outras. O que temos a nosso favor no Brasil de hoje é uma grande vitalidade da opinião publica. Instituições fortes que, apesar de tudo, em momentos mais críticos levantam a voz. 


sábado, 30 de outubro de 2010

Fim de festa. O queijo está acabando. Imitando e copiando. Esperavam o que?



O grande imitador

Fonte: Revista VEJA

Como se sabe, a forma mais sincera de elogio é a imitação. Uma pesquisa fotográfica mostra que, por esse prisma, Lula é um elogio itinerante ao ditador Fidel Castro, sucessor do ditador Fulgencio Batista em Cuba

Fidel Castro põe  um par de óculos escuros em 1999 e Lula também, dez anos depois. Fidel troca de lugar com fotógrafos em 2004. Lula repete a piada em 2009 - Fotomontagem: Robson Fernandjes/AE - Christophe Simon/AFP - Adalberto roque/AFP - Ed Ferreira/AE
Fidel Castro põe um par de óculos escuros em 1999 e Lula também, dez anos depois. Fidel troca de lugar com fotógrafos em 2004. Lula repete a piada em 2009 - Fotomontagem: Robson Fernandjes/AE - Christophe Simon/AFP - Adalberto roque/AFP - Ed Ferreira/AE (Fotomontagem)
Homem ou mulher, branquelo nórdico ou negro africano retinto, alto ou baixo, burro ou inteligente, gordo ou magro... O diretor de cinema Otto Preminger (1905-1986), americano nascido na Áustria, achava as classificações das pessoas listadas acima imperfeitas e incompletas. Para ele, no fundo, só existem pessoas de dois tipos: as que nasceram para estar diante das câmeras e as destinadas a ficar atrás delas. Lula e Fidel Castro são, sem dúvida, seres humanos do primeiro tipo na estrita divisão feita por Otto Preminger. O diretor de Laura, Anatomia de um Crime e O Cardeal prezava igualmente outra maneira de classificar os atores talentosos: há os que lapidam suas qualidades inatas por meio da imitação de outros melhores do que eles e os que escorregam pela vida e pela carreira impulsionados apenas pelos dons trazidos do berço. Lula e Fidel figuram também na primeira categoria de atores da tabela Preminger.
A imitação dos mestres é um método conhecido e aprovado para abrir um atalho na caminhada evolutiva em qualquer carreira. Cícero e Quintiliano, mestres romanos da oratória clássica, discordavam sobre muitos aspectos da retórica, mas estavam de acordo no aconselhamento a seus discípulos sobre a importância de começar pela imitação, deixando para desenvolver estilo próprio mais tarde, depois de firmada sua reputação. Deveria copiar-se principalmente o actio, ou seja, a entonação, o gestual, as expressões faciais, a linguagem corporal. Eles, muito mais do que as palavras, são, na visão dos mestres, os verdadeiros elementos da persuasão. Atores e políticos devem abusar deles para magnetizar as plateias.
Fotomontagem
Castro antes e Lula depois. Enfatizar a fala com um dos indicadores em riste é natural. Usar os dois requer um modelo, e um certo treino - Fotomontagem: Sipa Press - Mauricio lima/AFP - Adalberto Roque/AFP - Roberto Stuckert Filho/Ag. Globo
Castro antes e Lula depois. Enfatizar a fala com um dos indicadores em riste é natural. Usar os dois requer um modelo, e um certo treino - Fotomontagem: Sipa Press - Mauricio lima/AFP - Adalberto Roque/AFP - Roberto Stuckert Filho/Ag. Globo

