segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fala sério, alguém consegue entender alguma coisa que a "dilma" diz?

Dilma abre o ano letivo

Por Guilherme Fiúza
Dilma Rousseff abriu seu pronunciamento oficial do Primeiro de Maio de forma original:
“Nossos jovens estão de volta às aulas. A abertura do ano escolar é sempre uma festa de alegria, de fé e de esperança”.
Foi bom ouvir a mensagem positiva da “presidenta” para o ano que se inicia. Não há problema se o ano se inicia em maio. Sempre é tempo de começar.
O governo da grande gestora mandou para as emissoras de rádio um pronunciamento velho de Dilma. Espera-se que isso não gere uma crise na área de comunicação do governo. Não há motivo para tal. Pronunciamentos velhos ou novos de Dilma não fazem a menor diferença.
No discurso de 10 de fevereiro, ela falava de educação. No de 29 de abril (que as TVs mostraram), ela falava de trabalho. E o conteúdo de ambos era exatamente o mesmo: nenhum.
Foi pedagógico ouvir a mensagem de “fé e esperança” da presidente com um mês de governo, e ouvi-la de novo com mais de cem dias de governo.
Com o placar de serviços prestados no período, fica a certeza de que a administração federal no Brasil é hoje, de fato, uma questão de fé.
De palpável mesmo, só o bordão da cruzada contra a miséria – herança do fetiche lulista. No pronunciamento “educativo”, Dilma falava da “fome do saber”. No pronunciamento “trabalhista”, ela anunciou o plano “Brasil sem miséria”.
Como se vê, o aloprado que trocou as fitas é inocente. A sopa de letrinhas populistas é a mesma, requentada.
É bem verdade que o Brasil que ouviu Dilma no rádio, neste 29 de abril, perdeu a parte em que ela promete “jogar duro contra a inflação”.
Mas não há de ser nada. A política da gastança governamental está mantida, e o processo de aparelhamento do Banco Central continua firme (os juros agora vão obedecer ao PT). Portanto, quem não ouviu o brado presidencial contra a inflação está até mais bem informado.
O Brasil está feliz assim, com sua “presidenta” monocórdia e seu governo que trabalha duro pelo bem-estar dos companheiros.
A única coisa que realmente fez falta no novo velho pronunciamento de Dilma à nação foi o anúncio da volta por cima do nosso Delúbio. Um grande feito do governo popular, que, pelo visto, não gosta de contar vantagem.

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