sábado, 30 de julho de 2011

QUATRO ERROS


Brasil dos cafajestes


As cenas repulsivas avisam que, no Brasil dos cafajestes, os parentes dos bandidos é que se enfurecem com gente honesta

Acusados de uso indevido do dinheiro público, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha, todos os nove vereadores de Fronteira, no Triângulo Mineiro, foram presos no dia 19. Segundo o Ministério Público, a quadrilha que se apossou da Câmara Municipal, lacrada por ordem judicial desde fevereiro, desviou para os próprios bolsos, em apenas um ano e meio, R$ 600 mil das “verbas indenizatórias” destinadas à compra de combustível para os carros oficiais. No dia 21, os nove foram levados para depor no fórum de Frutal, onde estão presos.
Obedientes à lei, os policiais estenderam o tratamento dispensado aos detentos sem cadeira na Câmara aos vereadores Maurílio Carlos de Toledo, Raidar Mamed, Sileide Nunes do Nascimento Faitarone, João Veraldi Júnior, Nildomar Lázaro da Silva, José Marcelo Soares dos Santos, Eduardo Florêncio de Souza, Daniel dos Reis Linhares Pontes e Samer Saroute. Todos chegaram a bordo de camburões, algemados e vestidos de presidiários.
Acampadas na entrada do fórum, as famílias dos criminosos reagiram à presença de repórteres e câmeras da TV Alterosa com a indignação que tem faltado às vítimas do roubo. Exigindo aos berros “mais respeito aos familiares”, desafiando os jornalistas com gestos obscenos, impediram que as cenas fossem filmadas. Os quadrilheiros só aceitam exibir-se na telinha em liberdade.
Há alguns anos, parentes de ladrões capturados temiam a fúria das vítimas e sentiam vergonha. Hoje, os familiares de políticos bandidos é que se enfurecem ─ e afrontam a gente honesta com o espetáculo da pouca vergonha. A coluna pede desculpas pela divulgação das cenas repulsivas. Mas é preciso mostrar sem camuflagens o que pode acontecer a um país que aceita ficar parecido com um grande clube dos cafajestes.
Augusto Nunes

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Você sabe o que é um BITCOIN?




Com US$ 100 milhões em circulação, moeda virtual 'bitcoin' chega ao Brasil

Primeiro dinheiro digital global, não atrelado a governos ou bancos, pode ser usado para comprar bens e serviços do "mundo real"