A aula magna da Universidade Roma Três a ser ministrada no próximo dia 10 de novembro versará sobre os elementos do discurso político. Informa o programa que o destaque será o papel dos gestos na comunicação e na persuasão. O professor não será Fidel Castro. Mas poderia ser. A escola italiana se junta a dezenas de outras na Europa e nos Estados Unidos que buscam descobrir se certas posturas corporais, gestos e expressões faciais específicas são comprovadamente eficientes no convencimento das audiências. Será possível provar cientificamente que determinadas entonações de voz ou trejeitos são inerentes aos oradores que pretendem não apenas argumentar mas convencer seus ouvintes? Será que o apelo à emoção e o gestual dramático superam sempre outras formas de expressão oral mais racionais e contidas? Pode-se aprender a ser carismático em um palanque ou no palco apenas repetindo gestos de oradores comprovadamente carismáticos? Esses estudos estão apenas no começo, mas são fascinantes.      
Talvez os estudiosos possam chegar um dia a uma gramática corporal e facial que permita mesmo aos mais desajeitados oradores tornar-se perfeitos senhores do palco? Se a pessoa já tiver nascido para, na classificação de Preminger, viver diante das câmeras, é bastante provável que a resposta seja sim. O melhor caminho, desde os romanos, é a imitação de um ídolo. Fidel Castro é um dos ídolos de Lula. Foram tantas as visitas do brasileiro a Cuba, antes e depois de se tornar presidente, que ele deve ter mais horas de assistência de discursos de Fidel (os curtos são de três horas e os longos podem passar de dez) do que de qualquer outro político brasileiro ou internacional. Consciente ou inconscientemente, Lula assimilou o estilo de Fidel Castro. O mestre é mais culto e mais carismático do que o pupilo brasileiro — mas Lula já ganha de Hugo Chávez, outro notório imitador do cubano.  
Estas páginas foram ilustradas com gestos de Lula claramente copiados de Fidel Castro. Alguns deles não são privativos do mestre cubano e do aluno brasileiro. É o caso do gesto de apontar o indicador para um chefe de estado estrangeiro. Quando presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton não perdia uma chance de usar o truque. Fidel e Lula idem. Na maioria das vezes, estão simplesmente apontando a um visitante ilustre o lugar reservado a ele pelo cerimonial. Nas fotos, porém, o gesto dá a impressão de que quem aponta o dedo é o “mandatário alfa”, aquele que está no comando da situação, indicando caminhos a um colega desorientado ou sem muita convicção.
Fotomontagem
O mandamento corporal de Fidel: diante de um mandatário estrangeiro, aponte-lhe o dedo. As fotos vão mostrá-lo no comando da situação. Castro em 1998 e Lula em 2007- Fotomontagem: Zoraida Diaz/Reuters - Sergio Moraes/Reuters
O mandamento corporal de Fidel: diante de um mandatário estrangeiro, aponte-lhe o dedo. As fotos vão mostrá-lo no comando da situação. Castro em 1998 e Lula em 2007- Fotomontagem: Zoraida Diaz/Reuters - Sergio Moraes/Reuters

