quarta-feira, 27 de abril de 2011

Brucutu do Paraná...,


O triste é saber que pessoas desse naipe ainda conseguem se eleger. Felizmente é um esboço de ditador, no Brasil nunca vai chegar ao projeto final. 
Leiam a matéria do Reinaldo Azevedo:
As palavras de Requião só não são mais perigosas porque ele é, felizmente, um senador pouco influente. Seu discurso não oferece margem para manobra: ele está inconformado com a imprensa livre. Por essa razão, acredita que é preciso fazer alguma coisa. E agiu por conta própria: tomou o gravador das mãos do repórter e eliminou a gravação.
Ora, por que não deu, então, ao jornalista as explicações que vão acima? Prefere falar resguardado pela tolerância de seus pares a manter uma conversa efetiva com a imprensa, é isso? Afirmar que foi vítima de “bullying” é, obviamente, expressão de cinismo. Não há muita dúvida sobre quem foi o molestado e quem foi o molestador no episódio.
Para o senador, a imprensa está acostumada a “plantar ruídos que se afastam completamente da verdadeira natureza dos fatos”. Ahnnn… Vai ver é chegada a hora de criar um departamento estatal para decidir qual é a “verdadeira natureza dos fatos”, a exemplo do que existe na China, na Coréia do Norte e em Cuba! Liberdade para quê? Esse negócio já começa a incomodar, certo?
O que a “regulamentação do direito de resposta” tem a ver com o episódio? Nada! Eu estou entre aqueles que acreditam que o princípio constitucional precisa, sim, de uma lei que o regulamente, uma vez que restou um vazio jurídico depois do fim da malfadada Lei de Imprensa. Ocorre que não há direito de resposta que justifique o destrambelhamento de Requião, do qual, como se nota, ele não se arrepende!
Ele teve a solidariedade do senador Edison Lobão Filho, é? Bem, esse entende de liberdade de imprensa o que o pai entende de energia… Aquele confundiria uma tomada com um focinho de porco — nos tempos em que não existiam ainda as tomadas-jabuticaba… O Lobinho confunde truculência com indignação cívica.
Requião não quer direito de resposta coisa nenhuma! Ele quer é o direito de calar as perguntas!
A íntegra AQUI:



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