sábado, 30 de abril de 2011

Mais uma do Brucutu do Paraná..., e pensar que ainda votam no elemento...,

Do blog da Claudia Wasilewski

ODEIO PREPOTÊNCIA. POR PALOMA JORGE AMADO.

Encontrei este texto no facebook da Paloma. Solicitei sua autorização para publicar. Respeitando seu pedido o publico na íntegra e sem citar nomes. Estou emocionada com a forma generosa, gentil, educada e carinhosa que fui tratada por ela.

Odeio Prepotência 

Era 1998, estavamos em Paris, papai já bem doente, participara da Feira do Livro de Paris e recebera o doutoramento na Sorbonne, o que o deixou muito feliz. De repente, uma imensa crise de saude se abateu sobre ele, foram muitas noites sem dormir, só mamãe e eu com ele. Uma pequena melhora e fomos tomar o aviao da Varig (que saudades) para Salvador.
Mamãe juntou tudo que mais gostavam no apartamento onde não mais voltaria e colocou em malas. Empurrando a cadeira de rodas de papai, ela o levou para uma sala reservada. E eu, com dois carrinhos, somando mais de 10 malas, entrava na fila da primeira classe. Em seguida chegou um casal que eu logo reconheci, era um politico do Sul (nao lembro se na época era senador ou governador, já foi tantas vezes os dois, que fica dificil lembrar). A mulher parecia uma arvore de Natal, cheia de saltos, cordões de ouros e berloques (Calá, com sua graça, diria: o jegue da festa do Bonfim). É claro que eu estava de jeans e tênis, absolutamente exausta. De repente, a senhora bate no meu ombro e diz: Moça, esta fila é da primeira classe, a de turistas é aquela ao fundo. Me armei de paciência e respondi: Sim, senhora, eu sei. Queria ter dito que eu pagara minha passagem enquanto a dela o povo pagara, mas nao disse. Ficou por isso. De repente, o senhor disse à mulher, bem alto para que eu escutasse: até parece que vai de mudança, como os retirantes nordestinos. Eu só sorri. Terminei o check in e fui encontrar meus pais.
Pouco depois bateram à porta, era o casal querendo cumprimentar o escritor. Não mandei a putaquepariu, apesar de desejar fazê-lo, educadamente disse não. Hoje, quando vi na tv o Senador dizendo que foi agredido por um repórter, por isso tomou seu gravador, apagou seu chip, eteceteraetal, fiquei muito retada, me deu uma crise de mariasampaismo e resolvi contar este triste episódio pelo qual passei. Só eu e o gerente da Varig fomos testemunhas deste episódio, meus pais nunca souberam de nada...
Paloma Jorge Amado é psicóloga.
Define a sua preferência política desta forma. "Sou livre pensadora. Odeio tudo que é contra o povo, reacionário, retrógrado, preconceituoso. Se tivesse que escolher uma ala, escolheria a das Baianas."

Espinoza e a legislação florestal

As críticas feitas ao deputado Aldo Rebelo são injustas, pois os números mostram que a agricultura familiar seria beneficiada por sua proposta 


