"Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes."*Abraham Lincoln
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Últimas Ceias
CARLOS REIS
Uma semana inteira de aflições, notícias ruins, presságios maus. Sem trégua, a agenda comunista avança. Nada fica no seu caminho. Nós não somos esse nada, mas nossas palavras não ecoam mais nessa guerra assimétrica. Depois da bolsa-família para os criminosos do MST; da passeata dos toxicômanos do ministro do Lula; das leis negras de Nuremberg; do circo da CPI da Petrobrás; da “legitimidade” homofóbica, a ameaça maior da semana é a da idéia requentada do terceiro mandato de Lula. Os lacaios integrantes da gang governista, como Fernando Marroni, acorrem à mídia sequiosa, receptiva, quase prostituta corintiana, urrando que a legitimidade (o povo na rua do juiz Barbosa) é maior que a legalidade. Mas legalidade de quem, se acabei de citar um deles da Suprema Corte? Há uma penca deles, quase todos lacaios do Tarso Genro o schmittiano-chefe. Carl Schmitt deixou herdeiros (de qualidade bem inferior, é claro) no Brasil. Para esses a legalidade, o normativismo positivista, vale menos do que odecisionismo sociológico, aquele que ouve a voz rouca das sarjetas e dos demagogos tipo Hitler, Lula, Mussolini, Hugo Chávez e outros tantos aprendizes de feitiçaria. Aqui no Brasil apóiam-se nas pesquisas de opinião que eles mesmos mandam fazer apelando à “legitimidade” e à popularidade do Lula. E se a pesquisa ainda assim dá o contrário do que queriam, eles vão em frente e atropelam a opinião pública. Para isso contam com o Congresso todo, com a mídia quase completa (o apoio da mídia só não é completo porque temos que contar também os que estão calados), com a Igreja Católica quase toda (há os silenciosos obsequiosos e jubilados), com os movimentos criminosos todos. A vox populi socialista não permite desafinados – quem piar contra é cortado da orquestra! A voz rouca das sarjetas, das universidades do PROUNI, da Educação à distância, da Moral à distância, dos presídios, das favelas companheiras e dos manicômios sociais engajados, são mais importantes para fantoches lacaios como Fernando Marroni que a Lei; essa coisa incômoda de crimes e criminosos, de códigos penais. Lei para quê, se o povo pode decidir plebiscitariamente em favor da ditadura eterna da corruptocracia do governo do PT? Lei para quê? Para ameaçar a Febre Vermelha de Lula ou sua gripe asinina?
A manobra do terceiro mandato ainda serve a outro propósito: esfriar o caso mensalão, lembrando a cada momento ao Supremo que alguns dos seus pares têm capangas a soldo, e outros uma inveja danada deste poder. Nesse clima protototalitário, com plena vigência do estado policial gestapiano intimidador de Tarso, não tenho dúvidas que o terceiro mandato prosperará nesse país de covardes e vendidos. A inteligentzia de Tarso Genro tem que ter sua eficiência reconhecida. Não é coincidência que a CPI da Yeda Cruzius ocorra no mesmo instante da CPI da Petrobrás. Quia bono? Ora, meus amigos...
É também o melhor momento para vermos como opera a mídia, como ela é mestra em botar lenha no churrasco do Lula – melhor se chamaria Mídia do Torto! Isso é que é mídia amiga: assa a carne e edita até as moscas! Aqui no RS, na RBS, por exemplo, a CPI da Yeda já foi batizada de CPI da Corrupção. Tem até cheiro de champagne, provavelmente da mesma marca saboreada quando do 11 de setembro. Ou é cheiro de saliva?
Aliás, por falar em Yeda, bem feito, Yeda! Social-democrata, socialista tucano, tem que se ralar nas mãos totalitárias de Tarso Genro e Berzoini e seus berrantes. Vou morrer denunciando que foram os socialistas róseos tucanos que destruíram a Educação no Brasil. Yeda já foi útil ao socialismo, agora pode ser jogada fora. E vai ser. A próxima defenestração será a do DEM, o novo Judas do povo brasileiro. Em breve assistiremos à última ceia do DEM e dos tucanos e peemedebistas trouxas que trabalham para as agendas revolucionárias do big (brother) government de Lula et caterva.
