terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O motivo do sumiço das câmeras do Planalto tem nome: Lina Vieira

A entrevista do general Etchegoyen informa que o governo lulopetista ocultou provas e obstruiu a Justiça.

As incontáveis abjeções produzidas pela usina fora-da-lei que funcionou no Planalto por mais de 13 anos não cabem no noticiário jornalístico, tampouco na memória dos brasileiros. O escândalo da vez não fica na vitrine mais que algumas horas. É muita bandalheira para pouco espaço. É muita pauta para pouco repórter. É delinquência demais para um país só. É tanta obscenidade que, nesta segunda década do século 21, o que houve na primeira parece anterior ao Velho Testamento. Isso ajuda a explicar a curta escala nas manchetes feitas pelo sumiço das câmeras de vigilância do Planalto, assombro divulgado em entrevista a VEJA pelo general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
A remoção dos aparelhos ocorreu no segundo semestre de 2009, informou Etchegoyen. Se tivesse consultado os jornais da época, teria descoberto que o motivo da remoção dos aparelhos teve (e tem) nome e sobrenome: Lina Vieira, secretária da Receita Federal afastada do cargo em agosto daquele ano. Entre a história protagonizada por ela e a entrevista do chefe do GSI passaram-se apenas sete anos ─ e no entanto o resgate do caso parece coisa de arqueologista. Aos fatos. Em 9 de agosto de 2009, numa entrevista à Folha, Lina Vieira fez revelações que escancaram a causa da sua substituição. Fora demitida por honestidade.
Estava marcada para morrer desde o fim de 2008, quando fez de conta que não entendeu a ordem transmitida por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, numa reunião clandestina ocorrida no Planalto: “agilizar”a auditoria em curso nas empresas da família do ex-presidente José Sarney. Em linguagem de gente, deveria encerrar o quanto antes as investigações, engavetar a encrenca e deixar em paz os poderosos pilantras. Dilma poderia alegar que não dissera o que disse. Como serial killers da verdade primeiro mentem para só depois pensarem em álibis menos mambembes, resolveu afirmar que a conversa nunca existiu.
Lina pulverizou a opção pelo cinismo com uma saraivada de minúcias contundentes. Contou que o convite para a reunião foi feito pessoalmente por Erenice Guerra, braço-direito, melhor amiga de Dilma e gatuna ainda sem ficha policial. Como confirmou Iraneth Weiler, chefe de gabinete da secretária da Receita, Erenice apareceu por lá para combinar a data e o horário da reunião. Também queria deixar claro que, por ser sigiloso, o encontro não deveria constar das agendas oficiais. ” Em depoimento no Senado, descreveu a cena do crime, detalhou o figurino usado pela protetora da Famiglia Sarney e reproduziu o diálogo constrangedor.
“Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos”, resumiu. “Falamos sobre algumas amenidades e, então, Dilma me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney”. No fecho do depoimento, repetiu a frase com que o abrira: “A mentira não faz parte da minha biografia”. As informações que fornecera permitiriam a qualquer investigador de chanchada esclarecer a delinquência em poucas horas. Mas Franklin Martins, ministro da Propaganda de Lula, achou pouco. “O ônus da prova cabe ao acusador”, declamou. “Cadê as provas?”.
Estão no Palácio do Planalto, reiterou Lina. Como dissera durante a inquisição dos senadores, ela chegou sozinha para o encontro noturno, teve a placa do carro anotada ao entrar pela garagem, passou pelo detector de metais, deixou o nome na portaria, subiu pelo elevador, esperou na sala ao lado de duas pessoas e caminhou pelo andar. “É só requisitar as filmagens”, sugeriu. “Não sou invisível. Não sou fantasma”. Logo se soube que, no sistema de segurança instalado no coração do poder, todo mundo virava fantasma um mês depois de capturada por alguma câmera. Numa espantosa nota oficial, o bando fantasiado de governo confessou que as imagens eram guardadas por 31 dias.
Haviam sido destruídas, portanto, as cenas do entra-e-sai de outubro e novembro de 2008, entre as quais as que documentaram as andanças de Lina Vieira. E os registros na garagem? Esses nunca existiram. Como o serviço de segurança à brasileira confia na palavra dos visitantes, tanto as placas dos carros oficiais quanto a identidade de quem zanza por ali não são registradas em papéis ou computadores. O porteiro limita-se a perguntar ao motorista se há uma autoridade a bordo. Assim, o governo não tinha como atender às interpelações de parlamentares oposicionistas.
Conversa de 171. Acobertados pela mentira, os sherloques a serviço da bandidagem destruíram as gravações. A ex-presidente fantasiada de mulher honrada enquadrou-se, sempre em parceria com Lula, nos crimes de ocultação de provas e obstrução da Justiça. As câmeras foram escondidas em lugar incerto e não sabido. Nunca mais deram as caras no palácio. Nos sete anos seguintes, os quadrilheiros com direito a foro privilegiado agiram com a desenvoltura de quem se livrara até daquele simulacro de esquema de vigilância. Deu no que deu.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Ministros do STF divergem sobre escolha de relator da Lava Jato