Um dos principais pontos de conflito em torno da proposta da nova legislação florestal, atualmente em tramitação no Congresso, se refere à preservação de matas ciliares (aquelas que se desenvolvem ao longo de rios, riachos, lagos etc). Uma faixa de 30 metros deveria ser preservada, de acordo com o desejo de ambientalistas, independentemente do tamanho da propriedade, da região etc.
A proposta inicial do deputado Aldo Rebelo para a nova legislação florestal interfere com essa doutrina inflexível. Foi ele então atacado violentamente, como, aliás, é de hábito, por ONGs e ambientalistas avulsos, acusado de estar fazendo o jogo dos ruralistas.
Para analisar esse problema ético, recorremos à obra de Espinoza, principalmente àquela intitulada
"Ethica Ordine Geometrico Demonstrata". Um rio que corta ou ladeia uma propriedade cresce linearmente com as dimensões de uma propriedade, enquanto sua área cresce com o quadrado de uma de suas dimensões, se a propriedade aumentar mantendo sua forma geométrica.
Com isso, perdas de terra decrescem geometricamente com o aumento das dimensões de uma propriedade. Tomemos um exemplo: uma propriedade quadrada de um hectare, ladeada por um rio em um dos lados, perderia 30% da área para cultivo, enquanto uma outra área com 10 mil hectares, com a mesma geometria, tem apenas 0,3% de sua área preservada.
Nessas condições, podemos concluir que, mesmo esquecendo o passado implacavelmente reto do deputado Aldo Rebelo, as críticas a ele feitas são injustas, pois os números demonstram que as beneficiadas pela sua proposta seriam as pequenas propriedades e a agricultura familiar, não os ruralistas, o latifúndio, a agroindústria. É um resultado incontestável, pois é pura geometria.
Essa irracional exacerbação de ânimos ocorre principalmente quando provas concretas não existem. O ambientalismo brasileiro acabará se desmoralizando se continuar nessa rota dogmática. É preciso lembrar que, afinal, o homem também é espécie a ser preservada.
A segunda questão polêmica foi a remoção da obrigatoriedade de reflorestamento de áreas desmatadas. Ora, esta seria penalidade retroativa e, portanto, juridicamente contestável, além de inviável na prática. Embora desmatar na região da Amazônia seja crime, exigir reflorestamento retroativamente seria enfraquecer a legislação para aplicações futuras.
Por outro lado, também é uma infelicidade que se avoque neste século 21 a importância econômica da biodiversidade. Os cientistas, os tecnólogos e os empresários brasileiros já são capazes de desenvolver e produzir novas moléculas.
Até meados do século passado, o homem recorria à natureza para obter produtos medicinais e outros.
Hoje, a inteligência e a diligência humana fizeram com que criássemos nossos fármacos a partir de matérias-primas abundantes, inclusive da biomassa, por sínteses de moléculas complexas, tornando obsoletos os métodos extrativistas, e sem recorrer à criatividade errática da natureza, cujas criações servem aos seus próprios propósitos, e não aos da humanidade (Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de
Luz Síncrotron); Folha de S.Paulo, 5/8/10)

RUI BIRIVA

Nativismo perde Rui Biriva

 Em 17 álbuns, tradicionalista deixa um legado de talento e irreverênciaO Rio Grande perdeu um dos mais alegres representantes de sua tradição. Gaúcho de Horizontina, o cantor e compositor Rui Biriva morreu às 22h45min. no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde estava internado desde 14 de abril para o tratamento de um tumor no intestino grosso.
Ele tinha 53 anos, e deixa mulher e um filho. O corpo deverá ser velado ao longo da manhã de hoje, na Câmara Municipal de Porto Alegre. Nascido Rui da Silva Leonhart, em 1957, o artista era o caçula dos três filhos de Adalíbio e Malvina, casal de agricultores do distrito de Esquina Eldorado. O cantor viveu até os 10 anos em Horizontina, e teve contato com o tradicionalismo por intermédio do pai, músico e ligado ao Movimento Tradicionalista. Ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos de idade.
O próprio apelido “Biriva” foi ganho em decorrência de um festival, depois de o jovem intérprete vencer a Seara da Canção Gaúcha, em Carazinho, em 1982, com a canção Birivas, de Airton Pimentel. “Biriva” é uma designação para os tropeiros de gado das comunidades de cima da Serra. Rui voltaria a vencer o mesmo festival em 1984, com a música Santa Helena da Serra, parceria com José Luiz Vilela.
Depois de gravar o primeiro LP em 1987, Cantar (Continental), Rui rapidamente ficou famoso não apenas pelo sucesso popular de canções animadas e festivas como Tchê Loco, Festança, Pé na Estrada, Tonto de Saudade e Castelhana (esta, parceria com Elton Saldanha), mas pela irreverência:
– Ele era uma figura com um humor sempre para cima. Era muito emotivo. Ou ele estava sorrindo ou estava chorando de emoção – diz o amigo de longa data Daniel Torres.
Fonte: Zero Hora
Para ouvir suas músicas acesse o site:

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Frase do dia

"Idade da razão é quando a gente faz 
as maiores besteiras sem ficar preocupado"*Millôr

