quinta-feira, 2 de junho de 2011

Saco sem fundo...,

O Impostômetro e as três Colônias do SulPDFImprimirE-mail
Celso Deucher*

Na semana que passou mais uma vez os povos brasílicos bateram todos os recordes de exploração por parte do poder central, encastelado em Brasília. O roubo chegou as escandalosas cifras de R$ 400 bilhões em impostos. Toda esta montanha de dinheiro foi drenada 10 dias antes que no ano passado e um mês e quatro dias antes do que em 2008. Trata-se de comprovação inequívoca de que a Metropole, está cada dia mais voraz na sua interminável sede de exploração das Colônias.

Na tentativa de amenizar os impactos psicológicos desta operação criminosa, Brasília e dezenas de  entidades “chapa branca” ligadas ao poder central e a quadrilha lá instalada, dizem que trata-se de “um bom momento, pois mostra que está acontecendo um crescimento significativo da economia brasileira”. Tal afirmação tenta dar significado diverso ao que deveria pensar os povos da América Portuguesa. Neste momento deveríamos estar em plena revolução para nos livrarmos deste verdadeiro Colonialismo disfarçado de Federalismo. Porém, no entanto, não se vê outra atitude da maioria dos brasileiros que não seja a do cordeirinho “passivo e obediente” aos ditames de Brasília.

A iniciativa do Impostômetro, criada pela Associação Comercial de São Paulo, é uma das poucas que vieram no sentido de esclarecer a população sobre este descarado e injusto sistema de exploração dos povos brasílicos. Os números comprovam que o Brasil vive um Colonialismo Financeiro pior que o existente até bem pouco tempo atrás nas Colônias africanas, especialmente sob o jugo de paises europeus.

As três Colônias Sulistas (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) são, por sua forte economia, as mais exploradas, depois de São Paulo. Ao mesmo tempo que esta realidade tem que gerar repúdio por parte do nosso povo, leva-nos a uma profunda reflexão sobre o futuro da nossa relação com o Estado brasileiro. Para quem investir alguns minutos nesta reflexão, temos certeza que chegará rapidamente as mesmas conclusões que nós do Movimento O Sul é o Meu País já chegamos: enquanto continuarmos ligados ao Brasil estaremos contribuindo para manter este sistema macabro de exploração. 

Resta-nos, pela impossibilidade legal (devido a baixa representatividade parlamentar) seguir rumo a um novo horizonte. É urgente que nos organizemos para definitivamente colocar um fim a esta monstruosidade escravocrata. É vergonhoso continuarmos a colaborar para que milhões de outros cidadãos continuem sendo linchados por Brasília. 

É questão de honra e de vergonha na cara, para nós, Povo Sulista, declararmos por todos os meios a disposição, o mais breve possível, nosso irrenunciável direito de autodeterminação. Sem amarras e com o coração cheio de esperança de um futuro melhor, temos o direito e o dever de declarar nossa vontade de termos nosso próprio país. 

A metrópole não nos dá outra opção que não seja a rebelião. Pacificamente é hora de usarmos de todas as armas da democracia e dos direitos coletivos, da razão sublime que nos dá a natureza e o deus da natureza. As três Colônias Sulistas não agüentam mais: BASTA DE EXPLORAÇÃO!!! FORA BRASÍLIA!!! VIVA O SUL LIVRE!!!

*O autor é jornalista, professor, presidente nacional do Movimento O Sul é o Meu País e secretário geral do Gesul.Contatos com o autor: celsodeucher@hotmail.com | celso@meusul.com

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