Em caráter reservado, ministros defendem a remessa dos processos da Operação a um dos integrantes da Segunda Turma da Corte, da qual Teori fazia parte.

Enquanto a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, não se manifesta sobre quem vai assumir a relatoria da Operação Lava Jato, ministros da Corte ouvidos pelo Estado divergem sobre como a escolha deveria ser feita. O caso era relatado por Teori Zavascki, que morreu na última quinta-feira em desastre de avião em Paraty, no litoral do Rio.
Em caráter reservado, ministros defendem a remessa dos processos a um dos integrantes da Segunda Turma da Corte – da qual Teori fazia parte. Neste caso, a relatoria ficaria com Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffolli ou Celso de Mello. Outros alegam que, como há investigados julgados no plenário – caso do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) –, a distribuição deveria ser feita entre todos os magistrados do Supremo.
Entre os integrantes da Corte há também quem defenda que Cármen Lúcia deveria seguir à risca o regimento interno, remetendo o caso ao substituto de Teori no tribunal. Possibilidade praticamente descartada diante da declaração do presidente Michel Temer, durante o velório do relator, de que só indicará o novo ministro após definida a relatoria da Lava Jato pelo STF. A decisão veio depois dos sinais enviados por Cármen Lúcia ao Planalto de que o substituto não será o relator.
Se outros artigos do regimento forem seguidos, ainda é possível que casos urgentes sejam encaminhados aos ministros revisores da Lava Jato. Na Segunda Turma, o revisor é o decano, Celso de Mello. No plenário, o revisor é Luís Roberto Barroso.
Os investigados a serem julgados pelo STF são aqueles com foro privilegiado, como ministros de Estado, deputados e senadores. A morte de Teori, que pretendia decidir sobre a homologação das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht ainda na primeira quinzena de fevereiro, criou apreensão sobre a manutenção do caráter técnico na condução do caso.

Urgência

Uma demanda considerada urgente na Corte é dar andamento ao processo de homologação das 77 delações da Odebrecht. A equipe de Teori trabalhava no material mesmo durante o recesso do Judiciário, mas após a morte do relator, tudo foi paralisado.
De acordo com dois ministros, a probabilidade de Cármen Lúcia homologar as delações até 31 de janeiro, quando acaba o período de recesso, é baixíssima.
Primeiro, porque acreditam que não há previsão legal ou regimental para tal ato. Para um ato urgente, será necessário definir o novo relator e considerar que há urgência em validar as delações como prova.
Em segundo lugar, os ministros acreditam que não faz parte do perfil da presidente do Supremo tomar uma decisão dessa relevância sozinha. A avaliação é de que ela deve promover conversas informais sobre o assunto com os colegas. Os ministros estão prontos para iniciar a discussão interna. Há quem considere a possibilidade, entre assessores e ministros, de antecipar a volta das férias.