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vai dar m...,

Brincando de inflação

Nada de novo no front. Enquanto Lula implica com os diplomas de Fernando Henrique – na sua já tradicional elegia da ignorância, que faz tanto sucesso – a inflação ruge.
Tem sido assim nos últimos oito anos. Graças à “herança maldita” do antecessor, o PT enche a barriga de votos e depois vai a público cuspir no prato. É o crime perfeito.
Ou quase. Para a perfeição, faltaria um pouco de carinho com a galinha dos ovos de ouro (a estabilidade monetária). Deixar o Banco Central governar – a contragosto – enquanto rola a grande farra populista com o dinheiro público é uma opção esperta, mas arriscada.
A DisneyLula será infinita enquanto durar. Mas os especialistas em matéria fiscal já cansaram de alertar: vai dar m…
E eis que a inflação de abril vem avisar que a brincadeira começa a perder a graça. Em 12 meses, 6,3% – roçando o teto da meta. As previsões para 2011 já indicam que no fim do ano esse teto será uma espécie de camada de ozônio dos preços – devidamente perfurado.
Mas o governo do PT nada teme.
O primeiro teto rachado foi o do próprio Banco Central, finalmente vencido pela infiltração casuística do lulismo. Zelando por sua imagem santificada, o filho do Brasil impediu no grito a alta dos juros no final de seu governo.
E o que fez Dilma?
Continuando a obra do padrinho, prosseguiu com o adestramento do BC, que passou a emitir mensagens psicodélicas de fé no desenvolvimentismo e outros sinais exóticos de despreocupação monetária.
O mercado entendeu da única forma que podia entender: liberou geral.
Se Deus não existe (e a polícia está dormindo), tudo é permitido. E o ministro do Desenvolvimento já perfumou as mãos sujas do governo, dizendo que a inflação brasileira é um problema da conjuntura internacional.
Se a inflação sair do controle, como está prometendo, a gastança estatal promovida pelos governos do PT será inocente. A culpa terá sido de Fernando Henrique, aquele que não gosta do povão.
Resta saber se o eleitor continuará hipnotizado pela fábula do governo bonzinho no dia em que o PT conseguir, finalmente, bagunçar a economia brasileira.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Já que o assunto é o Casamento Real..., Leia a história de Henrique VIII e Ana Bolena - Maio de 1536


Em apenas um mês, a Inglaterra assiste à decapitação da 
rainha e a outro casamento real. Jane Seymour sucede Ana 
Bolena com obrigação de dar um varão a Henrique VIII. Enquanto 
isso, acirram-se os ânimos entre anglicanos e católicos
Leia AQUI:



Agora, ele não precisa obedecer nem ao papa. Na corte, o rei Henrique 
VIII desfila suas excentricidades – e deixa revelar seus temores. Esposas, 
clérigos, conselheiros... ninguém está a salvo da ira do monarca

Leia AQUI:



Depois de mudar os rumos da história inglesa, Ana Bolena é
executada por suposta traição a Henrique VIII. A ousadia e
a ambição eram as marcas registradas da rainha. Mas foi o
ventre incapaz de produzir um filho que selou seu destino

 Leia AQUI:

Oposição, onde? Cambada de frouxos!

Se ele não fosse tão chuchu.


Geraldo Alckmin(PSDB-SP) deveria ter ido trabalhar, no dia de hoje, com um colete da Infraero. Ninguém esquece do nosso chuchu, em 2006, com aquele colete contra a privatização, um dos momentos mais hilários das campanhas eleitorais brasileiras. Demolido pelo PT, que o atacava de querer vender o Banco do Brasil, a Caixa, os Correios, a Petrobras, foi a forma que Alckmin encontrou para reagir às acusações. Cinco anos depois, Dilma Rousseff está privatizando os aeroportos brasileiros. Inclusive o aeroporto de Guarulhos e de Viracopos, nas barbas do Geraldo. Se Alckmin não fosse tão chuchu, convocaria uma entrevista coletiva, usando um colete da Infraero. Para mostrar que ainda é oposição. E para registrar a sua alegria de que o PT e a Dilma, finalmente, entenderam os benefícios de privatizar. Como ele é um chuchu,  mais preocupado em monitorar vôos de tucanos em vez de Boeings, podemos esperar sentados por qualquer reação minimamente oposicionista.

