domingo, 29 de dezembro de 2019

O ano da histeria moderada


Em 2019, a onda de ódio, obscurantismo e protofascismo mergulhou o Brasil nas trevas satânicas do Mal. Impôs-se sobre o país alegre e fagueiro que vivia sua doce pindaíba em perfeita harmonia com seus parasitas uma ditadura cruel e implacável de extrema direita. A seguir, um decálogo da ação hedionda dessa extrema direita:
1 - Menor taxa de juros da história
Todo mundo sabe que juro baixo é coisa de nazista.
2 - Melhor Natal em cinco anos
Papai Noel obrigou o comércio a bombar, senão ia mandar todo mundo pro campo de concentração. O comércio obedeceu – e os consumidores também – porque ninguém é maluco de contrariar um Papai Noel desses.
3 - Menor risco-país da década
Sabendo que com extrema direita não se brinca, porque eles são mau que nem picapau, o mundo disse que voltou a confiar no Brasil e que muito em breve vai devolver a ele o grau de investimento – jogado fora pelo PT no auge da felicidade nacional. Ainda não saiu a reportagem investigativa mostrando que foi o Mourão que mandou o mundo confiar no Brasil com disparos em massa de WhatsApp, mas é questão de tempo.
4 - Mais de 100 bilhões de reais em privatizações
Todo mundo sabe que a riqueza dos brasileiros vem sendo drenada por um Estado burocratizado e corrupto, mas ninguém imaginava que em um ano se pudesse tirar um peso desse tamanho das costas do contribuinte. Só o fascismo seria capaz de uma arbitrariedade dessas.
5 - Cerca de 1 milhão de novos empregos
Mais um indicador incontestavelmente de extrema direita. Botar as pessoas para trabalhar é coisa de ditadura.
6 - Redução da criminalidade em todo o território nacional
Outro absurdo perpetrado por essa ideologia obscurantista que solapa o direito do cidadão de ser roubado e fuzilado normalmente no caminho de casa para o trabalho e vice-versa, ou mesmo num agradável dia de folga. Não é mais segredo para ninguém que Sergio Moro endureceu a vida dos chefes de facção nos presídios, entre várias outras medidas que comprovam o endurecimento do regime. Bem que os hackers do PT avisaram à imprensa amiga que Moro era fascista.
7 - Reforma da Previdência
Medida autoritária de extrema-direita que reabriu as perspectivas do país na marra, justamente no momento em que os brasileiros estavam quase conseguindo cancelar o futuro – essa entidade abstrata, duvidosa e traiçoeira que só serve para ameaçar as pessoas, porque todo mundo sabe que a vida é agora.
8 - Lei da Liberdade Econômica
Atentado miliciano contra o Custo Brasil – essa entidade simpática e secular que sempre chupou o sangue do brasileiro com ternura e sem fazer mal a ninguém. Os vendedores de facilidades estão indignados e irão à ONU denunciar o massacre contra a burocracia nacional, patrimônio do país e fonte histórica de calorias para uma multidão de seres humanos com vocação para não fazer nada. Há o risco iminente de uma epidemia de novas empresas com crescimento do empreendedorismo e ninguém sabe onde isso vai parar. Basta de liberdade imposta goela abaixo.
9 - Abertura da Infraestrutura
Essas medidas despóticas de asfaltamento incessante de estradas, conclusão de ferrovias, concessão de portos e aeroportos, abertura da aviação com ameaça de passagens mais baratas, além da abertura de setores de energia como o do gás com a perigosa atração de investimentos privados provam definitivamente que forças obscuras estão agindo para melhorar a vida do povo sem pedir licença à corte dos parasitas – ou seja, atropelando a democracia de auditório.
10 - Recorde na Bolsa de Valores
É típico fenômeno de extrema-direita o mercado de capitais sair dando saltos de prosperidade por aí. Provavelmente tinha algum fascista com um revólver apontado para a cabeça do mercado mandando-o bater recordes sucessivos em 2019. Essa violência não tem fim.
Feliz 2020 a você que sobreviveu à patrulha da extrema moderação.
*Guilherme Fiúza
https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-fiuza/o-ano-da-histeria-moderada/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

O último Natal da Romênia comunista

E como Chuck Norris ajudou a derrubar o regime


Em cada Natal dos últimos 30 anos, os romenos relembram a revolução ocorrida em 25 de dezembro de 1989, quando o regime comunista foi derrubado.

O ditador Nicolae Ceausescu e sua mulher Elena Ceausescu foram capturados e fuzilados, com o evento sendo transmitido ao vivo pela televisão.

