quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aborto nunca foi questão de saúde pública e sim de injustiça entre dois pacientes saudáveis (ou não) onde o mais fraco e indefeso, que é o bebê, é arrancado fora.
Em entrevista ao Jô Soares (26/08/2008), Dilma Rousseff disse acreditar que, assim como ela, não exista mulher que não tenha desejado ser bailarina. Não consigo visualizar Dilma na ponta dos pés, de sapatilha rosinha e uma delicada saia de tule. Nem mesmo na sua infância. O que me atrapalha são frases como a do próprio entrevistador Jô Soares que ao ouvir sobre o sonho da candidata de ser bailarina na infância logo emenda comentando que ela passa uma imagem de "durona".
Aproveitando o adjetivo "durona" que o Jô Soares usou na entrevista digo que ela não está autorizada a falar em meu nome e muito menos deduzir quais eram os meus sonhos de criança. Pois, como mulher, ela me envergonha. Nem tanto pela oposição do sonho de "bailarina" com a linha "durona" que ela transmite. A oposição entre nós duas está em questões como a maternidade, a vida, o aborto, a família.
A íntegra  AQUI:

Um comentário:

  1. Se a candidata jura de pé junto que é contra o aborto, por que a Revista Carta Capital trouxe o assunto na capa? Além de desinformada ao atribuir milhares de mortes de mulheres por aborto provocado. Onde estão estas mulheres que não constam no DATASUS? Veja abaixo os dados do O Globo, do dia 10 de outubro: Em média, 200 brasileiras morrem por ano. Entre TODAS as causas de morte materna. O aborto é, de acordo com o Ministério da Saúde, responsável por 15% destas mortes maternas!Destas 30 mortes, a maioria não existe prova de ter sido aborto provocado.
    .
    Os dados dos pesquisadores são mentirosos pois estas pacientes não aparecem no SUS. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), 183,6 mil atendimentos de mulheres foram submetidas a curetagem por causa obstétrica em 2009, por gestação interrompidas. Ora, para os quase 2 milhões de partos realizados no Brasil pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em 2009, 687.400 foram cesarianas, o que corresponde a 35% de todos os partos realizados no país. Como as gestações NORMAIS são interrompidas em 20% das vezes, seriam esperados, para os 2 milhões, 500 000 abortos espontâneos. O que, sendo que 183,6 mil foram submetidos a curetagem pelo SUS, é razoável. Onde ficam então as milhares que provocaram aborto? As milhares de mortes? MENTIRA PURA. Outra mentira da matéria do O Globo de que a cirurgia mais realizada no SUS seja a curetagem por aborto provocado. As curetagens não chegam nem a metade das cesarianas realizadas. Onde estão então as mortes de milhares por aborto?

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