Silêncio

Por ora, os ministros aguardam os primeiros sinais para saber como Cármen Lúcia vai agir. E consideram que deverão participar da decisão, tão logo ela dê abertura. No fim de semana, a ministra optou por manter a discrição.
A presidente do Supremo retornou a Brasília logo após participar do velório de Teori neste sábado, em Porto Alegre. Na cerimônia fúnebre, evitou conversas com os colegas de Corte.
Uma das primeiras autoridades a chegar ao velório de Teori, Cármen Lúcia esteve apenas em alguns momentos no plenário do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), onde estava o caixão. Por isso, não conversou com os demais ministros no local: Dias Toffoli – um dos mais emocionados –, Gilmar Mendes, Edson Fachin e Ricardo Lewandowski.
A ministra também não acompanhou os ministros em almoços após o velório. Toffoli e Lewandowski dividiram mesa em uma churrascaria famosa na cidade. Já Gilmar saiu mais cedo, após almoçar com o ministro-chefe da Casa Civil e um dos homens fortes do governo Temer, Eliseu Padilha.
Na noite deste domingo, convidado por Temer, Gilmar foi recebido em jantar no Palácio do Jaburu. No encontro, que não constava na agenda oficial do presidente, os dois tiveram “conversas de rotina”, de acordo com a assessoria de imprensa do ministro do Supremo.
(Com Estadão Conteúdo)
http://veja.abril.com.br/politica/ministros-do-stf-divergem-sobre-escolha-de-relator-da-lava-jato/

sábado, 21 de janeiro de 2017

UM desastre chamado Obama

DONALD TRUMP: A VITÓRIA DA VERDADE CONTRA A VERGONHOSA MANIPULAÇÃO DA GRANDE MÍDIA.

O texto o que segue após este prólogo é de autoria do economista e empresário Paulo Figueiredo Filho, natural do Rio de Janeiro residindo e em Miami (EUA). É integrante do Instituto Liberal. Para quem não sabe, Paulo Figueiredo Filho é neto do falecido Presidente General João Baptista Figueiredo que encerrou o ciclo dos governos militares iniciado com a Revolução de 1964 e que promoveu a então denominada "abertura política".

Em boa hora Paulo Figueiredo Filho faz um denso inventário do desastre que foi o governo de Barack Obama, o que por si só explica a grande vitória de Donald Trump que toma posse na próxima sexta-feira, dia 20. Durante toda a campanha presidencial norte-americana as "Fake News" tomaram o lugar da verdade dos fatos. Lembram-se que todos os institutos de pesquisa dos Estados Unidos davam como favas contadas a vitória de Hillary Clinton? 

A maior parte deste texto como constatarão logo abaixo é a bibliografia que remete o leitor para a fonte que embasa as afirmativas do autor. Ao mesmo tempo explica o quanto o jornalismo da grande mídia brasileira e internacional escondeu sobre o que de fato rolou nesses 8 anos do mandato de Obama. Como se vê, a agenda esquerdista-globalista foi seguida integralmente por Obama e, por outro lado, escamoteada de forma vil e criminosa pela grande mídia por meio de um esquema de marketing fabuloso. Com toda a certeza essa ação não foi apenas pela "causa"...

A tramóia do esquerdismo americano não é diferente do que aconteceu na Venezuela, na Argentina e agora no Brasil, epílogo do diabólico projeto do Foro de São Paulo, do qual Lula é o presidente e seu fundador. E, falando em Foro de São Paulo, o governo do Sr. Michel Temer tem a obrigação moral, antes de tudo, de romper imediatamente com famigerada Unasul, investigando ao mesmo tempo quanto há de dinheiro público brasileiro investido na faraônica sede dessa organização comunista edificada no Equador.

Transcrevo a seguir o texto de Paulo Figueiredo Filho com todas as fontes e os fatos que os jornalistas mentirosos e vagabundos da grande mídia sonegaram e continuam sonegando para promover a lavagem cerebral de leitores, ouvintes e telespectadores.