Pedro Carvalho, iG São Paulo 
Na última quarta-feira, entrou no ar o primeiro site brasileiro que permite comprar ou vender bitcoins, uma moeda virtual não atrelada a governos ou bancos. As primeiras operações do MercadoBitcoin.com.br usaram uma cotação de R$ 24 por cada unidade de moeda digital. "As operações iniciais ocorreram em número acima do esperado, principalmente em relação à quantidade de bitcoins colocados a venda, que foi alta", diz Leandro César, criador da página. 
O total de bitcoins em circulação no mundo gira em torno de US$ 100 milhões (R$ 157 mi). Esse é o valor da multiplicação do montante de bitcoins na praça (6,9 milhões) pela atual cotação do dinheiro eletrônico no MtGox, o mais importante site de câmbio, onde é vendido por cerca de US$ 14 a unidade. Os dois fatores, porém, são variáveis. Pequenos lotes de bitcoins são criados a cada dez minutos e seu preço pode se alterar conforme o mercado – uma unidade chegou a custar US$ 32.
Inventado em 2009 por um programador identificado pelo pseudônimo Satoshi Nakamoto, o bitcoin (ou, na abraviação comercial, BTC) se intitula a “primeira moeda digital descentralizada”. Ao contrário de outras moedas eletrônicas, que existiam só no universo virtual (como o Linden Dollar, do Second Life), o bitcoin é usado para comprar bens reais, que vão de roupas feitas com lã de alpaca a serviços como criação de logotipos ou assistência jurídica.
“Muitas pessoas também estão usando para enviar dinheiro para outros países e escapar das taxas e impostos”, afirma Leandro César.
Uma das principais características do bitcoin é o alegado anonimato dos usuários. A moeda não existe de forma palpável, cada transação é somente um código alfanumérico trocado entre quem vende e compra algo. Como não há bancos ou governos centralizando as operações, elas são praticamente impossíveis de serem rastreadas. Alguns especialistas, contudo, afirmam que uma negociação de grande valor poderia ser identificada através da triangulação de informações.
Ainda que a maioria dos produtos e serviços comercializados seja lícita, alguns sites usam o anonimato propiciado pela moeda para ofertar drogas e acessórios para produzi-las. É o caso do Silk Road. A página funciona de forma parecida com o Amazon.com, só que para vender entorpecentes. Os compradores classificam os fornecedores dizendo se são confiáveis, se receberam a encomenda e se o produto atendeu às expectativas. A única moeda aceita é o bitcoin.
Em junho, dois senadores americanos escreveram uma carta à agencia anti-drogas do governo, sobre a suposta ameaça que a moeda poderia representar. O evento, ao contrário do que os políticos esperavam, fez a cotação disparar e chegar ao pico de US$ 32. "Assim como outras tecnologias que nasceram em nichos 'nerds', como o compartilhamento de músicas, o bitcoin só se popularizou após um escâncalo", diz Leandro César, que é também consultor em Tecnologia da Informação.
Mas, para a comunidade que adotou o dinheiro digital, sites como o Silk Road não passam de efeito colateral. A real importância da moeda estaria na “causa” que ela encampa: a possibilidade de um sistema monetário entre pessoas, sem intermediários como bancos e governos. Isso significaria, além da privacidade, a ausência de altas taxas e juros que eles consideram abusivos.
A segurança da moeda é garantida, segundo a comunidade bitcoin, por um sistema engenhoso. Para que mais dinheiro seja criado, é preciso que “pepitas” de bitcoins sejam “mineradas” por garimpeiros virtuais. Em vez de picaretas, eles usam a capacidade de processamento de suas máquinas. Ao resolver problemas altamente complexos, dificilmente solucionados por um computador comum, um grupo de usuários revela uma nova pepita – e coloca a venda num site de câmbio.

A sacada está no fato de que esses cálculos, entre outras coisas, ajudam a melhorar a criptografia do sistema, evitando, por exemplo, trapaças financeiras. Nos fóruns online, especialistas enaltecem a suposta genialidade dos códigos.
Ainda assim, um usuário declarou ter alguns milhares de bitcoins furtados da carteira digital, há poucas semanas. Mas, segundo Leandro, isso aconteceu porque o computador do usuário fo invadido e senhas foram furtadas."Foi uma falha de 
segurança do usuário", diz.
A cada dez minutos, em média, uma nova porção de dinheiro é criada por “mineradores”. Assim, se você comprar bitcoins, em sites como o MtGox ou TradeHill, eles devem demorar esse tempo para cair na conta. Os bitcoins serão criados, em ritmo cada vez menor, até 2030, quando a quantidade de moeda se estabilizará em pouco menos de BTC 21 milhões.
Para conseguir comprar a moeda, porém, primeiro é preciso baixar um programa que funciona como carteira virtual – ou usar um similar online, em sites como InstaWallet ou MyBitcoin. Depois, já é possível correr para as prateleiras virtuais – com produtos bem reais – de lojas como Bitcoin Harborou Bitcoin Shopping.
Leandro afirma que comprar bitcoins no Brasil é uma operação legal. "Não é considerado câmbio, porque o bitcoin não é formalmente uma moeda", explica. "É como comprar um produto qualquer". O site cobra 0,75% de taxa por operação. A compra e venda de produtos, em geral, não é taxada – ou a cobrança é insignificante.

Pink Floyd ao vivo em Pompéia - 1972

Os caras fizeram isto em 1972, imagine...,


Sinopse: Em 1972, a mítica banda Pink Floyd realizou um concerto histórico na não menos mítica cidade italiana de Pompéia, aos pés do vulcão Vesúvio. David Gilmour, Nick Mason, Roger Waters e Richard Wright soltaram seus sons mágicos no milenário anfiteatro da histórica cidade. O público delirou. E o cineasta Adrian Maben registrou toda esta extraordinária experiência áudio visual no documentário Pink Floyd ao Vivo em Pompéia.