Charges...,

Bicho do Paraná..., muito melhor do que o Brucutu...,

Brucutu do Paraná...,


O triste é saber que pessoas desse naipe ainda conseguem se eleger. Felizmente é um esboço de ditador, no Brasil nunca vai chegar ao projeto final. 
Leiam a matéria do Reinaldo Azevedo:
As palavras de Requião só não são mais perigosas porque ele é, felizmente, um senador pouco influente. Seu discurso não oferece margem para manobra: ele está inconformado com a imprensa livre. Por essa razão, acredita que é preciso fazer alguma coisa. E agiu por conta própria: tomou o gravador das mãos do repórter e eliminou a gravação.
Ora, por que não deu, então, ao jornalista as explicações que vão acima? Prefere falar resguardado pela tolerância de seus pares a manter uma conversa efetiva com a imprensa, é isso? Afirmar que foi vítima de “bullying” é, obviamente, expressão de cinismo. Não há muita dúvida sobre quem foi o molestado e quem foi o molestador no episódio.
Para o senador, a imprensa está acostumada a “plantar ruídos que se afastam completamente da verdadeira natureza dos fatos”. Ahnnn… Vai ver é chegada a hora de criar um departamento estatal para decidir qual é a “verdadeira natureza dos fatos”, a exemplo do que existe na China, na Coréia do Norte e em Cuba! Liberdade para quê? Esse negócio já começa a incomodar, certo?
O que a “regulamentação do direito de resposta” tem a ver com o episódio? Nada! Eu estou entre aqueles que acreditam que o princípio constitucional precisa, sim, de uma lei que o regulamente, uma vez que restou um vazio jurídico depois do fim da malfadada Lei de Imprensa. Ocorre que não há direito de resposta que justifique o destrambelhamento de Requião, do qual, como se nota, ele não se arrepende!
Ele teve a solidariedade do senador Edison Lobão Filho, é? Bem, esse entende de liberdade de imprensa o que o pai entende de energia… Aquele confundiria uma tomada com um focinho de porco — nos tempos em que não existiam ainda as tomadas-jabuticaba… O Lobinho confunde truculência com indignação cívica.
Requião não quer direito de resposta coisa nenhuma! Ele quer é o direito de calar as perguntas!
A íntegra AQUI:



Não vai aceitar nunca...,


Ouça o desafio de FHC: ‘Já disse que, se Lula quiser debater comigo, estou aberto’

“Eu topo”, diz Fernando Henrique Cardoso aos 7 minutos da entrevista concedida ao programa Começando o Dia, da Rádio Cultura FM. Depois de confirmar ao jornalista Alexandre Machado que não teme nenhum tipo de disputa com Lula, o ex-presidente reiterou o desafio para o duelo que o palanqueiro compulsivo evita desde 8 de fevereiro de 2010.  ”Já disse que se ele quiser discutir comigo, debater, estou aberto. E não é porque eu tenha estudado, não. Acho lamentável que um ex-presidente da República, o tempo todo, faça a pregação da ignorância. É patético”.
Ouvir a entrevista faz muito bem sobretudo a aparelhos auditivos atormentados por discurseiras ininteligíveis, toscas, desconexas ou simplesmente idiotas. Sem uma única agressão à língua portuguesa, FHC desmoraliza palavrórios amparados na má-fé, prega o combate à corrupção, mantém Lula permanentemente grogue, leva o PT às cordas e localiza os nervos expostos que o governo tenta esconder. Um deles:  ”A população vive, no dia a dia, sufocada. A inflação já começou a pegar. E nós estamos discutindo o sexo dos anjos”.
Clique aqui para escutar a entrevista na íntegra

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bono?

MANDELA INCITA À MATANÇA DE
BRANCOS NA ÁFRICA DO SUL

Por Janer Cristaldo
De irada leitora, recebo, a propósito da coluna em que comentei a aprovação de Kill de boer, kill the farmer, por Bono Vox:

“Embora tivesse convencido a mim mesma a não mais comentar tua coluna, não posso deixar de fazê-lo. Prestas um serviço ao nos informar sobre esse lado negro de uma canção e nada justifica divulgá-la hoje nesse contexto. Quem sabe já vais te munindo de mais subsídios, pelo jeito agora alimentados por "correspondentes estrangeiros", para num futuro não muito distante, dissecares a derrocada de todo o continente africano, minado pela herança da invasão e do domínio BRANCO de décadas!! Não bastasse a implosão do norte, agora explode a Costa do Marfim e novamente o Sudão. E isso que nem se ouve mais nada sobre outros focos do passado como Etiópia, as ex-colônias portuguesas etc. etc.”

Caríssima, quem trouxe à tona essa história não fui eu, mas o Bono. E se ele apóia a difusão de uma canção perigosa em um ambiente de lutas raciais, é problema dele. Me reservo o direito de criticá-lo. Quanto à África, posso te assegurar que se os dominadores brancos continuassem lá, o continente não estaria se esfacelando em lutas tribais. Tudo o que a África tem de civilizado – universidades, hospitais, tecnologia, alguma ciência, alguma organização política – é legado dos europeus. Os responsáveis pelo desenvolvimento da África do Sul foram os bôers e não os xhosas ou tribos outras.

Isso me lembra a Vida de Brian, dos Monty Python (cito de memória). Reunidos os conspiradores judeus, o líder pergunta: que nos trouxeram os romanos? Estradas, responde alguém. Certo. Mas além das estradas, que nos deram? Hospitais, responde outro. É! Mas que mais além das estradas e hospitais? Aquedutos, sugere um terceiro. E assim continua a discussão, até que sai um manifesto: apesar de nos terem trazido estradas, hospitais, aquedutos, escolas, esgotos, romanos go Rome!