Não custa lembrar mais uma vez que o chefete do programa Manhattan Conection, da Globo, o Lucas Mendes, chegou a postar um vídeo de sua insólita dança do minueto da derrota, depois que Donald Trump fez barba e bigode nas urnas. Mendes e seus asseclas chegaram a montar uma vigília online para comemorar a vitória de Hillary. Fervor partidário, idealista, ideológico? A resposta fica com os estimados leitores. Vamos finalmente ao texto de Paulo Figueiredo Filho, que é antes de tudo uma pauta que os alegres rapazes e raparigas da grande mídia simplesmente ignoraram. Leiam:
UM DESASTRE CHAMADO OBAMA
Obama está dando tchau e o clima na grande mídia brasileira e na imprensa esquerdista americana é de velório. Nas últimas semanas foi impossível não ligar a TV em qualquer noticiário, ou abrir qualquer jornal, sem assistir reportagens em tom nostálgico sobre o presidente progressista que recuperou a economia americana, tornou a saúde e educação mais acessíveis e a América mais justa.
Mas... a verdade teima em discordar da imprensa: Obama foi um desastre econômico para os EUA que se aproxima das proporções de FDR e Jimmy Carter. Obama foi um tsunami nos sistemas de saúde e educação americanos. Obama é impopular e foi um cataclisma político sem precedentes para o seu partido.
Não acredite em mim e veja você mesmo. Vamos a alguns NÚMEROS da administração Obama que você com certeza não verá na GloboNews ou qualquer órgão de imprensa brasileiro, mas que todo jornalista decente deveria estar informando se não estivesse ideologicamente comprometido. Todos com suas respectivas fontes para que você possa ir lá e checar diretamente.
NA ECONOMIA:
US$ 19.9 Trilhões: É o tamanho da montanha de dívida pública que Obama vai deixar. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, 12/23/16).
US$ 9.2 Trilhões: É o aumento na dívida desde que o Obama tomou posse. (idem).
87%: O aumento na dívida pública desde que Obama assumiu. (“Daily History Of The Debt,” U.S. Department Of Treasury, Accessed 12/23/16)
US$750 Bilhões: O déficit comercial americano apenas no último ano (U.S. Census Bureau, 12/27/16)
US$ 99 bilhões: O crescimento ANUAL do déficit comercial com a China desde que Obama assumiu. (“Trade In Goods With China,” U.S. Census Bureau, 12/27/16)
US$ 0.19: A QUEDA na média dos salários POR HORA desde que Obama tomou posse. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, Accessed 12/27/16)
301.000: Número de empregos em fábricas perdidos desde que Obama assumiu.(Bureau Of Labor Statistics, Accessed 12/2/16)
5%: A redução no número de americanos que se identificam como "classe-média" desde que Obama tomou posse. (Frank Newport, “Americans’ Identification As Middle Class Edges Back Up,” Gallup, 12/15/16)
4%: Queda no número de americanos que possuem casa própria desde que Obama assumiu. (“State Of Working America Data Library,” Economic Policy Institute, 12/27/16)
2%: A magra média de crescimento do PIB americano na Era Obama. (Larry Light, “Obama’s 8-Year Economic Legacy: A Mixed Bag,” CBS, 12/23/16)
REGULAÇÕES:
US$ 870.3 Bilhões: O custo econômico estimado de todas as novas regulações e regras (burocracia) criadas desde que Obama se tornou presidente. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)
2.998: O número de novas regulações criadas desde que Obama assumiu (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16)
583 milhões: Horas de americanos preenchendo papelada para lidar apenas com as novas regras, regulações e burocraciadas criadas na administração Obama.(“Regulation Rodeo,” American Action Forum, 12/27/16)
US$ 344 Bilhões: O custo econômico estimado apenas pelas novas regulações ambientais na era Obama. (“Regulation Rodeo,” American Action Forum, Accessed 12/27/16).
US$ 292 Bilhões: O custo econômico projetado para implementação das medidas de "energia limpa" da administração Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)
280.000: Número de postos de trabalho que devem ser fechados apenas com uma nova legislação ambiental "Stream Protection Rule". (“Economic Analysis Of Proposed Stream Protection Rule,” Ramboll Environ, 10/15)
11-14%: O aumento médio para os consumidores dos custos de energia por conta da nova regulação "Clean Power Plan" criada por Obama. (H. Sterling Burnett, “Economic Analysis of Clean Power Plan Shows High Cost, Minimal Benefits,” The Heartland Institute, 12/2/15)