Alerta: cenas fortes

São poucos os romenos que se lembram com algum afeto da era comunista.  A maioria se lembra do regime como ele realmente foi: uma época de pobreza, medo, e ausência de liberdade.
No início da década de 1980, Ceausescu já havia exaurido todo o capital que a Romênia acumulara.  A população romena sofreu severas privações quando o governo tentou quitar de uma só vez toda a dívida externa do país (de aproximadamente 13 bilhões de dólares).  As privações incluíam racionamento de eletricidade e de água quente (sob invernos rigorosos).
Talvez uma das privações mais penosas foi o "programa científico de alimentação", o qual estipulava quantidades máximas de produtos que uma pessoa podia comprar por mês.
A alimentação "cientificamente" controlada pelo governo
É interessante constatar como os fracassos do socialismo não apenas se originam das mesmas causas, como também tendem a se manifestar de maneiras incrivelmente similares.  Assim como os venezuelanos de hoje enfrentam escassez e longas filas, aproximadamente 30 anos atrás, do outro lado do Oceano Atlântico, os romenos também tinham o hábito de passar várias horas parados em filas que se formavam perante prateleiras vazias. 
Bucur_Obor_(1986).jpgA diferença é que, para os romenos, tal situação rotineira já havia deixado de ser uma mera "crise temporária", que é como a atual situação da Venezuela ainda é descrita pelo governo.  Tudo já era tristemente rotineiro.
E, assim como o governo da Venezuela se gaba de sua "boa organização" para controlar as filas dos supermercados e impedir que as pessoas comprem duas vezes na mesma semana, o regime comunista da Romênia, que já estava no poder havia mais de duas décadas, dizia que o racionamento de alimentos era uma medida voltada para promover a saúde e melhorar a qualidade de vida! 
Em 1982, Nicolau Ceausescu instituiu um "programa científico de alimentação" para o país, no qual quantidades de leite, ovos, carne, peixe etc. eram listadas, ao mesmo tempo, como recomendações de dieta e como quotas permitidas para a compra.  À medida que o tempo foi passando, essas rações se tornaram cada vez mais escassas.
As compras podiam ser feitas somente por meio de um cartão de racionamento, no qual tais quantidades eram marcadas.  A ração incluía as seguintes quantidades mensais:
Frango — 1 kg
Carne suína ou bovina — 500g (não havendo, deve ser substituída por carne enlatada da URSS)
Frios ou patê de fígado — 800g
Queijo - 500g (a cada 3 meses)
Manteiga — 100g
Azeite - 1 litro
Açúcar - 1 kg
Farinha - 1 kg (a cada 3 meses)
Ovos — 8-12
Pão - 300g/dia
card.jpegO governo tinha várias explicações para essas limitações.  Além de dizer que o estado estava preocupado em fornecer aos cidadãos uma dieta equilibrada e saudável, também havia a justificativa de que se estava combatendo os "especuladores" que estavam estocando comida.
O cartão de racionamento, no entanto, não garantia que os alimentos de fato estariam disponíveis, de modo que a maioria desses produtos só era obtida se você fosse um dos primeiros da fila.  Com o tempo, isso gerou o ditado que dizia que, no comunismo, uma boa relação — ser amigo de um funcionário de uma mercearia estatal, que garantiria que você conseguisse todos os itens do cartão — era mais valiosa do que ter um imóvel no capitalismo.
Além dos alimentos, a gasolina também foi racionada em apenas 25 litros por mês, e a fila para conseguir o combustível frequentemente envolvia um esforço conjunto, no qual dois amigos se revezavam na fila em turnos diários, dentro do mesmo carro, esperando seu momento para abastecer.  Enquanto um ficava na fila, o outro ia trabalhar. 
E para garantir que os romenos não iriam consumir muita gasolina, o governo adotou um rodízio, segundo o qual os carros não poderiam circular nos fins de semana dependendo do número final de suas respectivas placas. 
Adicionalmente, para sobreviver ao inverno, aquecimento e água quente só estavam disponíveis durante algumas horas do dia.  Assim como televisão e eletricidade.
À época, as autoridades comunistas gostavam de se gabar dizendo que os cidadãos romenos usufruíam todos os benefícios da vida moderna, mas nenhuma de suas injustiças
Uma revolução silenciosa
Em paralelo a tudo isso, um contrabandista de fitas VHS e uma tradutora de inglês contrabandearam para a Romênia e dublaram para o romeno milhares de filmes ocidentais, especialmente filmes de ação.  Estes filmes foram então distribuídos e ilegalmente exibidos para grupos de 20 a 30 pessoas de cada vez. 
Desta maneira, amontoados perante uma televisão que lhes mostrava amenidades básicas com as quais nem sonhavam existir, os romenos foram se tornando dolorosamente cientes de sua pobreza e isolamento.  As revoltas populares foram se intensificando e a queda do regime comunista, algo inevitável, ocorreu antes do fim da década.
Essa história virou um documentário intitulado "Chuck Norris contra o Comunismo" (aqui o teaseraqui o website, e aqui uma reportagem visual do The New York Times).