Quanto a denunciar vigarices, é dever de todo jornalista. Considero uma demonstração de subdesenvolvimento cultural um país receber, como recebeu o Brasil, este salafrário e sonegador de impostos. É preciso ser muito colonizado para se chegar a tal ponto.

Outro leitor me observa: “Não acho que ser mal informado a ponto de fazer uma observação infeliz sobre a questão da música Kill de Boer na África do Sul, assim como o artigo mesmo indica, faz dele um vigarista. Seria mais um "poor judgement" da parte dele. Nem cantar músicas do IRA quando criança. Canção folclórica muitas vezes é meio lúgubre. Já pensaram na letra do "atirei o pau no gato", "boi da cara preta pega essa criança que tem medo de careta", e assim por diante? A gente quando criança cantava sem pensar no significado. Em inglês também tem disso”.

Pois é! Se o Tiririca faz uma menção jocosa aos cabelos de sua mulher, sua gravadora é multada em 300 mil reais. Já o Bono, quando endossa uma canção que incita à violência contra os brancos, é recebido com tapete vermelho no Brasil, pela presidente, pelo ex-presidente e outras autoridades. Por outro lado, não vejo como um irlandês possa estar mal informado a respeito de uma canção cujo título é Kill the farmers. Vejo uma vigarice nisto, sim. Bono, em busca de prestígio e do Nobel da Paz, empunha as piores bandeiras das esquerdas. Matar fazendeiros, desde Lênin a Stédile, é quase um dever moral para todo comunista. Se o muro de Berlim já caiu, o sonho ainda não morreu e sempre rende aplausos. Particularmente entre os botocudos.

Mas a vigarice mesmo não reside nisto, e sim em sonegar impostos e depositar sua fortuna em paraísos fiscais. A fundação One, da qual Bono Vox e' presidente, segundo a imprensa inglesa, só destina às pessoas necessitadas cerca de 1% do que arrecada. O resto é embolsado pelo Bono e demais funcionários da fundação. Se isso não é vigarice, já não entendo o vernáculo.

Quanto a “atirei o pau no gato” e “boi da cara preta”, são inofensivas canções infantis que vêm sendo condenadas pelos ridículos militantes do politicamente correto. Há uma certa distância entre atirar um pau num gato e matar um bôer. A propósito, te envio esta significativa interpretação de Julius Malema. Líder do governista CNA (Congresso Nacional Africano), Malema foi proibido pela Justiça de cantar a canção: http://youtu.be/5exDw9Git58

Uma coisa é crianças cantando canções folclóricas sem pensar em seu significado. Outra coisa é um estadista, com ar solene, cantar canções que incitam à matança, em um país conflagrado pelo ódio racial. Com os leitores, Nelson Rolihlahla Mandela, popstar xhosa do racismo negro na África do Sul: http://www.youtube.com/watch?v=fcOXqFQw2hc

Não por acaso, Mandela recebeu em 1989 o Prêmio Internacional Al-Kadafi de Direitos Humanos. Em 1993, com de Klerk, recebeu o Nobel da Paz. Bono Vox conhece o caminho.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mentem descaradamente, muita gente é enganada e continua acreditando. Só pode ser por falta de informação ou será burrice mesmo?

