terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Dilma e Haddad dizem repudiar todo tipo de violência, menos a do MST

ImagemEm locais distintos dentro do território brasileiro, a presidente Dilma Rousseff e o prefeito de São Paulo Fernando Haddad, proferiram declarações sincronizadas a respeito da polêmica que tem ocupado a ordem do dia: a violência dos Black Blocs, que na semana passada, como todos sabem, mataram um cinegrafista.
“Não apoio esse tipo de violência. Na verdade, sou contra a violência”, declarou a presidente em coletiva à imprensa.
A presidente na ocasião usava um boné do MST, sendo informado por um assessor que tal acessório era usado em razão da mesma não ter tido tempo de ir ao cabeleireiro naquele dia.
Questionada por nossa reportagem o motivo pelo qual não fazia auto-crítica da luta armada, Dilma fingiu não escutar a pergunta, dando a vez a outro jornalista presente, que por sua vez indagou: “Por que não responde a pergunta dele?”, se referindo ao autor da presente matéria.
Antes da resposta, porém, ambos os repórteres foram postos para fora pelos seguranças, que ao darem bobeira permitiram a sorrateira fuga deste que vos escreve, que prontamente retornou ao local da entrevista.
Dilma, na ocasião, concluía uma resposta com a seguinte frase, cujo conteúdo só foi ouvido parcialmente: “…podemos fazer o diabo em ano de eleição”.
Se dando conta da presença do destemido jornalista signatário desta matéria, Dilma mexeu no microfone em que falava, e acreditando tê-lo desligado, perguntou a um assessor “o que esse filho da puta tá fazendo aqui?”, dando ordem para que os seguranças me quebrassem na porrada, para que não atrapalhasse o discurso em repúdio à violência da mandatária da nação.

ENQUANTO ISSO EM SÃO PAULO

ImagemNossa reportagem se fez presente na coletiva convocada pelo prefeito de São Paulo, Fernado Haddad, que junto com João Pedro Stédile, repudiou a violência dos Black Blocs.
“Quase me fudi durante as manifestações contra o aumento da passagem de ônibus, tanto que tive que revogá-lo”, declarou o prefeito. “Sou contra quase todo tipo de violência”, afirmou.
Questionado se não era incoerência condenar a violência dos Black Blocs, ao mesmo tempo que exalta o MST, que só nesta semana deixou trinta policiais feridos num protesto “pacífico” em Brasília, Haddad declarou que “o conceito de violência varia conforme a ótica de classe social com que se enxerga o problema. Ou seja, se for uma violência reacionária, ou que repercuta mal e tire votos, não presta. Mas se for uma violência progressista, aí beleza.”
http://joselitomuller.wordpress.com/2014/02/13/dilma-e-haddad-dizem-repudiar-todo-tipo-de-violencia-menos-a-do-mst/

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