sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Divina Comédia


A exploração de Dante do mundo espiritual mostrado em um exemplar da Divina Comédia: ao lado da entrada para o inferno, os sete terraços do Monte Purgatório e a cidade de Florença, com as esferas do Céu acima. Afresco de Michelino.
Divina Comédia (em italianoDivina Commedia, originalmente Comedìa e, mais tarde, denominada Divina Comédia por Giovanni Boccaccio)1 é um poema de viésépico e teológico da literatura italiana e da mundial, escrito por Dante Alighieri noséculo XIV e dividido em três partes:
O poema chama-se "Comédia" não por ser engraçado mas porque termina bem (no Paraíso). Era esse o sentido original da palavra "comédia", em contraste com a "tragédia", que terminava, em princípio, mal para os personagens. Não há registro da data exata em que foi escrita, mas as opiniões mais reconhecidas asseguram que o Inferno pode ter sido composto entre 1304 e 1307-1308, o Purgatório de 1307-1308 a 1313-1314 e, por último, o Paraíso, de 1313-1314 a 1321 (esta última data coincide com a morte de Dante2 ).
O poema - talvez, o maior do Ocidente - descreve uma viagem onde se sucedem diversos acontecimentos. 3 Sua força está na riqueza das alegorias, que tornam o relato atemporal.
Dante escreveu a "Comédia" - um poema de estrutura épica, com propósitos filosóficos - no seu dialeto local, o florentino, que é uma variedade do toscano. O poeta demonstrou que o florentino (muito próximo do que hoje é conhecido como língua italiana), uma língua vulgar (em oposição ao latim, que se considerava como a língua apropriada para discursos mais sérios), era adequado para o mais elevado tipo de expressão, estabelecendo-o como italiano padrão. De fato, é a matriz do italiano atual.
Grandes pintores de diferentes épocas criaram ilustrações para a Divina Comédia, destacando-se BotticelliGustave Doré e Dalí4 .
Divina Comédia é a fonte original mais acessível para a cosmovisão medieval, que dividia o Universo em círculos concêntricos. A obra moderna mais conhecida a respeito dessa cosmovisão é The Discarded Image, de C. S. Lewis,i ilustrada por Gustave Doré.
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