O país que vive de miragens aboliu a fronteira entre a ficção e a realidade

Sem saber atirar, Dilma Rousseff virou modelo de guerrilheira. Sem ter sido vereadora, virou secretária municipal. Sem ter sido deputada estadual, virou secretária de Estado. Sem ter sido deputada federal ou senadora, virou ministra. Sem ter inaugurado nada de relevante, virou gerente de país. Sem saber juntar sujeito e predicado, virou estrela de palanque. Sem ter tido um só voto na vida, virou candidata à Presidência. Eleita, não precisou fazer nada para virar, em 100 dias, uma superadministradora obcecada pela perfeição. O Brasil nunca foi um país sério. Mas só neste começo de século virou piada.
Há algo errado nesta história de “exímia gerente”, ironiza o jornalista J. R. Guzzo na edição de VEJA desta semana (leia a íntegra na seçãoFeira Livre)“A presidente Dilma Rousseff, como todo mundo está cansado de ouvir há pelo menos dois anos, teria a grande vantagem de ser uma gerente, ou mesmo uma “gerentona” – embora já não se saiba, quando falam assim, se é ou não um elogio”, registra um trecho do artigo. “No campo da imaginação comum, em todo caso, gerente é aquele que realmente resolve as coisas. Faz acontecer. Entrega o serviço combinado. Põe a mão na massa e o pé no barro. É um leão (ou uma leoa) para tocar uma obra”.
Intrigado com o ritmo paquidérmico das obras prometidas para os aeroportos incluídos no roteiro da Copa do Mundo, Guzzo pergunta“onde estariam, então, essas qualidades todas, numa hora em que tanto se precisa delas?”. Quatro meses de governo, sem dúvida, é pouco tempo para mostrar resultados, concede o colunista. “Mas a gerência do PT já está chegando aos oito anos e meio e Dilma faz parte dela desde a primeira hora – é, afinal, a “mãe do PAC”, e padroeira geral de todas as obras públicas deste país. O que estaria havendo de errado?
O que há de errado é que a Era da Mediocridade aboliu a fronteira entre a ficção e a realidade. No Brasil Maravilha que Lula inventou e Dilma administra, a vida é decididamente uma beleza. Lá o trem-bala deslumbra passageiros, maquinistas e plateias às margens dos trilhos desde setembro de 2010. Lá a pobreza é uma lembrança tão longinqua que os pobres já nem se lembram dos tempos em que faltava dinheiro para comprar passagens de avião. Lá há aeroportos de sobra. Só São Paulo tem três.
O terceiro começou a tomar forma em 20 de julho de 2007, na entrevista coletiva em que a Mãe do PAC anunciou a descoberta da fórmula para acabar com apagões e desastres aéreos. “Determinamos a construção de um novo aeroporto e a expansão dos já existentes. Os estudos ficarão prontos em 90 dias”, acelerou já na largada do falatório. “Estamos determinando que a vocação de Congonhas seja de voos diretos, ponto a ponto”.
Como conexões e voos internacionais seriam banidos de Congonhas “em 60 dias”, nenhum detalhe escapara à astúcia da soberba gerente da nação. “Tivemos de tomar precauções sobre a área de segurança ao redor do aeroporto”, exemplificou. Onde seria construído o mais confortável e mais seguro aeroporto do planeta?, excitaram-se os jornalistas. “Não sabemos onde será e, se soubéssemos, não diríamos”, ensinou Dilma. “Jamais iríamos dizer isso para não sermos fontes de especulação imobiliária” (veja o vídeo abaixo).
Passados quase quatro anos, Congonhas e Cumbica estão na ante-sala do colapso e o terceiro aeroporto não existe. Nem por isso a candidata do PT ficou ruborizada ao incluí-lo no balaio de promessas despejadas durante a campanha. Daqui a três anos, tampouco estarão prontos os aeroportos que transformariam a Copa do Brasil na oitava maravilha do universo. Só serão vistos nas maquetes exibidas por Lula e Dilma no horário eleitoral. O padrinho e a afilhada seguirão vendendo miragens até que a maioria dos brasileiros compreenda que o padrinho e a afilhada, há oito anos, escondem a indecorosa nudez administrativa com fantasias que fundem muita propaganda, muita discurseira e muito cinismo.

"O ano de 2011 é decisivo para o sucesso de 2014".

Orlando Silva, ministro dos Esportes, explicando que o governo não fez o que deveria ter começado a fazer no segundo semestre de 2007 porque 2008, 2009 e 2010 não foram considerados "anos decisivos".

terça-feira, 19 de abril de 2011

Chega de escravidão...,


Cuba 'entrega os pontos' e Chávez fica como o 'bobo da corte'

Ditador da Venezuela fica ainda mais patético quando defende que o socialismo é a única via para a salvação da humanidade