SAÚDE:
US$ 1 Trilhão: o aumento de impostos do ObamaCare em uma década (“ObamaCare: Trillion Dollar Tax Hike That Hurts Small Businesses,” U.S. House Of Representatives Committee On Ways And Means, 3/31/16)
US$ 377 Bilhões: O aumento de impostos por conta do ObamaCare que afaram exclusivamente a classe média. (Glenn Kessler, “Does ‘Obamacare’ Have $1 Trillion In Tax Hikes, Aimed At The Middle Class,” The Washington Post, 3/12/13)
2.3 Milhões: O número de americanos que no ano que vem só terão UMA opção de seguro de saúde no ano que vem por causa do ObamaCare. (Cynthia Cox And Ashley Semanskee, Preliminary Date on Insurer Exits And Entrants In 2017 Affordable Care Act Marketplaces, Kaiser Family Foundation, 8/28/16)
41: Estados que viram aumento nas "franquias" dos seguros de saúde apenas em 2016 por conta do ObamaCare. (Nathan Nascimento, “The Latest Problem Under The Affordable Care Act: Deductibles,” The National Review, 04/12/16)
EDUCAÇÃO SUPERIOR:
US$ 690 Bilhões: O aumento na dívida dos estudantes via crédito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)
98%: O aumento percentual de débito estudantil desde que Obama assumiu. (“Student Loans Owned And Securitized, Outstanding,” Federal Reserve Bank Of St. Louis, 12/27/16)
US$ 8.390: A média de aumento dos custos nos cursos universitários públicos desde que Obama assumiu. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)
28%: O aumento médio dos custos para alunos de universidades públicas na Era Obama. (“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)
23%: O aumento na média dos custos para alunos de universidades privadas na Era Obama.(“Trends In College Pricing 2016,” The College Board, 10/26/16)
IMIGRAÇÃO ILEGAL E POLÍTICA EXTERNA:
82.288: Número de imigrantes ilegais CRIMINOSOS soltos pela administração Obama apenas de 2013 a 2015. (Maria Sacchetti, “Criminal Immigrants Reoffend At High Rates Than ICE Has Suggested,” The Boston Globe, 6/4/16)
5.000: Número de imigrantes ilegais A MENOS deportados no último ano pela administração Obama. (Rafael Bernal, “Deportations Under Obama Could Hit 10-Year Low,” The Hill, 8/31/16)
US$ 400 Milhões: Foi quanto Obama pagou ao Irã para a liberação de prisioneiros desse país patrocinador do terrorismo. (Elise Labott, Nicole Gaouette and Kevin Liptak, “US Sent Plane With $400 Million In Cash To Iran,” CNN, 8/4/16)
2 Milhões: O número de empregos que os EUA devem perder por conta do acordo Trans-Pacífico patrocinado e negociado por Obama. (Robert E. Scott and Elizabeth Glass, “Trans-Pacific Partnership, Currency Manipulation, Trade, And Jobs,” Economic Policy Institute, 3/3/16)
LEGADO POLÍTICO:
717: É o número de "Deputados Estaduais" que o Partido Democrata perdeu pelo país desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
231: É o número de "Senadores do Estado" [Nota: nos EUA, estados também tem duas casas] que o Partido Democrata perdeu na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
63: Cadeiras perdidas pelo Partido Democrata na Câmara na Era Obama (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)
18: O número de Assembléias Legislativas Estaduais a MENOS que o Partido Democrata passou a controlar na Era Obama. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; “2016 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 12/6/16)
12: O número de governadores a MENOS do Partido Democrata desde que Obama assumiu. (“2009 State And Legislative Partisan Composition,” National Conference Of State Legislatures, 1/26/09; Jennifer Duffy, “Governors: 2017/2018 Race Ratings,” The Cook Political Report, 12/2/16)
12: Senadores a MENOS que o Partido Democrata tem no Senado desde que Obama assumiu. (Jennifer E. Manning, “Membership Of The 111th Congress: A Profile,” Congressional Research Service, 12/23/09; “House Election Results,” The New York Times, 12/19/16)
0: O número de candidatos a presidência que foram eleitos defendendo o legado de Obama. (The American People, 11/8/16)
Goodbye, dear.
Livremente adaptado de: BY NUMBERS, OBAMA’S LEGACY OF FAILURE - LINK: http://m.hannity.com/articles/election-493995/by-the-numbers-obamas-legacy-of-15435863/