Um Natal normal
Após 1990, os cardápios para a ceia de Natal dos romenos não mais foram submetidos a concessões institucionais — e nem os cardápios de nenhuma outra refeição.
Mas talvez o fato em relação ao qual eles estão mais felizes é o de poder celebrar o Natal sem o temor de serem denunciados pelos vizinhos para a polícia secreta.

https://www.mises.org.br/article/2267/o-ultimo-natal-da-romenia-comunista

Mark Knopfler - Roma 2019

A esquerda “anti-fascista” tem muito em comum com os fascistas originais


Ela não é oponente do fascismo, mas sim uma genuína representante
As ideias anti-capitalistas são hoje propagadas de maneira mais colérica por integrantes de movimentos ditos progressistas e "anti-fascistas".
Mas eis a grande ironia: embora estes auto-proclamados anti-capitalistas (e declarados "inimigos da direita") se rotulem de "anti-fascistas", a realidade é que, mais do que qualquer outra ideologia, o fascismo é exatamente o que caracteriza suas idéias.
Mas, afinal, o que é o fascismo e qual o conteúdo desta ideologia?
O "Manifesto Fascista"
Manifesto Fascista foi proclamado em 1919 por Alceste De Ambris e Filippo Tommaso Marinetti.
Em seu panfleto, os autores defendiam a implantação de um salário mínimo estipulado pelo governo e de uma jornada de trabalho de apenas oito horas diárias (um valor pequeno à época). Defendiam também que os trabalhadores tivessem representantes no alto escalão administrativo das indústrias e que os sindicatos tivessem o mesmo poder decisório que os executivos do setor industrial e os funcionários públicos.
Os autores do Manifesto Fascista também exigiam um imposto de renda progressivo (alíquotas mais altas para quem ganhasse mais), seguro-invalidez bancado pelo estado, e outros tipos de benefícios sociais, além da redução da idade de aposentadoria.
Mais: o Manifesto exigia o confisco da propriedade de todas as instituições religiosas, bem como a estatização da indústria de armas.
E não parava por aí: os autores do Manifesto Fascista também defendiam a criação de um sistema corporativista de "Conselhos Nacionais" (semelhantes aos sovietes), os quais seriam formados por especialistas eleitos por suas respectivas organizações profissionais, os quais teriam poderes legislativos em suas respectivas áreas.
Finalmente, De Ambris e Marinetti exigiam um pesado imposto progressivo sobre os lucros e os ganhos de capital com o intuito de expropriar uma fatia de toda a riqueza dos capitalistas.
Em 1922, o socialista Benito Mussolini ascendeu ao poder na Itália sob o estandarte do fascismo, e prontamente colocou em prática grande parte deste programa fascista que havia sido proclamado no Manifesto alguns anos antes.
Comparado ao Manifesto Comunista
Uma comparação com o Manifesto do Partido Comunista, escrito por Marx e Engels, e publicado em 1848, revela a relação siamesa entre fascismo e comunismo.
O Manifesto Comunista de 170 anos atrás apresentava 10 medidas necessárias para que um país se tornasse socialista. Dentre elas:
  • Imposto de renda fortemente progressivo.
  • Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo.
  • Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte.
  • Unificação do trabalho agrícola e industrial com o objetivo de eliminar gradualmente o contraste cidade e campo.
  • Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas, eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual, e unificação da educação com a produção industrial.
Todos estes itens foram implantados pelos fascistas.
Ainda de acordo com o Decálogo Comunista, os itens que faltavam para que o socialismo pleno fosse alcançado sob o fascismo eram:
  • Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado. (Item 1)
  • Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes. (Item 4)
  • Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura. (Item 8)
Mas melhora. Tanto os comunistas quanto os fascistas serviram de inspiração aos nazistas, que copiaram suas idéias no programa oficial do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, lançado em 1920.
As exigências do Partido Nazista
O próprio Adolf Hitler em pessoa estava presente quando os 25 pontos do programa do Partido Nazista foram anunciados no dia 24 de fevereiro de 1920. O termo nazismo já dizia tudo: era a abreviação de NSDAP, que significa Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães).
Em 1925, a Assembléia Geral do NSDAP declarou que o programa lançado em 1920 era "imutável". E, em 1941, Adolf Hitler determinou que todos os futuros líderes do Reich deveriam jurar obediência aos 25 pontos.
O Programa do Partido Nazista incluía demandas como:
