Dilma, Erenice e afinidades que vão além de pingentes e brincos
A pergunta é óbvia: se Erenice conseguiu se mexer com tanta desenvoltura sem que Dilma soubesse, com a Casa Civil servindo para abrigar lobistas, o que devemos esperar da petista se eleita presidente? Como diria Gregório de Mattos, “não sabe governar sua cozinha e quer governar o mundo inteiro”? Sob a sua gestão, o ministério parece ter virado uma lojinha. Só que os produtos que se vendiam ali eram bem mais caros do que bugigangas de R$ 1,99 importadas do Panamá (!?), para lembrar a malsucedida experiência da candidata no setor privado. Essa gente gosta mesmo é de coisa pública. A Dinastia dos Eus, então, adora!
Erenice é petista faz tempo. Grandeza, no entanto, ela só encontrou com Dilma Rousseff, de quem é uma invenção. São parceiras em tudo. Não há saia-justa pela qual a chefa tenha passado que a sua, vamos brincar um pouco, “Leporella” não estivesse pronta a coonestar. Foi assim no dossiê contra FHC, na tumultuada venda na Varig, no convite a Lina Vieira para um papinho, no PNBL (Plano Nacional de Bandalheira Larga)… Será que Erenice ganhou autonomia só agora, quando a barra pesou? Então Dilma não tem nada com isso? Ah, tem. Num outro post, digo por quê.
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