Monoglota, Lula se beneficia bastante de um truque de Fidel Castro — o de falar sempre mais do que o interlocutor, de forma que nas fotos ele pareça estar ensinando ao colega alguma coisa. No caso de Lula, a mágica da “boca aberta, pois a foto não tem som”, é ainda mais eficiente. Com frequência Lula aparece nas fotos oficiais falando com a maior tranquilidade a interlocutores russos, alemães, árabes, israelenses, africanos, como se dominasse o idioma deles. Fidel Castro fez desse um jogo de cena clássico de seu arsenal, pois, mesmo dependendo vitalmente das doações anuais bilionárias dos soviéticos para sua ilha não soçobrar, aparecia nas fotos como se ensinasse alguma coisa aos velhinhos do Kremlin.
A fronteira entre a eficiência e o grotesco é tênue nas traquinagens de Fidel aprendidas por Lula. O patrono desse teatralismo de palanque é Adolf Hitler, que, por sua vez, aprendeu tudo com um comediante de Munique, Ferdl Weiss. Os cubanos chamam Castro de “El comediante en jefe”.
Fotomontagem
Adolf Hitler, líder nazista que chegou  a ter 90% de aprovação nas pesquisas, aprendeu a gesticular com um comediante de Munique. Heinrich Hoffmann, seu fotógrafo particular, fez uma sensacional sequência de fotos do chefe ensaiando e as publicou em livro em 1939. Charles Chaplin estudou essas fotos para compor sua paródia de Hitler no inesquecível filme O Grande Ditador, de 1940 - Fotomontagem: AKG/Latin Stock - AFP
Adolf Hitler, líder nazista que chegou a ter 90% de aprovação nas pesquisas, aprendeu a gesticular com um comediante de Munique. Heinrich Hoffmann, seu fotógrafo particular, fez uma sensacional sequência de fotos do chefe ensaiando e as publicou em livro em 1939. Charles Chaplin estudou essas fotos para compor sua paródia de Hitler no inesquecível filme O Grande Ditador, de 1940 - Fotomontagem: AKG/Latin Stock - AFP
Que parem de usurpar a autoridade de Nosso Senhor para fazer o que Ele condena e abomina. Que parem de ludibriar o povo brasileiro, vendendo-lhe como católica, seguindo o exemplo dos heresiarcas de todos os tempos, uma política que é anticatólica no mais alto grau.
Em discurso pronunciado ontem, quinta-feira, o Papa Bento XVI declarou que é estrita obrigação dos bispos combater abertamente quaisquer projetos políticos que promovam a descriminalização do aborto (v.http://www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente/conteudo.phtml? tl=1&id=1062052&tit=Bento-XVI-defende-acao-politica-da-Igreja-contra-o-aborto).
O pronunciamento, voltado diretamente aos bispos do Nordeste, reconhecida base eleitoral de Dilma Rousseff, deixa claro quais são os verdadeiros bispos, cumpridores de suas obrigações, e quais são os falsificadores, os traidores, os vendidos.
O PT teve o cinismo de mandar prender os distribuidores de um panfleto anti-abortista da Regional Sul I da CNBB, sob a alegação de que era "falso". Pois bem, não só a Regional Sul I provou a autenticidade do documento, como agora o Papa Bento XVI confirma que seu conteúdo reflete estritamente a doutrina da Igreja, a obrigação dos bispos, o dever dos fiéis.

A íntegra AQUI:
"OS POLÍTICOS E AS FRALDASDEVEM SER MUDADOS FREQUENTEMENTE E PELA MESMA RAZÃO" Éça de Queirós

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"dilma" não gosta de São Paulo, decididamente.

5 MINUTOS PARA DECIDIR SEU VOTO

BR45IL!!!

5 MINUTOS PARA DECIDIR SEU VOTO

BR45IL!!!

MERCADO TEM PROJEÇÕES GRÁFICAS MOSTRANDO VITÓRIA DE SERRA


O mercado financeiro está distribuindo uma série de gráficos preparados por um macroeconomista do Banco Mundial, todos mostrando a vitória de José Serra (PSDB) sobre Dilma Rousseff (PT) em 31 de outubro próximo.

As projeções usadas nos gráficos levam em conta os mais recentes números do Ibope.

Não é à toa que bancos e corretoras estão montando posições nos mercados futuros de juros já levando em conta a posse de Serra em janeiro de 2011.

Veja os gráficos abaixo:



quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Alguma coincidência com os dias atuais? Pessoas que fizeram, fazem e sempre farão a diferença. Boa leitura!. Boa mesmo!

