quinta-feira, 2 de junho de 2011

Linguagem oral é para sair pela boca e não para ser botada no papel

Texto escrito por Carlos Eduardo Novaes, no Jornal do Brasil.


Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um
livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério
da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca
tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro
Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a
escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela
boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o
que manda  a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem
regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de
“certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. 
Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no
idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e
para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue
direitinho a Constituição ou você está fora da lei – como se diz? – magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando
Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra
fazer? Ele é  um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com
certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério
não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que
está certo e  o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que
ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até
segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da
Educassão deve ser o primeiro a respeitar.
ai meus óios.


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