Último dia do 6º congresso do PCC, onde foi lida a mensagem de Chávez
Último dia do 6º congresso do PCC, onde foi lida a mensagem de Chávez (Adalberto Roque / AFP)
Logo depois de Cuba “entregar os pontos” do modelo político socialista, adotado no país há 50 anos, o ditador da Venezuela Hugo Chávez fica ainda mais patético quando defende que o socialismo é a única via para a salvação da humanidade. A declaração aconteceu nesta terça-feira, no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba, através de uma mensagem lida no encerramento do evento.
Na mensagem, Chávez se referiu ao ex-presidente cubano Fidel Castro, que nesta terça-feira renunciou ao cargo de primeiro-secretário no Partido Comunista de Cuba (PCC), como um “Quixote infinito”. Ele declarou que a “força inspiradora” do líder da revolução de 1959 será consagrada na nova etapa que começa em Cuba.
De forma alienada e cada vez mais isolada no cenário econômico atual, ele cita motivos para a 'glória' de Fidel que nada têm a ver com o socialismo defendido por ele - abertura ao setor privado, o corte de empregos, a descentralização do aparelho estatal e a autorização à compra e venda de imóveis.
As novas medidas foram anunciadas durante o Congresso do PCC, no qual Raúl Castro prometeu um “sistemático rejuvenescimento" do governo e Fidel Castro pediu aos jovens para retificar o socialismo e “superar” o capitalismo.
“Os cubanos manterão uma vida de lutas em que o direito e a liberdade seja o gozo e a paz de todos com o objetivo de que o Partido Comunista seja material de estudo para todos os revolucionários e revolucionárias de toda a América e a humanidade", acrescentou o estadista venezuelano, principal aliado de Raúl e Fidel Castro na América Latina.
Como uma porta que não pode ouvir e perceber o que acontece ao seu lado, Chávez afirma: "as nações irmãs devem triunfar pelo caminho da revolução e não por outro, para conquistar as verdadeiras pátrias cujos exemplos estão em Cuba e Venezuela com o apoio de um povo que lutou e demonstrou o valor necessário para conseguir seu destino". E ainda acrescenta: "O império ianque fica em um extremo da história e no outro os povos que não descansarão até alcançar a paz e a igualdade".
(Com agência EFE)

Chapadão...,

Além das Cooperativas da Maconha, petista defende os Maconhódromos.

Paulo Teixeira(PT-SP)dando de dedo em um policial na Marcha da Maconha. Foto exclusiva do site Hempadão (Hemp+Chapadão)

A internet é uma riqueza. Em 2009, o deputado da Bancada da Maconha, Paulo Teixeira (PT-SP), foi escolhido para ser o interlocutor do PT junto ao ministro da Justiça, Tarso Genro(PT-RS), aquele mesmo que ouviu dizer que a maconha é saborosa. Quem será que disse para o Tarso? Pois é. Já naquele tempo, Teixeira defendia o auto-plantio, ou seja, que o maconheiro pudesse ter um herbanário no seu lar, onde plantasse o seu fuminho para uso próprio. No entanto, a idéia mais original eram os Maconhódromos, onde os jovens pudessem sair das escolas e dos escritórios para "fumar um" de forma protegida e reservada, com o acompanhamento de enfermeiros. Ou seja: não tem enfermeiro em hospital e posto de saúde, mas haveria este tipo de profissional nos Maconhódromos, para monitorar as viagens e o barato dos maconheiros. Está duvidando? Leia aqui.

Nunca vai topar o duelo

FHC: Lula e PT " estão mamando na elite".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou nesta segunda-feira, 18, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sendo "malicioso" ao tentar colar a imagem da sigla tucana à das elites do País. "O Lula, que era contra a privatização, agora está em Londres falando para a Telefónica e ganhando US$ 100 mil. O filho dele é sócio de uma empresa de telefonia. Eles aderiram totalmente às transformações que nós provocamos e ainda vêm nos criticar dizendo que estamos a favor da elite contra o povo, enquanto eles estão mamando na elite. Cabe isso?", questionou FHC em entrevista ao programa"Começando o Dia", da Rádio Cultura FM...


Para Fernando Henrique, as declarações de Lula são "maliciosas".O tucano afirmou que o PT utiliza as políticas sociais "de maneira demagógica" e que a tentativa de ligar o PSDB às elites tem razão político-ideológica. Fernando Henrique disse que foi nos seus dois mandatos que foram iniciados os programas sociais que depois foram ampliados com a marca do governo Lula. "Me elegi duas vezes presidente, fiz políticas sociais e quem começou todos esses programas de bolsas foi o meu governo",afirmou...


Segundo FHC, o que ele defende em seu artigo é que "o PSDB caminhe falando com a população para ver quais são seus novos anseios numa sociedade que é muito mobilizada". "Não tem nada com a direita, e sim com os interesses novos da população", afirmou. De acordo com o ex-presidente, o PSDB deve fugir dessa "intriguinha" e discutir os problemas do povo.Fernando Henrique disse ainda que aceitaria disputar uma nova eleição contra Lula. "Ele (Lula) esquece-se de que eu o derrotei duas vezes. Quem sabe ele queira uma terceira. Eu topo",afirmou Fernando Henrique, adversário histórico de Lula e que foi eleito e reeleito para a Presidência da República em disputa contra o petista. "Se ele quiser discutir comigo, eu estou aberto", completou. ( Matéria da Agência Estado)

Esse aí, dizem, vai ser o líder da oposição. Você acredita? Tá mais para a situação. O PT na oposição era muito mais divertido.

E agora, a culpa é do FHC?

Duke

Feliz Páscoa, nem pra todos!