Monteiro Lobato e a origem de Jeca Tatu
Por: Ana Palma
Prolongamento das campanhas sanitárias, as expedições científicas do Instituto Oswaldo Cruz, no início do século 20, permitiram um maior conhecimento das moléstias que assolavam o país e possibilitaram a ocupação e a integração do interior brasileiro. O Brasil é um país doente, diziam os pesquisadores de Manguinhos. E provavam. O retrato sem retoques da miséria, da desnutrição e das moléstias de nosso povo vinha jogar por terra o idealismo romântico de nossos intelectuais, influenciando o movimento realista que surgia.
Essa influência se fez sentir em maior grau em Monteiro Lobato. Seu contato com as pesquisas de Manguinhos, principalmente os trabalhos de Belisário Pena e Arthur Neiva, levaram o criador de Emília a alterar completamente a concepção de um de seus famosos personagens, o Jeca Tatu, e engajar-se numa campanha pelo saneamento do país.
 "O Jeca não é assim: está assim"
Jovem promotor mal remunerado, Monteiro Lobato resolveu tornar-se fazendeiro ao herdar terras de seu avô. Em fins de 1941, uma seca terrível assolava a região. O problema era agravado pelas queimadas; Lobato, indignado, descobriu que não podia punir os incendiários, "pois eleitor da roça, naqueles tempos, em paga da fidelidade partidária, gozava do direito de queimar o mato próprio e o alheio." Escreveu então uma carta de protesto ao jornal O Estado de S. Paulo. Tal era a qualidade do texto que o jornal decidiu publicá-lo com destaque, sob o título A velha praga.
"Este funesto parasita da terra é o CABOCLO, espécie de homem baldio, seminômade, inadaptável à civilização..."
Foi pouca a repercussão do primeiro artigo, mas Lobato, apaixonado pelo tema, voltou a abordá-lo em um segundo texto, Urupês, publicado a 23 de dezembro do mesmo ano. Foi esse texto que transformou o fazendeiro improvisado no escritor e polemista de renome nacional.
Com enorme virulência, Lobato atacou o "indianismo balsâmico" de José de Alencar, Gonçalves Dias, Fagundes Varela, agora travestido em "caboclismo". E comparou o caboclo ao "sombrio urupê de pau podre a modorrar silencioso no recesso das grotas". Surgia o Jeca Tatu, nome que se generalizou no país todo como sinônimo de caipira, homem do interior.
A repercussão foi grande e atingiu nível nacional, quando Lobato, já bastante conhecido, decidiu, em 1918, reunir seus artigos num livro, também intitulado Urupês. 
As três primeiras edições esgotaram-se rapidamente. Os jornais alimentaram a polêmica. Os saudosistas se indignaram: afinal, o caboclo era o "Ai-Jesus nacional", o queridinho do país. Mas veio a suprema consagração. Rui Barbosa, que jamais citara qualquer autor vivo, referiu-se a Jeca Tatu, "símbolo de preguiça e fatalismo, de sonolência e imprevisão, de esterilidade e tristeza, de subserviência e embotamento" num discurso no Teatro Lírico.
"Um país com dois terços de seu povo ocupados em pôr ovos alheios".
Mas a convivência com Arthur Neiva, Belisário Pena e outros pesquisadores e a leitura do livro de Pena, O saneamento do Brasil, já haviam levado Lobato a rever totalmente sua concepção de caboclo. E no prefácio à quarta edição de Urupês, ainda em 1918, penitenciou-se:
"Eu ignorava que eras assim, meu caro Jeca, por motivo de doenças tremendas. Está provado que tens no sangue e nas tripas todo um jardim zoológico da pior espécie. É essa bicharia cruel que te faz papudo, feio, molenga, inerte."
 Lobato não parou por aí. Indignado com a situação do país, lançou-se numa vigorosa campanha jornalística em favor do saneamento. Denunciou, sem medir as palavras, a realidade nacional: "O Brasil é o país mais rico do mundo, diz com entono o Pangloss indígena. Em parasitos hematófogos transmissores de moléstias letais - conclue Manguinhos." E apresentava as estatísticas: 17 milhões com ancilostomose, três milhões com Chagas, dez milhões com malária. "O véu foi levantado. O microscópio falou".
Investiu contra os falsos patriotas que o criticaram por expor nossa miséria. Associou a questão sanitária à economia do país. "Só a alta crescente do índice de saúde coletiva trará a solução do problema econômico... Não fazer isto é morrer na lenta asfixia da absorção estrangeira."

