Apparício Torelli, Barão de Itararé, o Brando, (1895/1971), "campeão olímpico da paz", "marechal-almirante e brigadeiro do ar condicionado", "cantor lírico", "andarilho da liberdade", "cientista emérito", "político inquieto", "artista matemático, diplomata, poeta, pintor, romancista e bookmaker", como se definia, era gaúcho e é um dos maiores humoristas de todos os tempos."
"Dele disse Jorge Amado: "Mais que um pseudônimo, o Barão de Itararé foi um personagem vivo e atuante, uma espécie de Dom Quixote nacional, malandro, generoso, e gozador, a lutar contra as mazelas e os malfeitos".
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era gaúcho de Rio Grande, nascido em 29/01/1895.
Estudou medicina, sem chegar a terminar o curso, e já era conhecido
quando veio para o Rio fazer parte do jornal O Globo,
e depois de A Manhã, de Mário Rodrigues, um temido e desabusado panfletário.
Logo depois lançou um jornal autônomo, com o nome de "A Manha".
Teve tanto sucesso que seu jornal sobreviveu ao que parodiava.
Editou, também, o "Almanhaque — o Almanaque d'A Manha".
Faleceu no Rio de Janeiro em 27/11/71. O "herói de dois séculos",
como se intitulava, é um dos maiores nomes do humorismo nacional.
Extraído de "Máximas e Mínimas do Barão de Itararé",
Distribuidora Record de Serviços de Imprensa - Rio de Janeiro, 1985, págs. 27 e 28,
coletânea organizada por Afonso Félix de Souza.
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