sábado, 4 de setembro de 2010

"Rubricar é rubricar e eu rubriquei", já pensaram se isso aí ganha a eleição?


A candidata, o ministro, o contador bandido e o dialeto dos condenados à impunidade

Por Augusto Nunes

A candidata Dilma Rousseff afirma que não encomendou dossiê nenhum contra José Serra, muito menos o estupro do sigilo fiscal da filha do adversário. “Se alguém fez alguma coisa errada, não tenho nada com isso”, vem repetindo. Ela alega que não pode controlar a movimentação no comitê de campanha, como ficou claro no episódio do programa de governo que rubricou e assinou, mas não leu. “Me pediram rubrica”, já explicou. “Rubricar é rubricar e eu rubriquei”.
“Não existe sistema inviolável”, disse nesta tarde o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Pode ser. Nos países que não se assemelham a um clube dos cafajestes, contudo, os autores do crime vão para a cadeia e funcionários públicos relapsos ou cúmplices, como Cartaxo, são demitidos. Não é o caso do Brasil, confirma o contador. “Todo mundo aqui está passível de ter a vida investigada”, ensina Atella. “Esse é o Brasil dos f.d.p.”
Nesse Brasil, como comprovam as frases entre aspas, uma candidata à Presidência, um ministro da Fazenda e um especialista em maracutaias fiscais falam a mesma linguagem. É o dialeto dos que se consideram condenados à impunidade.
A íntegra AQUI:

Um comentário:

  1. Um comentário que dá alguma alento em um Blog é o de que se Dilma for eleita sua burrice e incompetência fará o PT ruir e ser atropelada pelo Vice, Michel Temer, que, ao contrário do PL de José Alencar, é muito maior do que o PT. Michel Temer não se contentará com migalhas que satisfaziam José Alencar, nem está com o pé na cova, mas vai querer uma fatia do osso maior e mais suculenta.

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