terça-feira, 13 de maio de 2014

Expedição Veja - Joinville/SC

NA ROTA DA COMPETITIVIDADE

Caravana de VEJA parte nesta semana para mostrar o Brasil que supera as adversidades e compete ombro a ombro com os melhores do mundo

Em Joinville, 70% das exportações são industrializadas

Cidade tem 1.600 indústrias e um PIB de 18,4 bilhões de reais. Quase 70% das exportações de Joinville são de equipamentos industriais, como bombas de ar e peças para motores. O índice de analfabetismo não chega a 2%

Gabriel Castro, de Joinville
Expedição VEJA pelo Brasil chega à cidade de Joinville (SC)
Expedição VEJA pelo Brasil chega à cidade de Joinville (SC) (Jonne Roriz)
Expedição VEJA está em Joinville para conhecer os bons exemplos da maior economia de Santa Catarina. Atualmente, a cidade tem 1.600 indústrias e um PIB (Produto Interno Bruto) de 18,4 bilhões de reais. Quase 70% das exportações de Joinville são de equipamentos industriais, como bombas de ar e peças para motores.
O índice de analfabetismo não chega a 2%. Nesta quinta-feira, o ônibus da Expedição VEJA passará a manhã no centro empresarial Perini Business Park e a tarde na Praça da Bandeira.
História de sucesso – A história de Joinville é simbólica porque mostra, desde o início, a força do empreendedorismo. O progresso do município, que tem o 21º maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, deve muito ao sistema de gestão implementado no local: se o debate sobre concessões à iniciativa privada ainda hoje é acirrado no país, foi esse modelo que deu a Joinville, ainda no século XIX, uma vantagem significativa na comparação com outras cidades.
As terras onde Joinville foi construída foram concedidas como dote ao príncipe François Ferdinand Orleans pelo seu casamento com a princesa Francisca de Bragança, irmã de Dom Pedro I, em 1843. Mas, seis anos depois, o príncipe (que nunca morou no Brasil) optou pela concessão da área ao senador alemão Christian Mathias Schroeder, interessado em explorar as terras da região. A Sociedade Colonizadora de Hamburgo, então, se encarregou de administrar o lote de 650.000 hectares.
O modelo de colonização atraiu 17.000 imigrantes (principalmente alemães) na segunda metade do século XIX, o que forjou o perfil industrial e empreendedor da cidade. A formação de Joinville se deu apesar da falta de intervenção do poder público na montagem e administração da colônia em seus anos iniciais. Ou, talvez, por causa dela.

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