Após ameaça de exclusão da Arena da Baixada do torneio, prefeito, governador e ministro prometem salvar a obra. Enquanto isso, os donos do estádio somem
Sete anos depois das promessas de Luiz Inácio Lula da Silva e Ricardo Teixeira sobre a realização de uma Copa do Mundo baseada nos investimentos da iniciativa privada, fica cada vez mais claro que os discursos do ex-presidente e o ex-cartola não se confirmaram na prática. Quando Lula e Teixeira apresentaram a candidatura brasileira a sede do Mundial de 2014, falava-se que todos os estádios teriam de ser construídos ou reformados sem auxílio do poder público. Apenas três das doze arenas, porém, são empreendimentos privados, e mesmo essas obras dependem bastante da ajuda estatal, através de financiamentos e incentivos. A partir desta quarta-feira, uma dessas três obras privadas passará a ser fortemente influenciada pelas três esferas de governo - depois da ameaça da Fifa de exclusão da Arena da Baixada do torneio, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o governador do Paraná, Beto Richa, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, sinalizaram com uma participação direta na condução dos trabalhos para garantir que o estádio não seja removido do calendário do evento. Curiosamente, enquanto as autoridades anunciavam essa interferência, o dono do estádio, o Atlético-PR, não era representado na entrevista coletiva do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, na terça-feira.A matéria na íntegra, no endereço abaixo:
http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/intervencao-do-governo-em-curitiba-confirma-copa-do-mundo-estatal
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