quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Brasileiro ao natural

Ipojuca Pontes | 30 Agosto 2010 

A mesma gente que se diz ansiosa pela instauração de uma sociedade mais digna e justa, sequer exige da candidata oficial uma explicação compatível para o caso escabroso ou simplesmente aceita o fato como consumado



Eis aqui o âmago da questão: a cultura política do brasileiro, que mescla o interesse privado com a coisa pública, ultrapassa os limites da decência humana. Como exemplo emblemático, enfrentamos no momento o caso sobejamente conhecido da guerrilheira Dilma Rousseff, tida como uma das responsáveis, nos anos de chumbo, por ações beligerantes, contrabando de armas, roubos à mão armada e o assalto (no montante de 2.800 milhões de dólares) ao cofre de Ana Benchimol Capriglione, a amante do ex-governador (paulista) Ademar de Barros.
Vejam só: no pleito eleitoral em andamento, fala-se muito na deflagração da campanha "Ficha Limpa", movimento de combate à corrupção na política, em especifico contra a candidatura de políticos em débito com a justiça.
Assim seja. Mas à frente nas pesquisas eleitorais ao cargo de presidente da República, Dilma Rousseff, a companheira preferida de Lula da Silva, jamais explicou onde foi parar tanto dinheiro saqueado de um ser privado. E aqui vem o pior: a mesma gente que se diz ansiosa pela instauração de uma sociedade mais digna e justa, sequer exige da candidata oficial uma explicação compatível para o caso escabroso ou simplesmente aceita o fato como consumado: o que não tem remédio, remediado está.
A íntegra AQUI:

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