quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mais falsa que nota de quinze!

Dilma e a falsa vergonha de ser petista.



Está certo que ela não é bem petista. Está no partido há menos de 10 anos e só mudou do PDT para o PT para continuar com uma "boquinha" no governo gaúcho, quando Olivio Dutra foi eleito. Mas não era esperado que a candidata Dilma Rousseff quisesse descolar a sua imagem do partido, tão rapidamente. Até nisso ela segue os passos do seu criador.Vejam que, para livrar a cara de ter assinado o Plano de Governo que prega o fim da liberdade de expressão, a liberação do aborto, o fim da propriedade privada, entre outros absurdos, ela afirmou que"assinou sem ler"que " não concorda com vários pontos do programa do PT" e que a sua candidatura é de "uma coligação", não de um partido. Está certo que o PT não recomenda e faz coisas de corar uma dama, quanto mais uma velha senhora.  Mas querer tirar o corpo fora, jogando as culpas para cima do partido, já é forçar a barra. Ontem,  simbolicamente, Dilma desfilou em São Paulo com uma identificação soft, muito soft do partido. Uma rosa vermelha que lembrava, de longe, uma estrela. Era a dissimulação em pessoa. Lembrou aquele velho samba que dizia assim: 


"Queixo-me às rosas, 
mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti..."



O PT, que já teve que entubar e engolir uma candidata imposta por Lula, não vai se queixar. Não tem moral e nem força para isso. A Dilma vai roubar todo o perfume da sigla, mas jamais vai assumir quando expelir  coisas fedorentas como este Plano de Governo chavista bolivariano. Nestas horas, como agora, ela será a primeira a gritar: "peidei, mas não fui eu!". E o partido, como sempre, vai limpar a fossa, pois os fins justificam os meios.

Um comentário:

  1. O passado que tanto orgulha Dilma, que Hugo Chávez lembra no seu programa de TV estatal, não é diferente do que o programa do PT protocolado. Apenas, depois de largarem o verde, para ver se passava, decidiram continuar com o programa escondido e apresentar um "paz e amor" que pode ser descartado a qualquer hora, em nome do Socialismo ou Morte!

    Vêm aí mais quatro ministérios

    (08.07.10)

    O plenário da Câmara dos Deputados aprovou medida provisória que transformou as secretarias especiais de Direitos Humanos, de Política para Mulheres, de Igualdade Racial e dos Portos em ministérios. A proposta aprovada cria 190 cargos a serem preenchidos sem concurso público pelo Ministério da Saúde, incluindo os destinados à estrutura da Secretaria Especial de Saúde Indígena, e outros 16 para o Ministério da Integração Nacional. A MP nº 483 criou uma despesa adicional aos cofres públicos de cerca de R$ 10,6 milhões.

    O que será este ministério dos direitos humanos senão outra coisa do que implementar o 3° Plano Nacional Socialista dos Direitos Humanos que foi acabado na Casa Civil por Dilma?

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