segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Navegar é preciso, viver não é preciso" [?]

No século I a.c., o general romano Pompeu, encorajava marinheiros receosos, inaugurando a frase “Navigare necesse, vivere non est necesse.”
Corria o século XIV e o poeta italiano Petrarca transformava a expressão para “Navegar é preciso, viver não é preciso.”
“Quero para mim o espírito dessa frase”, escreveu depois Fernando Pessoa, confinando o seu sentido de vida à criação.
E cantando a coragem navegante, em jeito de fado brasileiro, Caetano Veloso escreveu Os Argonautas. “Navegar é preciso, viver …” Com um fim inacabado, a música lança as interrogações.
Navegar é preciso?
Sim! Navegar é uma viagem exata. Fazia-se com bússolas e astrolábios. Hoje, faz-se com satélites, GPS’ e www’s.
Viver não é preciso?
Não! É uma viagem feita de opções, medos, forças, inseguranças, persistências, constâncias e transições …
Mais de 2000 mil anos depois, interrogamo-nos:
Viver não é preciso?
Não, quando navegar é sonhar, ousar, planejar, arriscar, empreender, realizar…
Porque aí, navegar é viver!

Bem-vindo navegador!
A Universidade de Coimbra será sua companheira de navegação.
Neste momento de embarque apresentamos-lhe uma página que o vai guiar numa viagem segura e aliciante. Parta à descoberta de uma experiência académica sem igual... Porque viver é acima de tudo im[preciso]. 

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