sábado, 30 de abril de 2011

RUI BIRIVA

Nativismo perde Rui Biriva

 Em 17 álbuns, tradicionalista deixa um legado de talento e irreverênciaO Rio Grande perdeu um dos mais alegres representantes de sua tradição. Gaúcho de Horizontina, o cantor e compositor Rui Biriva morreu às 22h45min. no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde estava internado desde 14 de abril para o tratamento de um tumor no intestino grosso.
Ele tinha 53 anos, e deixa mulher e um filho. O corpo deverá ser velado ao longo da manhã de hoje, na Câmara Municipal de Porto Alegre. Nascido Rui da Silva Leonhart, em 1957, o artista era o caçula dos três filhos de Adalíbio e Malvina, casal de agricultores do distrito de Esquina Eldorado. O cantor viveu até os 10 anos em Horizontina, e teve contato com o tradicionalismo por intermédio do pai, músico e ligado ao Movimento Tradicionalista. Ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos de idade.
O próprio apelido “Biriva” foi ganho em decorrência de um festival, depois de o jovem intérprete vencer a Seara da Canção Gaúcha, em Carazinho, em 1982, com a canção Birivas, de Airton Pimentel. “Biriva” é uma designação para os tropeiros de gado das comunidades de cima da Serra. Rui voltaria a vencer o mesmo festival em 1984, com a música Santa Helena da Serra, parceria com José Luiz Vilela.
Depois de gravar o primeiro LP em 1987, Cantar (Continental), Rui rapidamente ficou famoso não apenas pelo sucesso popular de canções animadas e festivas como Tchê Loco, Festança, Pé na Estrada, Tonto de Saudade e Castelhana (esta, parceria com Elton Saldanha), mas pela irreverência:
– Ele era uma figura com um humor sempre para cima. Era muito emotivo. Ou ele estava sorrindo ou estava chorando de emoção – diz o amigo de longa data Daniel Torres.
Fonte: Zero Hora
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