Por isso comecei o texto falando em aflições, em notícias ruins para o Brasil e o RS. Pior, não para o Brasil de hoje, porque o país que está no prejuízo total é o Brasil do passado e o do futuro; o do presente não está nem aí. Melhor digo, anestesiado e intoxicado pela dissonância cognitiva de quem nem separa mais a água do óleo, e vota em ladrões confessos, o Brasil dos nossos dias é uma desolação moral completa. Não há vacina contra a Gripe Vermelha. Não há esperança. É hora dos místicos. Dos salvadores e dos profetas. Chegou a hora da quimioterapia divina. Mas ainda assim temos que dar uma geral nos textos sagrados, nas rezas, e revistar anjos e demônios.
Por falar nisso, a cultura informa que os anjos se corromperam de vez e que os demônios estão ganhando de goleada – até já mostram algum enfado. As emoções novas para o grande público praticamente acabaram. Só resta o cinema. A mídia torta tem que se desdobrar para continuar alimentando o caldeirão de confusão onde somos fervidos. Fabrica CPIs enquanto nos distrai com a continuação do Código da Vinci. Como isso ainda vai operar um tempo enorme, sendo suficiente para mais uns três ou quatro mandatos de Lula, eu já estou preparado – que outros sejam os revelados de João.
Por falar em bestas apocalípticas, quanto à Dilma (Vanda, Estela) Roussef e seu linfoma, a minha opinião ainda não está formada: eu gostaria muito de botar os olhos naquele exame anátomo-patológico e naquele câncer revolucionário para ver até onde pode chegar a Gestapo do Tarso Genro e sua central de falsos atentados. Por que não inventariam um anátomo-patológico convidativo para um terceiro mandato do führer de Garanhuns? Um lembrete aos amigos: parem de propagar pela internet aquela foto da Dilma no DOPS: assim, até o câncer dela termina e ela pede aumento na indenização. Não se esqueçam que somos nós que pagamos tudo.
Homem Vitruviano
Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)
Homem Vitruviano |
Leonardo da Vinci, 1490 |
Lápis e tinta sobre papel |
34 × 24 cm |
Gallerie dell'Accademia |
O Homem Vitruviano é um desenho famoso que acompanhava as notas que Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é calculada como sendo um oitavo da altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções.
O desenho actualmente faz parte da colecção/coleção da Gallerie dell'Accademia (Galeria da Academia) em Veneza, Itália.
Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços e pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel.
O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquitecto/arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio na sua série de dez livros intitulados de De Architectura, um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo humano:
- Um palmo é a largura de quatro dedos;
- Um pé é a largura de quatro palmos;
- Um antebraço ou cúbito é a largura de seis palmos;
- A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos);
- Um passo é quatro antebraços;
- A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele;
- A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem;
- A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem;
- A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um homem;
- A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem;
- A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem;
- A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem;
- A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem;
- O comprimento da mão é um décimo da altura de um homem;
- A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face;
- A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face;
- A altura da orelha é um terço da longitude da face.
Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos esperados.
O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano.
O desenho também é considerado frequentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e, para extensão, para o universocomo um todo. É interessante observar que a área total do círculo é idêntica 'a área total do quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional phi (=1,618).
O ovo da serpente
NIVALDO CORDEIRO | 26 MAIO 2009
ARTIGOS - MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
Fernando Henrique Cardoso e seus seguidores socialistas serão os autores originais desse mal que ficará como nódoa por muito tempo na Nação brasileira, de fabricar-se o racismo com sinal trocado. O discurso da igualdade suportando o seu contrário semeou o germe da discórdia racial que terá desdobramentos imprevisíveis e de nenhuma forma positivo.