Editorial do Estadão: O desmonte da inteligência

Não há explicação aceitável para desligar os equipamentos do Palácio do Planalto, o centro do poder brasileiro.

Ao revelar que o sistema de monitoramento por câmeras no Palácio do Planalto está desligado desde 2009, o general Sérgio Etchegoyen, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), deu um exemplo prosaico do desmonte do aparato de segurança do Estado durante os governos petistas, em especial na gestão de Dilma Rousseff. A título de combater o que via como resquício da ditadura, a ex-guerrilheira Dilma permitiu que esse aparato fosse subordinado não mais a uma política de Estado, mas aos interesses de seu partido político, o PT. E as câmeras desligadas, ainda no governo de Lula da Silva, são apenas um aspecto insólito desse movimento, que se prestava a fazer da sede da Presidência da República um lugar de sombras, por onde puderam transitar à vontade os desqualificados que dilapidaram o País.
Como lembrou Etchegoyen em entrevista à jornalista Eliane Cantanhêde, do Estado, qualquer condomínio residencial dispõe de câmeras para gravar imagens de pessoas que entram e saem. Por essa razão, não há explicação aceitável para desligar os equipamentos do Palácio do Planalto, o centro do poder brasileiro. Nem é preciso ser muito perspicaz para concluir, como fez o general em entrevista à revista Veja, que o desligamento das câmeras atendeu a certas conveniências. Diríamos nós que, entre elas, estava a de manter no conforto do anonimato os agentes da corrupção. “O Palácio passou anos em que, convenientemente, não se registrou nada”, disse Etchegoyen. Segundo ele, a Justiça de tempos em tempos requisita imagens de algum suspeito de corrupção, “mas não tem imagem”. E o general conclui: “Não sei se a decisão de retirar as câmeras foi para obstruir a Justiça, mas pode ter sido para evitar esses registros”.
O desmantelamento do aparato de inteligência da Presidência sob a gestão petista atingiu seu auge em 2015, quando Dilma extinguiu o Gabinete de Segurança Institucional, cuja função é fornecer informações estratégicas ao presidente da República. Oficialmente, a decisão foi motivada pela necessidade de realizar cortes orçamentários, mas a manobra tinha claros objetivos políticos. As atribuições da pasta, até então chefiada pelo general José Elito, foram absorvidas pela Secretaria de Governo da Presidência da República, órgão que na época era dirigido pelo petista e ex-sindicalista Ricardo Berzoini.
Ou seja, a propósito de tirar dos militares e entregar aos civis o comando do serviço de inteligência da Presidência – uma reivindicação do sindicato dos funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao GSI –, Dilma acabou por entregá-lo ao PT. Esta foi também uma decisão muito “conveniente”. Ao desestruturar o sistema de inteligência, que por princípio desempenha funções de Estado, e não do governo de turno, Dilma e os petistas transformaram a segurança institucional em questão partidária – como foi feito, aliás, com todos os demais setores da administração pública na época.
Felizmente, o governo de Michel Temer, em uma de suas primeiras decisões, restabeleceu o Gabinete de Segurança Institucional, que voltou a ter sob seu comando a Abin. A chefia do GSI foi restituída a um militar, o general Etchegoyen, num movimento que contraria o sindicato dos funcionários da Abin, e a ordem é reestruturar todo o setor de inteligência. É claro que essa decisão foi usada pelos petistas como mais uma prova de que o País está retrocedendo aos tempos da ditadura, depois do “golpe” que destituiu a presidente Dilma.
Não é sensato perder tempo com mais essa provocação petista, cujo objetivo é apenas causar confusão em matéria que, em países civilizados, é cristalina: o Estado tem o dever de manter em bom funcionamento um aparato de inteligência que forneça ao governo as informações necessárias para tomar decisões estratégicas, inclusive para conter grupos que, sob o disfarce de “movimentos sociais”, pretendem desestabilizar o País. Confundir esse trabalho com qualquer intenção ditatorial é muito mais do que ignorância acerca das funções do Estado. É má-fé.

Retratos do Brasil






Vlady Oliver: Teori e o buraco na estrada

Nunca é tarde para lembrar a inutilidade de um atentado dessa monta, uma vez que a equipe toda do ministro continua viva.

