quarta-feira, 20 de maio de 2009

Competitividade

Brasil está mais competitivo, mas ainda dá vexame

Economia(Veja)

Brasil ganha 3 posições em ranking global de competitividade

O Brasil ganhou três posições em um ranking de competitividade mundial, ocupando o 40º lugar na lista de 57 países pesquisados pela escola suíça de negócios IMD. A nova edição do Relatório Anual de Competitividade da IMD, divulgada nesta quarta-feira, mostra os Estados Unidos mantendo a liderança, seguidos por Hong Kong, Cingapura, Suíça e Dinamarca.
Logo adiante do Brasil estão Espanha, Bulgária, Peru e Cazaquistão. Atrás do país estão Jordânia, Indonésia, Filipinas e Polônia. O componente de performance econômica brasileira aumentou 10 posições, para o 31º lugar, enquanto o de setor empresarial subiu 2 posições para o 27º lugar. Segundo o estudo, além do Brasil ter subido na colocação geral de competividade, a distância entre o país e as economias mais competitivas diminuiu.
"Essa mudança foi influenciada tanto pela redução das diferenças entre as economias analisadas, principalmente em relação aos EUA, quanto pelos ganhos competitivos reais vivenciados pelo Brasil", afirmou o relatório. Mas o Brasil ainda tem trabalho a fazer, inclusive investindo em reformas, para "manter essa capacidade de resistência a instabilidades", segundo Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela análise do Brasil na pesquisa.
"O Brasil necessitaria manter políticas cambial, de juros e de inflação adequadas ao perfil do país, estimular o consumo através da redução da carga tributária, incrementar os níveis de emprego e renda através de revisão das leis trabalhistas e previdenciárias e manter os níveis de investimento em infraestrutura através da implementação efetiva do Plano de Aceleração para o Crescimento", afirma Cabral em comunicado divulgado à imprensa.
Os últimos três lugares do ranking de competitividade foram ocupados por Argentina, que caiu da 52ª posição para a 55ª; Ucrânia e Venezuela. O Japão, segunda maior economia do mundo, ficou com o 17º lugar, subindo cinco degraus na lista. Já a China continental, caiu da 17ª para a 20ª colocação.
(Com agência Reuters)

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