quinta-feira, 2 de julho de 2009

Hipocrisia elevada ao infinito











NOJO!

quarta-feira, 1 de julho de 2009 18:57

'Lula

Lula (à dir.), ao lado do terrorista Khadafi (este que veste um "amarelo Juliana Paes"), prega contra o "golpe" em Honduras. Ah, sim: Khadafi caça opositores, mas jura que só queria ser "bo-ni-ta" e caçar beduínos - Foto Sabri Elmehdwi/Efe

Este ser que aparece ao lado de Lula na foto acima, envergando essas coruscantes vestes amarelas, que rivalizam com as de Juliana Paes na novela das oito, é Khadafi, ditador da Líbia há 40 anos. Como se lê abaixo, o brasileiro é um dos convidados de honra da 13ª Cúpula dos Países Árabes. O outro é Ahmadinejad, presidente do Irã. Há melhor lugar para falar de democracia e contra golpes? Não há! A maioria dos presentes não sabe a diferença entre um regime democrático e uma montanha de cadáveres. Khadafi mesmo, terrorista compulsivo até outro dia, nega muitas das acusações. Ele só admitiu até agora ter mandado explodir um avião com 270 inocentes. É um dos precursores dessa modalidade ataque. Mas é caridoso: ele se ofereceu para indenizar as famílias…

E Lula não se fez de rogado. Junto com suas lições de política externa nível “Massinha I”, pediu o repúdio ao que chamou de “golpe em Honduras”. Imagino quão indignado deve ficar um iluminista como Omar al Bashir, presidente do Sudão, responsável direto pela morte de 300 mil pessoas em Darfur - hoje, certamente, um dos lugares mais malditos da terra. “Golpe? Que coisa idiota! Por que não massacram os adversários de vez!?” Não é que o Brasil tenha sido omisso em relação àquele país! Não! O Brasil tornou-se mesmo um aliado do facínora.

Mas Lula é contra golpes se a favor da democracia. Por isso consegue ser homenageado na reunião que também aplaude Ahmadinejad - sinal de que ambos são vistos como pessoas que integram, vamos dizer assim, um mesmo paradigma de liderança.

O governo provisório de Honduras não matou ninguém e, está comprovado, impediu um golpe civil. Com raras exceções, os que homenageiam Lula são homicidas compulsivos. Assim, tem-se um corolário: o matar pouco, ou não matar nada, faz os inimigos de Lula; o matar muito, os seus amigos.

Ah, sim: se algum petralha conseguir escrever um texto com apenas duas patas no chão justificando que se combata o atual governo de Honduras justamente naquela reunião, juro que publico. Mas reitero a condição: as patas dianteiras tem de estar no ar.

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Por Reinaldo Azevedo

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