Criticou os bacharéis e políticos, a quem denominou com ironia de Triatoma bacalaureatus, atribuindo-lhes a situação caótica do Brasil. Censurou o descaso de nossas elites: "Legiões de criancinhas morrem como bichos de fome e verminose. Nós abrimos subscrições para restaurar bibliotecas belgas."
É impressionante a atualidade de algumas de suas críticas. Lobato denunciou fraudes nos produtos consumidos pela população. E ironizou os poucos recursos concedidos à saúde pública, lembrando que enquanto se gastava "123 mil contos no Teatro Municipal e 13 mil na exposição Pena" (100 anos da Abertura dos Portos), oferecia-se apenas mil a Belisário Pena.
"Sempre cabem 50 réis para cada duodeno afetado. Esta quantia, reduzida a timol, dá para matar pelo menos uma dúzia de ancilostomos dos três milheiros que, em média, cada doente traz consigo. Os 2.988 ancilostomos restantes ficarão aguardando verba."
E elogiava Manguinhos: "Só de lá que tem vindo e só de lá há de vir a verdade que salva e vence..."
A campanha de Lobato acabou forçando o governo a dar atenção ao problema sanitário. Criou-se uma campanha de saneamento em São Paulo, sob o comando de Arthur Neiva. O código sanitário foi remodelado, transformado em lei. E o escritor reúniu seus artigos sobre a questão no livro O problema vital.
Mas Lobato achava necessário não mobilizar apenas as elites, mas alertar e educar o povo, principal vítima da falta de saneamento. Escreveu então Jeca Tatu - a ressurreição. O conto, mais conhecido como Jeca Tatuzinho, serviu de inspiração para uma história em quadrinhos bastante popular, que foi divulgada em todo país através do Almanaque do Biotônico Fontoura: Jeca, considerado preguiçoso, bêbado e idiota por todos, descobria que sofria de amarelão. Tratava-se. E transformava-se em um fazendeiro rico.
"Quero mostrar a essa paulama quanto vale
um homem que tomou remédio de Nhá
Ciência, que usa botina cantadeira e não
bebe um só martelinho de aguardente."
Almanaque do Biotônico, 1935 (Ilustração: J.U.Campos)
                                          Almanaque do Biotônico, 1935 (Ilustração: J.U.Campos)
MONTEIRO LOBATO

Ruth Rocha, escritora, denuncia: o PT roubou a sua assinatura e botou na lista fake dos intelectuais que apóiam Dilma.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Minha Nossa Senhora, é o desastre total. Completamente sem rumo.


Os cinco melhores-piores momentos da candidata que a seita lulista engoliu

No Brasil, professores universitários reverenciam o Mestre que não sabe escrever, escritores se ajoelham no altar do São Jorge de bordel que não lê, um Chico Buarque faz dueto com um Netinho de Paula para animar o solo do Exterminador do Plural, jornalistas louvam o Gênio que os trata a pontapés. É compreensível que esses intelectuais e artistas do rebanho tenham engolido sem engasgos uma candidata que não lembra o nome do livro que acabou de ler, não diz coisa com coisa, assassina todos os erres finais dos verbos, espanca a verdade de meia em meia hora e frequenta com inquietante regularidade o noticiário político-policial.
O vídeo de 4:19 reúne os cinco melhores-piores momentos de Dilma Rousseff. Todos já deram as caras na coluna, mas é indispensável rever a obra em seu conjunto. Fruto do cruzamento da soberba com a ignorância, Lula ordenou aos brasileiros que elejam uma coisa dessas. Muitos milhões de homens sensatos disseram não. Os intectuais e artistas da seita companheira reincidiram no amém. Eles sabem o que fazem. O vídeo permitirá que as gerações que virão saibam o que eles fizeram.
Divirta-se com Dilma. E inquiete-se com o que pode acontecer ao país.

Sponholz: O estouro da boneca

Perderam completamente a vergonha de mentir, será que eles pensam que somos todos idiotas robotizados?

NO BOLO DO LULA UMA VELA COM N° 56, MAS ELE FAZ 65 ANOS DE IDADE. PT MENTE SEM PARAR. ESTÁ SEMPRE 'DANDO BOLO'

MENTIRA ATÉ NA VELA DO BOLO. É 65 A IDADE DE LULA