A música de Pink Floyd - colorida, criativa, surrealista e altamente inventiva - adapta-se muito bem à representação visual. Filmado nas ruínas e no anfiteatro da mítica cidade de Pompéia, o Pink Floyd leva o espectador a uma extraordinária experiência audiovisual. O filme foi gravado na arena durante o dia e nas fantásticas paisagens de vulcões em erupção à noite, numa perfeita transição do áudio para o vídeo. As canções começam e terminam com a música Echoes, do álbum Meddle e inclui também as seguintes músicas:

. Echoes
. Careful With That Axe, Eugene
. A Saucerful of Secrets
. Us and Them
. One of These Days
. Mademoiselle Nobs
. Brain Damage
. Set the Controls for the Heart of the Sun
. Echoes

 *
  David Gilmour (guitarra e vocal)
transp.gif (45 bytes)Nick Mason (bateria)
transp.gif (45 bytes)Roger Waters (baxo, vocal e percussão)
transp.gif (45 bytes)Richard Wright (teclado e vocals)

Pink Floyd - Live at Pompei - original concert full version

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A mãe resolveu renegar a filharada...,



A ladroagem rodoferroviária foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC

Até a primeira semana de julho, a duplicação da BR-101 entre os municípios de Palhoça, em Santa Catarina, e Osório, no Rio Grande do Sul, foi reiteradamente apresentada por Lula e Dilma Rousseff como “a maior obra rodoviária no PAC no sul do Brasil”. Depois da reportagem de VEJA que abriu as comportas da roubalheira imensa, o trecho de 348 quilômetros foi sumariamente devolvido ao Ministério dos Transportes. Antes da descoberta da quadrilha, com exceção de atropelamento com vítima, era creditado na conta do Programa de Aceleração do Crescimento qualquer sinal de que as coisas andavam ─ a capinagem de um metro de acostamento, o plantio de um tufo de grama no canteiro central, até a entrega de uma placa de sinalização. Agora, a Mãe do PAC faz de conta que nem conhece uma das crias favoritas.
Enquanto demite pecadores, Dilma capricha na pose de quem não tem nada a ver com o pecado. Tem tudo, grita, por exemplo, a folha corrida do companheiro Hideraldo Caron, enfim afastado da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Há seis anos no cargo por indicação da atual presidente, Caron acumulou nesse período as funções de babá de rodovia. Com tamanha dedicação que acabou estabelecendo recordes de dimensões assombrosas mesmo para um país que perdeu a vergonha. Assinou 23 contratos, quase quatro por ano. E patrocinou 268 termos aditivos que aumentaram o preço em R$ 317,7 milhões.
O buraco negro denunciado seguidamente pelo Tribunal de Contas da União já engoliu quase R$ 2 bilhões, que não incluem pontes e túneis que sequer foram licitados. Uma ponte sobre o canal Laranjeiras já devorou R$ 596 milhões e segue à espera da licença ambiental. Cálculos otimistas garantem que não ficará pronta antes de 2015 a maravilha que Lula prometeu inaugurar em 2010. Deve ter acreditado nos relatórios do PAC. O mais recente adornou com o selo de “obra concluída” o trecho gaúcho ainda em execução.
A ladroagem no Ministério dos Transportes começou a correr solta em janeiro de 2003, quando Lula entregou a guarda do galinheiro ao deputado Valdemar Costa Neto, como parte do pagamento pela cessão do candidato a vice José Alencar. Ficou mais encorpada e veloz em 2004, quando Alfredo Nascimento assumiu a gerência da quadrilha em ação no Dnit e na Valec. E passou a registrar performances de dar inveja a um Usain Bolt em 2007, depois da criação do Programa de Aceleração do Crescimento. Como as verbas engordaram, cresceu também a gula das raposas.
A mãe resolveu renegar a filharada. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, finge que não é a atual coordenadora-geral do PAC, nem integrante do Comitê Gestor completado por Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, e Guido Mantega, ministro da Fazenda. Maurício Muniz Barretto de Carvalho, secretário-executivo do PAC, caiu na clandestinidade. E ninguém sabe que fim levou o Grupo Executivo do PAC, responsável por estabelecer metas, fixar prazos e vigiar gastos. Tudo somado, está claro que a sigla é só uma impostura eleitoreira. É tão real quanto a competência da supergerente de país que virou presidente.
Até agora, o escândalo no Ministério dos Transportes foi a única obra de bom tamanho consumada pelo PAC.
Por Augusto Nunes