Sábado, 23, rodando os canais da TV no fim de noite, deparei-me com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fazendo o discurso de paraninfo da turma de formandos da faculdade de Administração Zumbi dos Palmares. O ex-presidente sublinhou na sua fala o mantra que está na boca de todos os socialistas, que é aquele cunhado por Rousseau: igualdade. O discurso até seria bonito se diante da câmara não tivéssemos precisamente o contrário da igualdade: um universo predominantemente de pessoas da raça negra. Eu me perguntei: onde a igualdade? Vi ali muitas exortações ao racismo oficial. Mas quero me referir aqui não à escola, mas ao discurso. FHC é um legítimo representante da nossa elite, seja ela a política, a econômica ou a acadêmica. Um discurso dessa natureza na boca de FHC merece um único adjetivo: demagogia. Toda a nossa política, desde 1985, tem sido isso, a demagogia pura e crua nascida dos delírios do genebrino. E, quando referida ao problema racial, essa demagogia resvala para o mais perigoso e contrário à realidade nacional: as tais políticas afirmativas, que têm feito aqui precisamente o contrário da busca da igualdade. Estamos a construir os muros dos guetos do apartheid social, não os mecanismos da igualdade.
Fernando Henrique Cardoso e seus seguidores socialistas serão os autores originais desse mal que ficará como nódoa por muito tempo na Nação brasileira, de fabricar-se o racismo com sinal trocado. O discurso da igualdade suportando o seu contrário semeou o germe da discórdia racial que terá desdobramentos imprevisíveis e de nenhuma forma positivo. A serpente inteira que está contida nesse ovo de peçonha. A figura do ex-presidente, a discursar esse monte de mentiras políticas, me fez lembrar do filme de Ingmar Bergman sobre a gênese do nazismo. O mesmo fermento do rancor, o mesmo populismo que permitiu que a figura nefasta de Hitler emergisse para o seu epílogo sangrento.
Não posso deixar de pôr nos ombros do ex-presidente a máxima responsabilidade sobre o que vier a acontecer. Ele tem os meios de saber que essa demagogia está prenhe dos piores propósitos. Mais que ninguém ele sabe que as ideais de Rousseau são imorais e irracionais. Ele sabe que tudo que é revolução, desde o século XVIII, congregou lunáticos berrando pela igualdade de fato, quando na verdade a igualdade única possível é a igualdade diante da lei, aquela defendida por Locke. Esses revolucionários mataram muita gente. Nesse sentido, tanto quanto Rousseau, FHC é um sociopata, um maluco que passa por bom mocinho e que tomou o comando da política nacional. De um ovo de serpente só pode nascer uma serpente, já pronta para realizar sua missão maléfica no mundo.
Não há qualquer atenuante para FHC. Ele tem plena consciência intelectual dos seus atos. Não percebo nele nem mesmo a fé dos acólitos dos delirantes seguidores de Rousseau, percebo o oportunismo daqueles que fizeram da política o seu vício mais devastador.
O discurso de FHC deve ser ouvido e estudado. É o silvo da serpente que se arrasta sobre a terra. Para se saber o caráter de alguém basta lhe perguntar o que pensa sobre Rousseau. FHC o disse e repetiu. É a amoralidade personificada.
domingo, 24 de maio de 2009
CPI da Petrobrás
Diogo Mainardi
Eu pedi a CPI da Petrobras. Ela saiu. E saiu, em parte, porque denunciei o acobertamento de um relatório da PF sobre um esquema de fraudes da ANP, envolvendo Victor Martins. O relatório tem outros nomes e outros fatos que precisam ser investigados. Se os membros da CPI quiserem, mando-o imediatamente. Alguém quer?
Nos últimos dias, reli meus artigos sobre a Petrobras. Muitos deles acusam o PT de usar o dinheiro da estatal para bancar seu projeto partidário. O setor em que isso é mais simples de se demonstrar é o da publicidade. Se os senadores se interessarem pelo assunto, basta comparar os gastos em propaganda da Petrobras ao de qualquer outra grande empresa de capital aberto. Já posso adiantar o resultado: a Petrobras beneficiou ostensivamente os apaniguados do petismo na propaganda e na imprensa.