É claro que é muito cedo para descartar qualquer possibilidade acerca da queda do avião em que estava o ministro Teori Zavascki. Eu, no entanto, tomei uma medida drástica desde que o senhor Lula da Silva assumiu o poder, mais de uma década atrás: viajante contumaz que eu era pelas estradas brasileiras, nunca mais pus o pé fora da porta.
O motivo é óbvio: aqui se morre de Brasil. De incompetência, de irrelevância, de bala perdida, de buraco na estrada. Não há o menor valor à vida, nem mesmo dos próprios proprietários das mesmas, que se arriscam diariamente nesta pocilga para continuar respirando este ar fétido. Há motivos sim – muitos – para que não tenha sido um acidente. Mas há muito mais motivos para que tenha sido.
A começar pelo fato de que o ministro foi “corajoso” ao assumir uma cadeira num avião daqueles, no momento da vida em que estava. É óbvio que deveria zelar pela própria existência, dada a importância do que estava fazendo. Me parece que um misto de ingenuidade, confiança nas aeronaves de pequeno porte e alcance, confiança no mau tempo, confiança na capacidade do brasileiro de dar um jeitinho em tudo foram as causas principais deste acidente.
Em respeito ao homem público, me abstenho tanto de acreditar nas teorias da conspiração quanto na possibilidade de ter sido uma licenciosidade dele mesmo. Já afirmei por aqui que procuro não parar debaixo das pontes. Sou engenheiro. Sei como elas andam sendo construídas, só com a metade do dinheiro. A outra metade é transferida em tenebrosas transações.
O que fica é o perigo, rondando nossas cabeças incautas, de que tudo desabe num trágico “acidente pavoroso”. Conta agora a do papagaio. Nunca é tarde para lembrar a inutilidade de um atentado dessa monta, uma vez que a equipe toda do ministro continua viva, não é mesmo? Ou será que eles não sabem do que se trata a Lava Jato?

sábado, 14 de janeiro de 2017

J.R. Guzzo: Salvem os ratos

Era mesmo de se esperar que mais cedo ou mais tarde iria aparecer um Pró-Rato.

É uma brincadeira comum, quando se quer mexer um pouco com as esquisitices em modo extremo do “movimento”, digamos assim, de “defesa dos animais”, dizer: “Nunca vi ninguém brigando pela preservação dos ratos”. Já foi o tempo. Nesse mundo interessantíssimo em que vivemos, passou a existir ainda outro dia, sim senhor, um grupo de cidadãos que, a exemplo das baleias ou do mico-leão-dourado, lançou um novo lema no crescente mercado dos direitos animais: “Salvem os ratos.” Começou com o manifesto lançado na internet por uma psicopedagoga de Paris, indignada com uma ação dos serviços sanitários municipais para exterminar uma parte, pelo menos, dos 6 milhões de ratos que, segundo os técnicos da prefeitura, mantêm domicílio fixo na capital francesa. O documento exigia a suspensão imediata das ações de combate aos ratos, dentro do argumento mais ou menos central, pelo que foi possível entender, segundo o qual as autoridades estariam matando ilegalmente seres vivos do reino animal – um escândalo, alega a psicopedagoga, pois é dever do poder público proteger, e não matar, as espécies animais presentes na natureza.
O autor desta nota admite que nunca soube, em mais de 50 anos de vida no jornalismo, o que é uma psicopedagoga – o que não quer dizer nada, é claro, levando-se em conta a quantidade sem limites de coisas que ele nunca soube e provavelmente nunca saberá. Mas os próprios profissionais do ramo acham que não é para qualquer um saber que a psicopedagogia se dedica a desvendar as dificuldades, inclusive de ordem clínica, que prejudicam o aprendizado escolar. Por aí se vê, de qualquer forma, que não se trata de pessoas sem influência; podem ser ouvidas e ter suas opiniões levadas a sério, principalmente dentro e nas vizinhanças do seu biossistema. No caso de Paris, foi possível constatar imediatamente que a voz que se levantou em favor dos ratos não estava só: logo depois da divulgação do seu discurso na internet, perto de 20.000 pessoas vieram se juntar à causa. À esta altura já podem ser mais. Uma nova ONG, SOS-Rato, ou algo assim, talvez esteja em formação enquanto você lê estas palavras. Com toda a probabilidade, a coisa vai se espalhar para outros países da Europa – e dali quem sabe para onde mais, neste mundo em estado permanente de angústia quanto ao futuro dos bichos? Qualquer bicho, aliás, como se vê com essa história dos ratos parisienses.
Numa época sem causas, ou com um número tão colossal de causas que acabam, todas elas, superando uma às outras em desimportância, era mesmo de se esperar que mais cedo ou mais tarde iria aparecer um Pró-Rato. Ninguém deve se admirar, aliás, se vierem a seguir movimentos em prol da salvação das baratas, ou dos piolhos ou de outras coisas repugnantes. Por que não? Por acaso cada um deles não seria também um ser vivo animal, com sua própria cultura, sua dignidade e seus direitos? Por que a discriminação? É melhor você não entrar numa discussão dessas com algum militante mais combativo – vai perder na certa. No caso dos ratos de Paris, a autora do manifesto cobrou das autoridades nada menos que “a criação de políticas” de manejo dos ratos, exigiu o fim do “stress” a que estão hoje submetidos e garantiu que eles não fazem nenhum mal a saúde de ninguém. Há universidades em países do primeiro mundo onde se discute seriamente a “libertação” pura e simples de todos os animais domésticos ou criados para a produção de proteínas, e sua imediata soltura na natureza – eles estariam sujeitos, hoje, a um inadmissível regime de “escravidão”. E onde seriam soltos, por exemplo, os 215 milhões de bois e vacas do rebanho brasileiro atual? Isso não é problema nem do boi e nem da vaca, responde o movimento. Foi o homem quem criou essa encrenca; ele que a resolva. Fala-se, cada vez mais, em “direitos dos animais”. É um disparate: é impossível, simplesmente, atribuir direitos civis, políticos ou de qualquer ordem a seres irracionais; o que existe são obrigações legais, para o cidadão, de não maltratar os animais, e não depredar uma natureza que é patrimônio de todos.
Os ratos de Paris, em todo caso, certamente não precisam da ajuda da psicopedagoga que se lançou em sua defesa. Ratos são bichos de imensa experiência no convívio com os homens – há 10.000 anos, pelo menos, o ser humano vem tentando de tudo para acabar com a raça e, a cada ano que passa ela fica mais forte. Provavelmente não existe na história um animal tão perseguido pelo ser humano – e provavelmente não existe algum outro tão longe da extinção, ou do status de “espécie ameaçada”. Nunca teve a ajuda de uma ONG. Sabe mais que qualquer dos seus defensores. Sabe mais que qualquer serviço de desratização. E o Brasil, nisso tudo – como ficamos? É preciso notar, por uma questão mínima de justiça, que por aqui já existe há muito tempo um fortíssimo movimento com o lema “Salvem os Ratos”.
Mas é outra causa, e são outros ratos.

