quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tá todo mundo rindo à toa!


SPONHOLZ1.jpgTeletontos (1).jpgO Brasil de fato mudou; no governo FHC, banqueiro incompetente quebrava; no governo Lula, recebem socorro de banco oficial

Existe um escândalo de natureza pública, sim, na raiz do que se pretende apenas uma imoralidade entre privados, ainda muito mal explicada: a compra de parte das ações do Panamericano pela Caixa Econômica Federal. Faz pouco mais de um ano, a CEF pagou R$ 739,2 milhões por 49% do capital votante do banco e 20,7% das ações preferenciais. Ou seja: um banco público e seus especialistas torraram uma montanha de dinheiro para comprar um banco quebrado, podre.
Desde logo, estamos diante de uma evidência: se o Banco quebra, o fato arranharia a imagem da CEF, que, até agora, passa incólume por tudo isso, como se tivesse feito um negocião. Assim, a decisão do Fundo Garantidor de Crédito não privilegia apenas Silvio Santos, mas também livra a Caixa de um belo vexame.
O que me pergunto é se os generosos banqueiros brasileiros não estão recebendo pressão vinda de cima, com garantia de compensações, para fazer o que nunca se fez antes na história destepaiz.
O Brasil do lulo-petismo, de fato, é diferente. No tempo de FHC, banqueiros quebravam - inclusive o outro avô de seus netos e um ministro seu. No novo modelo, eles começam recebendo socorro de banco público e terminam livres, leves e soltos, com o bolso cheio de bufunfa, numa operação dita “privada” absolutamente inexplicável e inexplicada.
Por Reinaldo Azevedo


Então o camelô deu um beiço de mais de R$ 3 bilhões nos espertos banqueiros brasileiros?

Muito bem. E onde foi parar o rombo do Panamericano? Segundo consta, no tal FGC (Fundo Garantidor de Crédito). O pagamento do BTG a Silvio, que repassou os papéis ao Fundo, foi feito em títulos. Se forem honrados agora, a entidade dos banqueiros toma um espeto de R$ 3,35 bilhões. Mas o comprador tem até 2018 para fazê-lo, com juros de 13% ao ano. Se esperar até lá, recolherá ao FGC R$ 3,8 bilhões — o valor que foi emprestado, sim, mas só daqui a quase 20 anos.
Vocês me perdoem o espírito de desconfiança, mas a história é muito suspeita. E realmente não acho que nossos rigorosos banqueiros se deixariam tungar, assim, pelo camelô do crédito de risco. Aqui e ali se falou em “Proer privado”. Não é, não. O Proer liquidou os bancos podres, e seus controladores arcaram com o custo da liquidação. Perderam patrimônio. Agora, vejam que fabuloso!, uma entidade de banqueiros atuou como uma verdadeira Casa da Fraternidade. O que há de errado aí?
P.S.: "Viram o que faz uma simples bolinha de papel!"(4 bilhões pela bolinha)LeiaAQUI:
         
"O recém nomeado ministro STF(Luiz Fux), é aquele que ajudou o Silvio salvar a telesena em  2010" Leia AQUI:
Tá todo mundo rindo à toa! 

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