terça-feira, 14 de junho de 2011

Quanta bravura!

Dilma Collor

Como diria aquele robô do seriado americano, eu brado: perigo; perigo!
A presidente desde o início mostrou-se corajosa querendo peitar os “poderes constituídos” , ou seja, o PMDB e sua notória fisiologia (salvo uns 18 do Forte, sempre corretos e eficientes), e a ala neandertal do PT. Várias nomeações nem tinham sido feitas, ou não foram feitas pois articulava-se no Planalto nomes técnicos e idôneos para preencher os cargos de escalão inferior.
Com a queda do articulador-chefe do seu plano, Palocci, notamos que a turma da “mineira e extorsão” não vai largar a rapadura sem ruptura institucional. Quem quiser cutucá-los, seja mesmo com cotonete, vai cair. Engraçado que ninguém desse partido esteja na cadeia, como o Arruda do DEM. Devem saber horrores. Metem medo.
Já vimos esse filme antes. Só que de outro panorama, prisma e espectro ideológico. De um presidente que foi “empichado” por danar-se para o Congresso. Este, pelos votos nos temas pendentes, anda tiririca com o Planalto.
Nomear Ideli “Dança da Pizza” Salvatti, agora com cheiro de aliche, para articular a política, é como nomear o Maluf para tocar o BNDES. Dilma aumentou o tom.
Eu desejo sorte à presidente e devo lembrá-la que uma caça ao fisiologismo terá apoio incondicional da população. Vide o que Aldo disse ao FHC, quando do mensalão. Ele lembrou que com o povo nas ruas, não há “regimento interno”.
Bola pra frente búlgara. Bota pra quebrar!
Por Fernando Carneiro

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