Sérgio Moro é RÉU, notícia FALSA. Lula é PENTA-RÉU, notícia VERDADEIRA.

Sergio Moro não é réu na ONU

Notícia falsa afirma que juiz da Lava Jato será julgado internacionalmente por ter determinado condução coercitiva do ex-presidente Lula.

Circula por redes sociais, grupos de WhatsApp e sites noticiosos de reputação duvidosa, como Folha.Digital e O Cafezinho, a informação de que o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, teria se tornado réu na Organização das Nações Unidas (ONU) em decorrência de uma reclamação feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Os réus, agora em âmbito internacional, passaram a ser o juiz Sérgio Moro e o Judiciário brasileiro. O juiz, se condenado, ganha o status de criminoso internacional contra os direitos humanos”, “informa” o dublê de notícia, que conseguiu 153.000 curtidas na página do Cafezinho no Facebook.
Notícia falsa sobre o juiz Sergio Moro
Notícia falsa sobre o juiz federal Sergio Moro (Reprodução)
O truque de ilusionismo dos autores e propagadores do texto parte de uma informação verdadeira: o ex-presidente protocolou uma petição na ONU contra Moro por supostas violações a seus direitos humanos na condução coercitiva de que o petista foi alvo, em março de 2016, e na divulgação do conteúdo dos grampos telefônicos que o flagraram em conversas com a ex-presidente Dilma Rousseff, entre outros peixes grandes da política nacional.
Para colocar Moro no banco dos réus, além disso, os responsáveis pela criação da mentira distorcem outra notícia verdadeira: a de que o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (Acnuh) formalizou, em outubro, o recebimento da petição de Lula e pediu ao governo brasileiro “informações ou observações relevantes à questão da admissibilidade da comunicação”.
A formalização do recebimento da reclamação do petista não significa, contudo, que o mérito da ação foi aceito. A bem da verdade, a porta-voz da ONU, Elizabeth Throssell, esclarece: “O processo de registro é essencialmente uma formalidade e não implica em nenhuma expressão ou decisão do Comitê sobre a admissibilidade ou os méritos da queixa”.
Não passa de lorota, portanto, a informação de que Sergio Moro é “réu” na ONU. Já a de que Lula é réu em cinco ações penais na Justiça Federal…