terça-feira, 1 de novembro de 2011

Doença não é salvo-conduto de malandro


A tropa que agrediu Mário Covas não tem nada a ensinar sobre política e câncer

Em junho de 2000, professores em greve seguiram a ordem de José Dirceu e agrediram fisicamente o governador Mário Covas. Veja na seção História em Imagens o vídeo e o texto que documentam a infame selvageria. O ataque a um democrata exemplar debilitado pelo câncer desqualifica a tropa do PT para gaguejar lições sobre política e doença. Não se pode fazer com ninguém, sobretudo com adversários políticos enfermos, o que os milicianos de Lula fizeram com Mário Covas.
Numa análise irretocável, o jornalista Reinaldo Azevedo liquidou a falsa questão criada pelo câncer de Lula. Não se deve festejar o sofrimento alheio, nem usá-lo para decretar canonizações malandras. Nenhuma doença é capaz de transformar em estadista um campeão do oportunismo. A verdade jamais estará subordinada ao conteúdo de um boletim médico ou a entrevistas de porta de hospital.
O resto é conversa fiada.

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