quarta-feira, 1 de setembro de 2010

E agora?


Entrada da filha de Serra na lista do mafuá de Mauá amplia o roteiro do programa que tem tudo para virar campeão de audiência

Acossada pela descoberta de que outros quatro tucanos ligados a José Serra foram vítimas da mesma violência imposta a Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, a direção da Receita Federal resolveu descobrir que mais de 130 contribuintes sem filiação partidária tiveram o sigilo fiscal quebrado ilegalmente pelo infatigável computador do mafuá de Mauá. Se ninguém nessa multidão foi estuprado por motivos políticos, raciocinaram os companheiros do Fisco, está claro que não houve motivação política no estupro dos aliados do candidato presidencial da oposição.

Oferecido a um produtor de seriado policial americano, o caso do estupro fiscal seria recusado por falta de mistério: qualquer espectador identificaria os bandidos em menos de 10 minutos. Basta descobrir de que modo as informações confidenciais foram parar num dossiê planejado por gente a serviço do PT. Pelo mesmo motivo, a história pode render uma série de programas muito atraentes no horário eleitoral da oposição. Tem tudo para transformar-se num campeão de audiência.


A íntegra Aqui:

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