Em 27 de setembro de 2006, quando a IstoÉ publicou aquela reportagem comprada pelos aloprados, eu disse o seguinte:
Os gastos em publicidade da Petrobras competem somente a ela mesma. O presidente manda. O jornalista publica. O contribuinte paga. Mas nunca fica sabendo onde foi parar o tutu. É o esquema perfeito. AIstoÉ foi acusada por seu próprio editor de ter vendido a matéria de capa com os Vedoin. Quem forneceu o dinheiro? Meu conselho é perguntar ao diretor de marketing da Petrobras, Wilson Santarosa. Ele é homem da CUT, como muitos dos que foram pegos em flagrante nessa trama golpista. E é amigo de José Dirceu. Sempre desconfio de quem é da CUT e amigo de José Dirceu. Um dos principais petistas implicados na compra de matéria da IstoÉ foi Hamilton Lacerda. Ele era coordenador da campanha de Aloizio Mercadante. O repórter Ricardo Brandt descobriu que Lacerda "atuou como intermediador de contratos da Petrobras com órgãos de imprensa".
Dois meses depois, voltei ao tema:
Quando a IstoÉ publicou a entrevista com o chefe dos sanguessugas, sugeri que ela poderia ser recompensada com anúncios da Petrobras. Ninguém deu bola para o assunto. Na ocasião, indiquei o nome dos intermediários: Hamilton Lacerda, assessor de Aloizio Mercadante, e Wilson Santarosa, diretor de marketing da Petrobras. Agora a CPI dos Sanguessugas revelou que os dois trocaram dezenas de telefonemas no período de negociação do dossiê contra os tucanos. Na última quarta-feira, encontrei mais um dado comprometedor para a Petrobras. Analisando os telefonemas de Hamilton Lacerda, em poder da CPI, descobri que ele recebeu chamadas do celular de Dudu Godoy. Dudu Godoy é um dos sócios da Quê, a agência de propaganda que atende a Petrobras. Dudu Godoy fez carreira em Campinas, assim como Wilson Santarosa, que presidiu o sindicato dos petroleiros local. Em 1998, ele foi um dos marqueteiros da campanha de Lula. De maio a setembro de 2006, a IstoÉ veiculou 58 páginas de anúncios da Petrobras. Pelos dados do Ibope Monitor, foram 2,6 milhões de reais investidos pela estatal na revista. Carta Capital lucrou ainda mais, proporcionalmente à sua tiragem. Foram 789.000 reais.
Qual foi o senador que mais trabalhou para afundar a CPI da Petrobras? Ele mesmo: Aloizio Mercadante. Eu tenho muitos dados sobre os gastos em propaganda da Petrobras. Alguém quer?
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Contando causo(2)
J. Simões de Lopes Neto
Não gosto nem admito fanfarrices perto de mim.
Freqüentemente encontro sujeitos maturrangos contando façanhas e fazendo gatimonhas de campeiros e a todo instante falando - no meu cavalo... porque o meu cavalo... e o meu cavalo... e vai-se a ver e trata-se de um sotreta qualquer, assoleado ou manco.
Cavalo, o que se diz - cavalo -, de chapéu na mão, foi o meu rosilho "Piolho"!
Isso, sim, era de se lavar com um bochecho d'água; de cômodo, era uma rede! de patas, um raio! de rédea, como uma balança! E manso como um cordeiro, de boa boca como um frade, faceiro como uma rosa, e armado, de barba ao peito, como um conde de baralho!
A não ser um azulego do capitão Manduquinha Pereira nunca encontrei outro pingaço para cotejo. Foi domado pelo Chico Piola e não preciso dizer mais nada.
Morreu de garrotilho, até hoje ainda me treme a raiz da alma quando lembro o garbo do meu rosilho...Uma vez, andava eu, de escoteiro, para as bandas do Alegrete. Calor de rachar. Lá pelas tantas, desviei-me da cruzada sobre uma restinga, disposto a dar um alce ao rosilho e ao mesmo tempo tirar uma sesteada, até abrandar a quentura.
Apeei-me à sombra de um salsal; dei água ao flete e mandei-o, para um verdeiozito. Era ele cavalo mui mestre nestas cousas.Em seguida estendi os arreios e aplastei-me sobre os pelegos, de carnal pra cima; puxei o chapéu para os olhos e encruzei os braços sobre a boca do estômago, tendo antes posto de jeito o facão e a pistola, por um - se acaso... Nem as folhas buliam, nem um passarinho cantava, apenas um que outro trilirim de gafanhoto vermelho saltando nas macegas. Nem quero-quero fazia ronda!...
