quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Mentiras de Dilma na entrevista ao Jornal Nacional

Eleições 2014

Em entrevista ao Jornal Nacional, na noite da segunda-feira, 18/08/2014, a presidente e candidata a reeleição Dilma Rousseff não resistiu à pressão ao ser perguntada sobre corrupção, a incapacidade de seu governo gerir a economia e o apoio de seu partido a criminosos condenados, e acabou mentindo.
Confira as mentiras da Dilma na última entrevista:

Pinóquio-Vermelho“A Polícia Federal, no meu governo e no do presidente Lula, ganhou imensa autonomia. Para investigar, para descobrir, para prender”

Mentira! A Polícia Federal, nos governos de Lula e Dilma, reduziu drasticamente as operações de combate à corrupção. As investigações de crimes como peculato, emprego irregular de verba pública, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, entre outros, caiu de 10.164, em 2007, para 1.472, em 2013. Os dados são da Federação Nacional dos Policiais Federais. Os Policiais Federais chegaram a divulgar um panfleto afirmando que Dilma desvalorizou a Polícia Federal após a prisão dos seus companheiros de partido envolvidos no mensalão. Uma pesquisa da Fenapef, mostra, entre outros dados, que os Policiais Federais percebem a força da intervenção política na instituição.

“Fomos nós que criamos a Controladoria-Geral da União, que se transformou num órgão forte e também que investigou e descobriu muitos casos”

A Controladoria-Geral da União não passa de uma mudança de nome da Corregedoria Geral da União, criada no governo Fernando Henrique Cardoso, com a Medida Provisória n° 2.143-31, 2 de abril de 2001. Quando Lula assumiu, a Medida Provisória n° 103, de 1° de janeiro de 2003, primeiro dia de mandato, mudou o nome do órgão, que já existia.

Condescendência com a corrupção

Perguntada quatro vezes sobre o apoio do PT a “pessoas corruptas, comprovadamente corruptas”, “julgadas, condenadas e mandadas para a prisão pela mais alta corte do Judiciário brasileiro”, nas palavras de William Bonner, Dilma fugiu do assunto e disse que não iria “tomar nenhuma posição que me coloque em confronto, conflito, ou aceitando ou não”. O fato é que a presidente Dilma manifestou apoio a José Dirceu e apelou para sua “relação pessoal com a família do Genoino” para defender uma prisão domiciliar para o petista.  Aécio Neves questionou Dilma, dizendo que, diferentemente do PT, não tratará condenados como heróis.

Mais Médicos

Dilma disse: “”primeiro, chamamos médicos brasileiros para atender”, “depois, chamamos médicos, brasileiros ou não” e “na sequência, chamamos médicos cubanos”. Não é verdade. Antes do Mais Médicos, Dilma já tinha chamado os cubanos, embora o convênio ainda estivesse escondido: o contrato já estava assinado antes de chamarem os brasileiros. Mas por que tanto interesse em assinar tão cedo o convênio com Cuba? Pode ser porque o governo de Raul e Fidel Castro fica com a maior parte do dinheiro.

“Nós estamos superando a dificuldade de enfrentar uma crise sem demitir, gerando emprego e renda.”

Aí forçou, Dilma.
Apenas para citar alguns exemplos: segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), no primeiro semestre, o comércio fechou 83,6 mil vagas de emprego, o pior resultado desde 2007. As indústrias da região de Campinas tem o pior índice de demissões em 11 anos.
O IBGE mostra que o emprego recuou e mais pessoas estão ficando desempregadas pelo Brasil. A verdade é que, com a economia do governo Dilma, não dá pra gerar emprego e renda como a presidente promete.

“A inflação, Bonner, cai desde abril, e agora, ela atinge, hoje, se você não olhar pelo retrovisor e olhar pelo que está acontecendo hoje, ela atinge 0%. Zero.”

Sério. Não dá. Não dá. Não dá pra aceitar a presidente da República falar que a inflação, que já bateu o teto da meta, é zero. Aí já virou chacota, presidenta.

Alberto Lage

Alberto Lage Paula Carvalho Rezende tem 20 anos, estuda Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais, é filiado ao PSDB, fã dos Beatles e colecionador de quadrinhos do Tio Patinhas. Está permanentemente no twitter @AlbertoLage.


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