segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sem maldade, para o PMDB seria a glória...,


Apetite do PMDB e saúde de Dilma fazem combinação preocupante

Até pelo escândalo das violações de sigilo da filha do candidato José Serra e de vários tucanos, diminuiu o noticiário sobre o quinhão pretendido pelo PMDB num futuro governo Dilma Roussef. Diminuiu o noticiário, mas não a gula do PMDB, nem a sucessão de conversas entre as duas partes. Diante do ranger de dentes de cardeais petistas, a turma do PMDB já está exibindo a fatura do apoio.
Querem metade de tudo, repartido entre ministérios, cargos gordos em estatais e bancos oficiais, diretorias de agências reguladoras, indicação de ministros dos tribunais superiores – e por aí vai.
Mas não é para estranhar, amigos. A 13 de junho, quando Dilma, na  convenção nacional do PMDB, saudou o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), como seu vice, o PT, ela própria e seu mentor Lula abraçaram uma jibóia faminta e insaciável, acostumada, há décadas, a triturar e digerir aliados – e a querer mais, sempre mais.
Assim, pode não ser agradável, mas é importantíssimo lembrar que Dilma sofreu de uma doença grave, por ora debelada mas que pode voltar. Nenhuma pessoa de bem, nem os mais ferrenhos adversários ou críticos de Dilma, querem, é claro, que haja recidiva em seu câncer.
Mas pode acontecer, como acaba de ocorrer com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, que por isso decidiu desistir de sua candidatura ao Senado pelo PMDB. E também pode acontecer um dia – toc, toc, toc, tomara que não –, o pior. Em política, o pior nunca deve ser desconsiderado. E, se acontecer, o PMDB estaria instalado na Presidência. Sim, o velho PMDB, o partido “deste país” que mais ama a coisa pública.

A íntegra AQUI:

Nenhum comentário:

Postar um comentário