Assim tirei uma cochilada morruda e iria a mais se...Amigo! ouvi um tronar forte, de tremer o chão! Era um temporal de verão, desses que não dão tempo nem de se apagar o cigarro!Foi o quanto saltei das caronas e trouxe o rosilho, enfrenei-o - num vá! - sentei-lhe as garras - num vu! - e montei de pulo... A trovoada roncava, logo ali no outro lado da canhada.
Via-se cair a chuva, em manga, em linha, e via-se muito bem porque o sol dava de refilão pela esquerda. E todo aquele borbotão d'água que desabava corria sobre mim, no pé-do-vento.
Levantei as rédeas, firmei-me nos estribos e trepei a coxilha... e no que achei campo em frente, rumbeei para a estância do falecido João Silvério, que branqueava lá longe, obra de três quartos de légua, cortando à direita.Nisto senti um - tchá! tchá! tchá! - atrás de mim; olhei, de relancina apenas, porque nem tempo para mais, tive; era o temporal, a bomba d'água que se despenhava, quase nos garrões do rosilho! Foi o quanto amaguei o corpo e toquei, de meia rédea.
Cupins e buracos de caranguejos, tacurus, macegas e carquejas, sangas, lagoas, barrais - o diabo! - não vi mais nada! Se rodasse, nem o sebo da coalheira se me aproveitava!...Mas o rosilho "Piolho" era firme e bonzão, sem mais nada!Eu corria, é verdade, porém a manga d'água também corria... A polvadeira que eu levantava a chuvarada engolia logo.
Eu sentia-lhe a frescura, percebia que estava-me na garupa, na anca do rosilho, nos garrões dele! Um que outro pingo de chuva mais ponteiro batia-me às vezes na aba do chapéu...Era um duelo esquisito. Um duelo, em que um valente fugia para ficar vencedor!Vencer, aqui, era chegar enxuto.
E assim viemos, eu e a tormenta, na mesma disparada: a que te pego! a que te largo! a que te pego! a que te largo! - Já perto das casa, vi a gente do João Silvério, e ele mesmo, todos de mão em pala sobre os olhos, gozando aquela gauchada.
Isso foi rápido, pois logo todos entraram, a fechar portas e janelas, quando viram que eu vinha feito sobre o galpão.Quando ia mesmo a entrar, saiu-me a cachorrada, furiosa, enovelando-se, em latidos e investidas: suspendi a rédea com pena de matar algum debaixo das patas...
Olhem que isto foi como um pensamento; mas foi o tempinho bastante para o demônio da chuva molhar a anca do cavalo!Fiquei furioso! Se não tenho a pieguice de poupar um daqueles ladrões daqueles cachorros, a chuva não me tocava, nem na cola do rosilho: chegaria enxuto!Assim é que entendo cavalo bom.
O João Silvério ficou doido pelo "Piolho"; dava-me cem onças de ouro, um apero completo, de prataria lavrada, por fim, de quebra, por cima de tudo, ainda me tenteou com um rodeio tambeiro.Um horror de propostas. Mas eu não quis.
Durante muitos anos aí esteve ele vivo e são, que podia contar este caso, tal qual eu. Hoje não sei que fim levou essa gente, e mesmo se eu quisesse ir agora a essa estância, talvez não atinasse mais com o caminho, por causa da divisão dos campos, estradas novas, cercas e corredores que despistam muito um vaqueano... Mas o caso passou-se, isso, passou-se!! mal... apenas a chuva tocou a anca do baio... e isso mesmo por causa dos cacchorros do João Silvério!
Competitividade
Economia(Veja)
Brasil ganha 3 posições em ranking global de competitividade
O Brasil ganhou três posições em um ranking de competitividade mundial, ocupando o 40º lugar na lista de 57 países pesquisados pela escola suíça de negócios IMD. A nova edição do Relatório Anual de Competitividade da IMD, divulgada nesta quarta-feira, mostra os Estados Unidos mantendo a liderança, seguidos por Hong Kong, Cingapura, Suíça e Dinamarca.