terça-feira, 26 de julho de 2011

Bofetada premiada


Um ano depois da infame bofetada no rosto da jornalista Márcia Pache, Kirrarinha vira presidente do DEM de Pontes e Lacerda

Bruno Abbud
Em junho de 2010, o ex-vereador Lourivaldo Rodrigues de Morais, vulgo Kirrarinha, entrou para a história nacional da infâmia a bordo do vídeo que registra a violenta bofetada desferida no rosto da jornalista  Márcia Pache, da TV Centro Oeste, de Mato Grosso. Nesta terça-feira, 19 de julho, o autor da agressão inverossímil ocorrida em Pontes e Lacerda foi eleito presidente do diretório municipal do DEM. Dos 714 filiados ao partido, 580 votaram na abjeção.
Nesta quinta-feira, Kirrarinha enfim se dispôs a tratar do assunto por telefone. Durante a conversa com o site de VEJA, reproduzida integralmente no áudio abaixo, o bandido em liberdade procura defender-se com uma versão tão sórdida quanto o ataque a uma mulher indefesa: ele alega que o vídeo não passa de uma montagem produzida por adversários políticos. “Não houve agressão nenhuma”, diz aos 4 minutos e 48 segundos. Aos 5 minutos e 30 segundos, finge surpreender-se com a verdade filmada: “Tapa? Eu só coloquei a mão para tirá-la da frente”.
Em 24 de setembro de 2010, Kirrarinha foi punido com a cassação do mandato pela Câmara dos Vereadores de Pontes e Lacerda. Em 24 de fevereiro, foi condenado pela Justiça a dormir em casa durante um ano. Em 7 de setembro de 2010, o deputado Rodrigo Maia, então presidente do DEM, prometeu que o partido consumaria a expulsão de Kirrarinha ainda naquele mês. Cinco meses depois, reprisou a promessa. A expulsão nunca foi consumada. Kirrarinha não só continua filiado ao partido como acaba de virar dirigente.
Márcia Pache continua amedrontada. Ela conta que, dias atrás, um carro preto estacionou na frente da sua casa e abaixou os vidros. Do interior do veículo, um homem sacou um revólver e disparou na direção do terreno baldio vizinho. “Querem me assustar”, diz a jornalista, cuja insegurança aumenta quando cruza com Kirrarinha nas ruas da cidade de 42 mil habitantes. “Ele sempre me encara”, diz Márcia. “Estou pensando em ir embora daqui. Sou obrigada a aguentar tanto deboche que não levo meus filhos nem na praça”.
Segundo Márcia, a agressão se converteu em motivo de zombaria. “Eu sou a mulher do tapa na cara”, diz. “Meu filho de 12 anos fica revoltado. Na escola, as notas dele caíram, hoje ele é uma pessoa fechada, não conversa”. O menino tomou as dores da mãe. “Ele vive dizendo: ‘Se eu fosse mais velho, isso tudo não tinha acontecido com a senhora’”. Kirrarinha pretende candidatar-se a prefeito. É o Brasil.
Do blog do Augusto Nunes

Você sabe o que é um Cool Hunter?


Conheça a profissão de cool hunter

Estar antenado é o principal requisito para se dar bem na carreira

Maria Carolina Nomura

A profissão de pesquisador de mercado ganhou um nome moderno e pomposo: cool hunter. Mas as tarefas de observar o comportamento humano e dele extrair futuras tendências de consumo continuam as mesmas. Antes mais focado no mundo da moda, o cool hunter passou a ter demanda também nos setores de design, automobilístico, de arquitetura, publicidade e gastronomia.