  • Socialização de empresas monopolistas
  • Municipalização de grandes lojas de departamento
  • Expropriação de terras para propósitos caritativos
  • Proibição da especulação imobiliária
  • Expansão de todo o sistema educacional estatal
  • Um abrangente sistema de escolas públicas gratuitas, com generosos estipêndios e bolsas estudantis
  • Defesa do meio ambiente em conjunto com a promoção da saúde e do preparo físico da população
Em particular, o programa do Partido Nazista exigia:
  • abolição do "rentismo", isto é, a renda fácil não-oriunda do trabalho (item 11)
  • confisco dos lucros oriundos de atividades de guerra (item 12)
  • estatização de todas as empresas monopolistas (item 13)
  • distribuição dos lucros das grandes empresas (item 14)
  • generosa expansão de pensões e aposentadorias (item 15)
  • criação de uma classe média saudável (item 16)
  • reforma agrária adaptada às necessidades nacionais; criação de uma lei para a livre expropriação de terras para propósitos caritativos. Abolição do consumo da terra e proibição de toda e qualquer especulação imobiliária (item 17)
No item 20, o programa do partido exigia que "o estado deve garantir que todo o nosso sistema educacional nacional seja completamente expandido" por meio de um amplo sistema de subsídios para a educação.
No item 21, o programa estipulava que "o estado tem o dever de ajudar a elevar o padrão da saúde nacional fornecendo centros de maternidade, proibindo o trabalho adolescente, aumentando a capacitação física por meio da introdução compulsória de jogos, olimpíadas e ginásticas, e encorajando ao máximo possível a formação de associações voltadas para a educação física dos jovens".
Os nazistas defendiam a criação de um "Exército Popular" — nada diferente daquilo que, mais tarde, os socialistas implantariam na Ásia e no Leste Europeu.
Não há diferença
Essa seleção de demandas existentes nas plataformas dos socialistas, fascistas e nazistas mostra o alto grau de similaridade entre as linhas de pensamento dessas três ideologias.
Aquilo que os socialistas expressam em seu slogan 'de cada qual, segundo suas capacidades; a cada qual, segundo suas necessidades' é igual à máxima nazista de que 'o bem comum vem antes do bem privado'('Gemeinnutz vor Eigennutz') e igual ao lema fascista do 'tudo dentro do estado, nada fora do estado, nada contra o estado'.
Não é surpresa nenhuma que governos socialistas, fascistas e nacional-socialistas tenham agido como regimes repressores que não geraram nem prosperidade e nem paz, mas sim miséria, supressão de direitos humanos básicos e guerras.
Os atuais movimentos socialistas, que se definem como progressistas e anti-fascistas, simplesmente utilizam uma falsa terminologia para esconder sua verdadeira agenda. Ao mesmo tempo em que se rotulam "anti-fascistas" e declaram que o fascismo é seu inimigo, esse movimento "anti-fascista" é, essencialmente, fascista. Seus membros não são oponentes do fascismo, mas sim seus genuínos representantes.
Conclusão
No final, comunismo, socialismo, nazismo e fascismo são rótulos que se unem sob o estandarte do anti-capitalismo e do anti-liberalismo. São contra o indivíduo, contra a propriedade privada, e contra a liberdade empreendedorial.
O movimento progressista "anti-fascista" é, em si mesmo, um movimento fascista. O inimigo desse movimento não é o fascismo, mas sim a liberdade, a paz e a prosperidade.

sábado, 7 de dezembro de 2019

*John Wooden


"Quando você melhora um pouco a cada dia, coisas grandes começam a ocorrer. Não procure por melhoras rápidas e grandiosas, busque uma pequena melhoria, um dia de cada vez. É o único modo para que aconteça - e quando acontece, dura."

"A habilidade pode te levar ao topo, mas é preciso caráter para te manter lá."

"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."

"Ninguém é derrotado, a menos que comece a culpar os outros."

*John Wooden

John Wooden nasceu em Hall, Indiana, Estados Unidos, no dia 14 de outubro de 1910. Como treinador na UCLA – University of California, Los Angeles, ganhou 10 campeonatos no NCAA – National Collegiate Athletic Association, em um período de 12 anos, incluindo um recorde de sete campeonatos consecutivos.
John Wooden foi nomeado membro do Basketball Hall of Fame como jogador em 1960 e como treinador em 1973, a primeira pessoa a receber as duas categorias. Tornou-se conhecido por suas frases para inspirar seus jogadores a atingirem o sucesso na vida e no basquete. Faleceu em Westwood, Los Angeles, Califórnia, no dia 4 de junho de 2010.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019