sexta-feira, 18 de março de 2011

Perderam completamente a vergonha na cara, cambada de vagabundos, estão rindo da nossa cara..., é uma festa! Até tinha um pouco de admiração pelo talento da Bethânia..., depois dessa..., a ganância é muito maior do que o talento. Vai trabalhar! Não tem vergonha de tirar dinheiro do povo que não tem assistência médica, segurança, educação, que ganha R$ 545,OO?


Será que é a turma que quer derrubar Ana de Hollanda do Ministério da Cultura que divulgou o troço sobre o blog-mamata de Maria Bathania? Claro que é! E atenção! Não são os extremistas de direita ou os “udenistas de São Paulo”. Isto não é uma acusação, claro!, mas só uma lembrança: quem acusou Ana de “autista” foi o petista e lulista Emir Sader.
É evidente que essas coisas vazam da briga entre petistas para ver quem fica com o butim maior. Boa parte dos artistas brasileiros está mais interessada em arrancar grana do estado do que em soltar por aí seus trinados, espalhar por aí os seus quadros, oferecer Shakespeare para as massas. Eles acham que o Brasil tem uma dívida com eles.
Como escrevi aqui, nos EUA, a arte popular arrecada impostos; no Brasil, come impostos.
ATENÇÃO!
Pouco me importa que esse troço venha à luz porque petistas estão comendo petistas. Ou porque  a “Ala X”, que quer meter a mão no dinheiro público, está brigando com a “Ala Y”, que também quer meter a mão no dinheiro público.
O fato de não ser Emir Sader o ministro da Cultura não quer dizer que o ministério tenha virado a morada do bom senso.
É possível que algum espertinho tenha dito por lá: “Vamos soltar a bomba e ficar quietinhos; a ‘direita’ (como eles chamam as pessoas de bem) fará o trabalho por nós”.
Ok. Podem contar com a gente!

Diretora Artística, Bethania, ficaria com R$ 600 mil de remuneração ao ano

O blog O Implicante pôs no ar a solicitação da turma de Bethania. O projeto era um tantinho mais ambicioso: pretendia-se autorização para captar R$ 1.798.600. A Tia Ana deve ter achado muito e autorizou R$ 1.356.858.
A especificação de custos é uma piada. Bethania será a diretora artística do projeto, entenderam? Para dirigir-se a si mesma declamando, pretendia receber R$ 600 mil ao longo de um ano — ou R$ 50 mil por mês, conforme vai especificado lá.
O blog de Bethania terá, imaginem que luxo!, assessor de imprensa! Sempre se imaginou que um blog falasse com seus leitores no próprio… blog! Isso era no tempo das carruagens. Bethania veio para inovar. O assessor jurídico ficará com R$ 30 mil anuais; o captador de recursos, com R$ 100 mil; o coordenador administrativo-financeiro, R$ 60 mil. Para fazer “pesquisa”, seja lá que diabo isso signifique, alguém será paparicado com R$ 3 mil por mês! Já a coordenação editorial custaria RF$ 120 mil ao longo de 12 meses…
R$ 600 mil ao ano para dirigir-se a si mesmo na escansão das sílabas? Bethania não fez aposentadoria privada, é isso? Não dá para saber direito quanto da dinheirama vai para a empresa do sobrinho da Tia, mas parece ser mais do que a metade.
Não dá! A linguagem do tal projeto é pedestre. Daqui a pouco.

Sobrinho de ministra da Cultura é sócio de produtora que fará vídeos de Bethania com capilé oficial

Como demonstrei no post abaixo, no Brasil, “como nunca antes houve na história destepaiz”, até para as práticas do sexo solitário se exigem certas credenciais aristocráticas. Pois bem…
A produtora que fará os vídeos com pílulas poéticas de Maria Bethania — o nome do blog será “O Mundo Precisa de Poesia” — é a Conspiração Filmes. Um dos sócios da empresa é Lula Buarque, sobrinho do Chico Jabuti e da Ana de Hollanda, ministra da Cultura.
A Conspiração é uma produtora bem-sucedida. Seria injusto dizer que vive do capilé oficial. Não precisaria disso. Mas atenção! Não se deve usar as suas credenciais contra a reputação dos cofres públicos. O fato de que ela pode ter vida independente sem precisar do estado não a perdoa quando se mete num projeto com essas características.
Lula Buarque pode ter a genialidade cromossômica da família Buarque, não discuto isso. Mas seria razoável que a tia não estivesse tão próxima de um projeto que interessa à empresa do sobrinho, ainda que ele represente percentual pequeno do faturamento da empresa.
Eu entendo que essa gente toda não veja nada de estranho nisso. A literatura política nos instrui a respeito. O historiador Sérgio Buarque de Holanda (com um “L” só) especificou um dos nossos males em “Raízes do Brasil”: o “homem cordial”. Não, não é o “brasileiro bonzinho”, aquele que Obama vai encontrar na Cinelândia. É o brasileiro incapaz de distinguir a esfera pública da esfera privada, o estado da ordem familial.
Nesse livro, Sérgio acertou na mosca!
Por Reinaldo Azevedo

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