segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CPI da Petrobras

VEJA revela a trama criminosa que fraudou a CPI da Petrobras para livrar o governo Dilma de mais escândalos bilionários

ATUALIZADA Às 18h18
A edição de VEJA distribuída neste fim de semana revela com exclusividade a trama concebida para fraudar a CPI da Petrobras. “Uma gravação mostra que os investigados receberam perguntas dos senadores com antecedência e foram treinados para responder a elas”, informa a capa da revista. “A farsa é tão escandalosa que pode exigir uma inédita CPI da CPI para ser desvendada”. O vídeo que documenta a conspiração criminosa é exibido pelo site de VEJA, no post que resume o caso de polícia nos dois parágrafos abaixo transcritos:
O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério.
Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.     ​
Neste sábado, o Brasil decente foi afrontado por outro monumento à canalhice. Os tumores que infestam a Petrobras confirmam o avanço acelerado da necrose —  incurável e letal — que vem devastando a seita lulopetista. Antes dirigida por executivos e técnicos, a estatal aparelhada por Lula e Dilma Rousseff hoje é controlada por um bando de delinquentes dispostos a tudo para prorrogar a permanência dos chefões no coração do poder.
O que já foi uma empresa respeitável se tornou tão desprezível quanto a Papuda sem grades que no século passado abrigou o Congresso. É natural que ajam em parceria. O vídeo comprova que os vigaristas fantasiados de senadores e os patifes disfarçados de petroleiros nasceram uns para os outros. Eles se merecem. O país que presta é que não merece continuar sob o domínio da tribo dos fora da lei.

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