sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Eleições 2014..., corrupção, deboche..,

Corrupção institucionalizada e banalizada

Petista João Vaccari, o homem do caixa do partido, envolvido até o pescoço no esquema de corrupção da Petrobras. Fonte: Folha
O que veio à tona nos últimos dias sobre o escândalo da Petrobras é chocante, e mostra como os petistas são corruptos compulsivos, que não aprenderam a lição nem mesmo com o mensalão. Os relatos tanto do ex-diretor Paulo Roberto Costa, que Lula chamava de “Paulinho”, como do doleiro Alberto Youssef, colocam o PT em maus lençóis. O petróleo, de fato, é deles!
Segundo Youssef, ele operava apenas o dinheiro da diretoria de Abastecimento e soube por empreiteiras e pelos próprios operadores do esquema nas demais áreas. O doleiro disse que se reuniu pelo menos duas vezes com João Vaccari, tesoureiro do PT, que atuava como “operador” da diretoria de Serviços, área que recebia 2% do valor dos contratos da diretoria de Abastecimento, além dos 3% integrais dos contratos que ela própria firmava.
Vaccari já esteve envolvido no escândalo do Bancoop também, é reincidente. Sindicalista de origem, um dos fundadores da CUT, o tesoureiro do PT mostra que Delúbio Soares não era exceção, mas sim a regra no controle do caixa do partido. O discurso de defesa dos trabalhadores é apenas isso: discurso, retórica vazia, empulhação.
Os valores citados transformam milhão em trocado. É um montante suficiente para construir milhares de escolas ou hospitais para atender ao povo carente, ou para melhorar as condições de trabalho dos policiais que enfrentam bandidos com risco de vida diário. Recursos públicos que nós pagamos, desviados para as contas na Suíça de gente ligada ao governo.
Aécio Neves, que acusou o PT de planejar ataques mentirosos, afirmando que “a luta vai ser dura e os adversários mostraram que não têm limites quando o assunto é projeto de poder”, disse sobre o escândalo que a corrupção está institucionalizada pelo PT:
Aquilo que era chamado pelo governo de malfeito, de desvio de conduta, caráter, do quer que fosse, agora chega de forma institucional em um partido político. O ex-tesoureiro do PT (Delúbio Soares) foi condenado (no processo do mensalão) e foi preso por utilizar dinheiro público em projetos individuais ou partidários. Ele foi sucedido por este tesoureiro, que foi denunciado pelo próprio grupo, por integrantes da própria quadrilha.
[...]
O vazamento da delação premiada aponta na direção de algo institucionalizado e que envolve diretamente o tesoureiro do partido político que governa o Brasil há 12 anos. Agora, se começa a compreender quais seriam aqueles belos serviços prestados que constavam na carta de afastamento do diretor Paulo Roberto em que ele recebe da diretoria (da Petrobras) os cumprimentos e agradecimentos pelos serviços prestados na empresa.
[...]
Ninguém no Brasil pode achar que é normal, aceitável, esse conjunto de ações extremamente nefastas, perversa, que viraram rotina e se introduziram na máquina pública brasileira. Não é a oposição que está denunciando. É um diretor indicado por esse governo. Um doleiro que atuava dentro desse esquema. E que dizem que esse esquema alimentava diretamente o partido que está no governo. Em qualquer país do mundo, isso talvez seria o maior escândalo da história. O Brasil não pode se acostumar a esse tipo de coisa.
Aqui chegamos ao cerne da questão: há uma parte do eleitorado anestesiada, passiva diante de tanto escândalo de corrupção, respondendo como autômatos que “todos são iguais”, que é assim mesmo. Não! É preciso abandonar esse discurso cúmplice criado pelo PT para defender a escória. Não dá mais para fazer vista grossa a tanta corrupção. O brasileiro precisa reagir ou será tarde demais!
Quem votar em Dilma Youssef, digo, Rousseff, estará dizendo com todas as letras que não liga para essa roubalheira toda, que é conivente, cúmplice ou indiferente a essa corrupção institucionalizada em nosso governo.
Não dá mais para alegar ignorância, ou para acusar o mensageiro, falar que a denúncia é da Veja ou algo do tipo. Temos o áudio dos delatores, que eram parte do esquema montado pelo PT. É gente de dentro da máfia que entrega os podres para se livrar da cadeia. Foi assim que a Itália conseguiu enfrentar sua máfia. Que o Brasil possa derrotar a sua, chamada PT.
Rodrigo Constantino

Nenhum comentário:

Postar um comentário