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Um pequena grande aula de economia...,


A lei da escassez
José Pio Martins
Leis jurídicas são importantes, são um bem público, mas elas não têm a capacidade de superar limites e restrições físicas
Definitivamente, Deus não é socialista. Ele não distribuiu a inteligência e os dons artísticos de forma justa e proporcional. Na adolescência, fiquei bronqueado com o Criador quando tentei jogar futebol e constatei que, em relação a mim e Pelé, nosso Senhor foi cruel. Ao Rei, Ele deu tudo; a mim, só mediocridade. Testei o Criador mais uma vez, quando fui estudar música. Novamente Ele me decepcionou. A Beethoven, Deus fez um gênio; a mim, um selvagem musical. Achei melhor dedicar-me a uma profissão que lidasse com números, porque nisso eu era bom. Mas o que isso tem a ver com economia?
Virou moda, no Brasil, acreditar-se em duas bobagens. Uma, que basta vontade política para implantar o paraíso na Terra. Outra é achar que a lei seja capaz de produzir milagres. O fenômeno repetiu-se na discussão do reajuste do salário mínimo. Determinado dirigente público chegou a afirmar que bastou vontade política ao governo do Paraná para fixar o maior salário mínimo estadual do País.
Sem entrar no mérito do salário mínimo no Paraná, cabe perguntar: se o problema é apenas questão de “vontade política”, por que economizar na bondade? Por que não fixar o mínimo em R$ 2 mil? Ouvi, um empresário afirmar que inflação se combate com vontade política e não com elevação da taxa de juros. Se ele quis dizer que é preciso vontade para agir, tudo bem. Mas, se quis dizer que a vontade substitui medidas de caráter econômico seria a primeira vez que alguém garante ser possível combater inflação com uma emoção: a vontade.
Felizmente, a Constituição protege o direito de enunciar bobagens e ninguém precisa se preocupar. Não há punição para a estupidez. O problema é que um parlamentar custa caro, para sair por aí dizendo coisas sem sentido. O chanceler alemão Konrad Adenauer tinha razão, quando também reclamava do Criador, ao afirmar: “O bom Deus, que limitou a inteligência dos homens, infelizmente não limitou a estupidez”.
Se vontade política e leis jurídicas resolvessem os problemas econômicos, bastaria exportar alguns legisladores para as nações pobres que a fome e a miséria seriam banidas naqueles países. Afora as ironias, só há uma forma de aumentar a fatia média do bolo de cada indivíduo: pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do crescimento da população. Ou seja, a produção de pão tem de aumentar mais que o aumento do número de bocas. Então, por que o PIB não cresce mais? Por uma razão simples: escassez dos fatores de produção, de que os dois principais são a força de trabalho e o estoque de capital.
A força do trabalho é medida pelo número de trabalhadores multiplicado pela quantidade de horas anuais trabalhadas. O capital é a soma dos instrumentos de produção à disposição da população (estradas, pontes, prédios, portos, aeroportos, máquinas, ferramentas, equipamentos, aparelhos, móveis etc). Também é importante a “habilidade” com que o trabalhador maneja o capital. Se dermos a dois trabalhadores dois machados e duas toras de madeira para que produzam lenha, ao final do dia o volume de lenha de um será diferente do outro. A essa habilidade no uso do machado chamamos “tecnologia”.
Agora, imaginemos que a um terceiro lenhador seja dada uma motosserra elétrica. Esse certamente produzirá muitas vezes mais do que os dois primeiros juntos. Não porque ele seja mais habilidoso, mas apenas porque lhe foi dado um “bem de capital” muito mais poderoso e mais eficiente. Pois bem, o número de trabalhadores, a quantidade de horas trabalhadas anualmente, o tamanho do estoque de bens de capital e o nível tecnológico são, todos, fatores limitados e escassos. Por isso o tamanho do produto anual é limitado. Em países muito pobres, essa limitação (escassez) é tão grande, que o PIB é incapaz de alimentar minimamente a população.
A lei da escassez é uma das principais restrições ao progresso material da humanidade. Ela não é única. Há outras leis econômicas envolvidas no processo produtivo e somente com educação, desenvolvimento tecnológico, ética nas relações sociais e trabalho eficiente um país consegue progredir e vencer a fome e a miséria. Leis jurídicas são importantes, são um bem público, mas elas não têm a capacidade de superar limites e restrições físicas. Elas podem ajudar, mas não substituir os fatores reais de produção. Nenhuma vontade política e nenhuma lei podem me transformar num Pelé ou num Beethoven.
José Pio Martins, economista, é reitor da Universidade Positivo.