segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Chape, Lula e Dilma: Duas viagens, dois enterros, duas percepções da realidade.

Enquanto os corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense chegavam no Brasil, Lula e Dilma desembarcavam em Cuba

Dilma e Lula em Cuba prestando homenagens a Fidel no dia da chegada dos corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense no Brasil
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Dilma e Lula em Cuba prestando homenagens a Fidel no dia da chegada dos corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense no Brasil
Neste sábado dia 3, enquanto todo o Brasil, consternado e emocionado, parava para acompanhar a chegada dos corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense em solo nacional, Dilma e Lula aterrissavam em solo cubano para prestar homenagens póstumas a Fidel Castro e participar do seu funeral. Dilma disse que o ditador cubano foi um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa e que deixa um exemplo magnifico para todos os povos da América Latina. Já o ex-presidente Lula declarou que poucas vezes conheceu uma pessoa tão digna como Fidel. Isso vindo de alguém que se considera o homem mais honesto do Brasil.

Essa é uma daquelas notícias que antes de se escrever, há necessidade de se checar sua veracidade por três, quatro ou cinco vezes de tão bizarra e incrédula que é. Parece coisa plantada pelas “elites”, mas infelizmente é verdade. Enquanto o presidente Michel Temer, mesmo passando por um período de fortes críticas, teve a coragem e sensibilidade de ir pessoalmente na cerimonia de recepção e velório dos corpos da tragédia da Chapecoense, a dupla petista de ex-presidentes decidiu assumir de vez sua desconexão com a realidade e com os valores do povo brasileiro, e pior, não está nem aí para o que venham a pensar deles. 

Lula e Dilma tiveram que fazer uma opção: 1) Permanenecer no Brasil e ficar junto com o povo brasileiro prestando homenagens e respeito para as famílias enlutadas, ou então: 2) Ir para Cuba e ficar junto com o povo cubano para prestar homenagens e respeito a Fidel. A escolha que a dupla fez, de estar ausente no dia da recepção dos corpos da maior tragédia esportiva e jornalística do Brasil, desrespeita as famílias enlutadas, desrespeita o povo brasileiro e desrespeita a cadeira da Presidência da Republica, uma atividade, aliás, que não é estranha nem para Dilma e nem para Lula, réu em três ações penais federais.
Esta situação seria patética se não fosse trágica. Enquanto o país e seu povo inteiro e unido segurava a bandeira do Brasil e da Chapecoense gritando “Viva Chape”, dois brasileiros seguravam a bandeira de Cuba  murmurando “Viva Fidel”.
Sargentos do Exército Brasileiro carregam os corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense, rodeados pela bandeira do clube
Breno Fortes CB/D/A.Prees
Sargentos do Exército Brasileiro carregam os corpos das vítimas da tragédia da Chapecoense, rodeados pela bandeira do clube

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