Logo adiante do Brasil estão Espanha, Bulgária, Peru e Cazaquistão. Atrás do país estão Jordânia, Indonésia, Filipinas e Polônia. O componente de performance econômica brasileira aumentou 10 posições, para o 31º lugar, enquanto o de setor empresarial subiu 2 posições para o 27º lugar. Segundo o estudo, além do Brasil ter subido na colocação geral de competividade, a distância entre o país e as economias mais competitivas diminuiu.
"Essa mudança foi influenciada tanto pela redução das diferenças entre as economias analisadas, principalmente em relação aos EUA, quanto pelos ganhos competitivos reais vivenciados pelo Brasil", afirmou o relatório. Mas o Brasil ainda tem trabalho a fazer, inclusive investindo em reformas, para "manter essa capacidade de resistência a instabilidades", segundo Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela análise do Brasil na pesquisa.
"O Brasil necessitaria manter políticas cambial, de juros e de inflação adequadas ao perfil do país, estimular o consumo através da redução da carga tributária, incrementar os níveis de emprego e renda através de revisão das leis trabalhistas e previdenciárias e manter os níveis de investimento em infraestrutura através da implementação efetiva do Plano de Aceleração para o Crescimento", afirma Cabral em comunicado divulgado à imprensa.
Os últimos três lugares do ranking de competitividade foram ocupados por Argentina, que caiu da 52ª posição para a 55ª; Ucrânia e Venezuela. O Japão, segunda maior economia do mundo, ficou com o 17º lugar, subindo cinco degraus na lista. Já a China continental, caiu da 17ª para a 20ª colocação.
(Com agência Reuters)
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sábios conselhos

Colaboração de meu amigo Amadeo Toigo
Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se V. tem menos de 10 anos, V. está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.
E aí chega o maior dia da sua vida! Você completa 21! Até as palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO 21. Uhuuuuuuu!
Assim, V. COMPLETA 21, V. 'SE TORNA' 30, 'EMPURRA' os 40, CHEGA aos 50 e ALCANÇA os 60.
Que todos Vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!
Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que V. os paga.
Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas, os que só reclamam da vida só deprimem.
Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo. Nunca deixe o cérebro inativo. 'Uma mente inativa é a oficina do diabo.
Aprecie as coisas simples.
E LEMBRE-SE SEMPRE:
A jornada da vida não é para se chegar ao túmulo em segurança em um corpo bem preservado, mas sim para se escorregar para dentro meio de lado, totalmente gasto, berrando:
"NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI"

Imperdível, caros leitores, por uma coleção de motivos, o filme Ninguém Sabe O Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, que relata a ascensão e queda — e que queda! — do cantor Wilson Simonal. Há muito mais ali do que o simples relato da trajetória de um ídolo brasileiro, de raro talento, que caiu em desgraça. O que se vê na tela é a exposição detalhada de como uma máquina de difamação ideológica pode destruir uma carreira, apagar uma história, eliminar um pedaço da memória cultural do país. E não posso deixar de pôr isto aqui, já no primeiro parágrafo: a fita traz depoimentos dos cartunistas Ziraldo e Jaguar, que eram do jornal O Pasquim, que ajudou a destruir Simonal. Levem suas crianças (acima de 10 anos), como fiz, para ver também esses dois senhores. É um bom pretexto para que digam: “O papai (ou mamãe) promete jamais falar tanta asneira mesmo que visitado por aquele velhinho alemão...” Se algumas pessoas são para nós um norte moral, essa dupla é o sul. Já chego lá.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O dia em que bebi com Jânio(fim)
Última parte
O GOLPE DE MISERICÓRDIA
Ele cambaleou, exulto ao ouvir de dona Eloá que o marido assinara o cheque na linha da data e preenchera o espaço da assinatura com o dia, o mês e o ano do duelo em curso no Guarujá. Resolvo acelerar o ritmo dos goles e partir para a contra-ofensiva infiltrando na conversa temas que Jânio Quadros considera irritantes. A história da renúncia, por exemplo. Meio mundo ainda não entendeu aquilo, provoco. Está arrependido do que fez?