Foto: Thais Rucker / Divulgação
Juliana Zanettini: O papel desse profissional é interpretar o comportamento das pessoas e traduzi-lo para tendências de consumo
Segundo Juliana Zanettini, coordenadora de curso de Coolhunting na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, a metodologia de pesquisa de tendência ganhou força na década de 1960. “O novo termo surgiu em 1998, mas é basicamente a mesma coisa. O papel desse profissional é interpretar o comportamento das pessoas e traduzi-lo para tendências de consumo”, explica. 


De olhos bem abertos
Juliana exemplifica. “Vejo que estão abrindo muitas lojas de cup cakes, as pessoas estão indo a cafeterias e passam algum tempo lá. Percebo que esse é um desejo de retorno ao passado. Então, eu sugeriria um sapato que seja a cara dos anos 1950, pesquisaria que tipo de salto se usava, cores e modelos.”
“A origem do coolhunting é a busca, justamente como diz o nome, de coisas legais, de novas expressões da moda e do comportamento”, diz Lucas Liedke, que trabalha na Box 1827, empresa especializada em tendências e comportamento de jovens de 18 a 24 anos.
Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece nas cidades, como as pessoas se comportam, do que gostam de conversar, aonde gostam de ir”, explica Juliana.

Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC
Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece
Liedke acrescenta que, além dessas fontes, é importante também analisar a compilação de dados colhidos em eventos, feiras e publicações sobre tendências. “Esse é só o primeiro passo da pesquisa, a base para construir uma casa. O segundo passo é fazer a análise do material, com o cruzamento de informações.”


Nesse sentido, alguns sites internacionais podem ajudar a treinar o olhar do cool hunter iniciante para o que pode ser uma futura tendência. O siteThe cool hunter, por exemplo, expõe obras criativas que encontra pelo mundo afora. Entre os destaques estão decorações da arquiteta brasileira Fernanda Marques e projetos do arquiteto Marcio Kogan.
O site “Science of the time” também traz informações e pesquisas valiosas para quem pretende enveredar por esse caminho. A empresa mantém convênios de pesquisas com universidades no mundo inteiro.
Pesquisas de campo
Na Box 1824, os consultores viajam pelo mundo inteiro mirando esse mercado consumidor e buscando conhecê-lo de maneira profunda. Para se ter uma ideia do poder dessas pesquisas, um bate-papo entre um designer da Olympikus com 18 grupos de jovens de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo promovido pela Box 1824 ajudou a definir o material, as cores e até o preço do tênis Olympikus Tube. Lançado em 2004, ele se transformou no modelo mais vendido da marca.

sábado, 23 de julho de 2011

Só rindo mesmo. Olha só a cara de paisagem!


A fantasia está pronta. Só falta o trono

Em 30 de março deste ano, quando foi promovido pela Universidade de Coimbra a doutor honoris causa, a pose de Lula com o capelo informou  que, a partir daquele momento, a Presidência da República seria pouco para o maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Nesta sexta-feira, a fantasia de monarca africano usada na festa em que virou doutor também pela Universidade Federal de Pernambuco desvendou de vez o enigma: assim que a Odebrecht acabar de construir o trono, o ex-presidente vai proclamar-se Imperador do Brasil.

Tem comparação?


O abismo que separa um democrata exemplar de um caudilho vocacional

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva travaram nesta sexta-feira um duelo involuntário na internet. Lançada cinco dias antes com um vídeo de 4 minutos em que Lula exalta os próprios feitos, a página do Instituto Cidadania festejou os três títulos de doutor honoris causa obtidos no Nordeste e seguiu destacando a agenda do palanque ambulante. Na estreia doObservador Político, FHC resumiu num vídeo de menos de 3 minutos os objetivos do site: estimular a participação da sociedade no debate de questões políticas e de temas como democracia digital, meio ambiente ou drogas.
Vejam e comparem. As diferenças vão muito além do traje sóbrio e da fantasia de monarca africano. Escancaram com penosa nitidez o abismo que separa um democrata exemplar de um caudilho vocacional.