sábado, 14 de agosto de 2010

Esse tipo de gente quer continuar desgovernando o país. Acorda otário!



Secretem o seu ódio à vontade, que sigo feliz! Ou: a horda fascistóide

Que coisa impressionante!
Liberei, até o momento em que escrevo este texto, 134 comentários no post de ontem que trata da pesquisa Datafolha. Mas recebi bem uns 300 e tantos. Há um bom número de pessoas que não são exatamente fãs de Dilma ou do PT, mas que exageram na expressão de sua desafeição. Já falamos a respeito, não? É possível ser incisivo, duro, claro, sem abrir a porta para que os petralhas venham pôr as suas digitais aqui. A esmagadora maioria dos excluídos, no entanto, vinha da horda de fascistas. Um deles, que publico com o IP — e se pode, sim, chegar ao autor —, é assim:
Anônimo201.58.22.246
Enviado em 14/08/2010 às 3:36:42am
Já era judeu sujo … vou matar vc e sua família com uma faca enferrujada…

De volta à horda
A patrulha não me assusta, não me constrange, não me intimida, não me deprime nem me tira o sono — nesse caso, “mal me tiraria o que eu não tenho”, como diria o bardo de um olho só, hehe. Mas considero isso uma ventura, não uma danação: enquanto os petralhas babam na fronha, leio Camões…
Se e quando Dilma ganhar as eleições, então escreverei: “É, Dilma ganhou as eleições”. Se e quando Serra ganhar as eleições, então escreverei: “É, Serra ganhou as eleições”. E, evidentemente, em qualquer caso, escreverei muuuito mais do que isso.
Como já disse, tenho por essa gente a paixão do entomólogo pelos ortópteros. Conheço, sei de tudo. Com o resultado do Datafolha, deveriam estar felizes, radiantes, eufóricos. Afinal, há meses eles vinham cobrando que o instituto encontrasse tais números. Mas não! Estão mais furiosos do que nunca! Estão bravos! Estão com ódio! Se pudessem, enfiariam a “faca enferrujada” nos que consideram seus desafetos, os “derrotados”, a “minoria”. Isso revela mais a paixão pela destruição e pela eliminação do outro, como escrevi ontem, do que pelo êxito. Eles gozam mais com a derrota alheia do que com a própria vitória. Que gente estranha!
Há estudos sobre a psicologia do fascismo. Esse tipo de mentalidade é animada permanentemente pelo desejo de vingança. “Vingança do quê?” De qualquer coisa. Eles querem se vingar, sobretudo, daquilo que não entendem. Outra de suas características é essa ignorância saliente, que urra seu destemor.
Está longe de acabar. E, quando acabar, ainda não terá acabado, qualquer que seja o resultado. Etarei aqui, batucando feliz. Vamos ver o que vem depois da sexta-feira, 13…
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