quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Precisamos investir no futuro

8 de dezembro de 2010 | 9h26
Ethevaldo Siqueira
O imediatismo é a marca da maioria dos políticos. Meu pai sempre dizia: “Políticos plantam couve. Estadistas plantam jequitibás”. Essa é a diferença entre as duas categorias de homens públicos.
Puxe por sua memória, leitor, e diga qual foi o último grande projeto nacional de que se recorda? Não force muito, pois, em verdade, em sua história recente, o Brasil tem sido muito carente de projetos ambiciosos, de longo prazo, aqueles capazes de mudar qualitativamente o País. No entanto, são esses projetos que fazem toda a diferença entre as nações.

A metamorfose
Se a presidente Dilma Rousseff, que tanto combateu as privatizações por pura demagogia eleitoral, refletisse um pouco mais, poderia sofrer uma espécie de metamorfose ideológica e afirmar uma verdade cristalina: “Graças ao novo modelo das telecomunicações, mais de 100 milhões de cidadãos passaram a ter comunicação pessoal (celular) e 75 milhões tiveram acesso à internet em apenas 10 anos. Nunca antes na história deste País, tivemos uma inclusão digital dessas proporções. Diante disso, em meu nome, no de Lula e do PT – partido que votou contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e contra todas as privatizações – peço desculpas ao País por ter combatido essas reformas do Estado e reconheço publicamente o avanço que elas representaram para o Brasil”.
É claro que estamos longe desse milagre. A tentação populista ainda é muito mais forte, recorrente, como aconteceu durante as campanhas presidenciais de 2006 e 2010, em que Lula e Dilma voltaram a combater ferozmente todas as privatizações feitas no governo anterior, inclusive a das telecomunicações. E se dependesse do desejo de ambos, a Telebrás e suas 27 subsidiárias continuariam estatais e, com certeza, hoje totalmente aparelhadas pelo partido e a serviço da barganha de cargos.

Para ler a íntegra AQUI:

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