─ Não, não e não ─ três esquiva-s antes do contragolpe. ─ É que, neste país, ninguém renuncia nem ao cargo de síndico. É natural que muitos brasileiros tenham dificuldade para entender gestos de grandeza e desprendimento.
Gastone enche gentilmente meu copo. Ataco pelo flanco com miudezas que o ex-presidente sempre considerou excessivamente fúteis, mesquinhas demais para merecerem tempo e atenção de um estadista. Gosta das novelas da Globo? Prefere qual horário? Continua apreciando faroeste americano? Jânio vai respondendo com tiradas de repentista e imagens amalucadas. Nada abala o humor do meu oponente. Nem ouvir o editor de Política da revista Veja, que deveria estar lá para tratar de coisas sérias, querendo saber se ele sabe dançar.
─ Não, não sei… ─ mumura no tom nostálgico simulado para espantar quem espera ouvir reminiscências da juventude com a comparação. ─ Sinto-me uma centopéia de 98 pernas.
Por que não arredondou para 100?, fico intrigado. Vai ver uma centopéia tem exatamente 98 pernas. Mas chega de dança. Agora quero saber se acredita em disco-voador.
─ Sim, acredito ─ informa. ─ Eloá até já viu um em Cubatão.
Esqueço o desfile de irrelevâncias e fico procurando, calado, táticas mais eficazes. Jânio continua extraordinariamente loquaz. No fim do nono cálice, está falando das cinco cadelas que moram naquela casa quando dona Eloá aparece na porta vindo da direção de quem entra. O marido não vê quem acabou de chegar. Ela estende lentamente o braço até alcançar o lado esquerdo da mesa, pega a garrafa de vinho do Porto, recolhe com cuidado o instrumento do sequestro e desaparece. Acompanho a manobra com o canto dos olhos e cara de paisagem. Dois minutos depois, enquanto explica por que a cadela Quinta-Feira é a preferida, Jânio vê que o cálice está no fim, avança a mão esquerda e, ao chegar lá, não acha nada. Interrompe a frase no meio e olha para o espaço subitamente vazio. Parece confuso.
─ Onde está a garrafa? ─ murmura com jeito de criança perdida no supermercado.
Não abro a boca nem sob tortura, decido. Vou ganhar por desistência, quem diria? Não importa se levaram o vinho sem o homem perceber, nem quem levou. Parou de beber, perdeu. A regra é clara. Jânio faz um minuto de silêncio pelo desaparecimento do vinho e repete a pergunta, agora com voz estridente e endereço definido.
─ Onde está a garrafa, Gastone?
O deputado aponta a cozinha com o polegar.
─ Vá buscá-la ─ ordena a primeira ênclise. ─ E trate de trazê-la ─ ameaça a segunda.
Gastone sai para cumprir outra missão. Logo chegam frases truncadas mas muito esclarecedoras: ”não vou devolver”, “é o fim do mundo”, chega uma hora que tem que parar”, “os moços estão bêbados também”. Torço por dona Eloá. Pedro Martinelli ressurge na janela. Jânio desta vez nem olha para o capuchinho que continua fotografando, só tem cabeça para o vinho que sumiu. Gastone reaparece com a garrafa sobre a cabeça e o mesmo sorriso de Bellini, Mauro e Carlos Alberto erguendo a taça Jules Rimet.
Jânio cumprimenta o aliado efusivamente. Pela primeira talagada, vai comemorar o resgate nocauteando o décimo cálice. Está animadíssimo. Olhando para Jomar, pede ao ”senhor jornalista” que anote e começa a a ditar:
─ O presidente Jânio Quadros vírgula depois de examinar detidamente o quadro partidário vírgula optou pelo PTB por ter feito uma constatação indesmentível dois pontos o PMDB é uma arca de Noé vírgula sem Noé ponto…
Único sóbrio no recinto, Jomar está anotando aplicadamente o que Jânio diz. Gastone continua quieto e bebendo. Jânio faz uma pausa no ditado para providenciar o 11° cálice. Paro ou continuo? Era hora de jogar a toalha. Mas encho o copo de novo. No primeiro gole, o Lincoln da estatueta e o Lincoln do busto me olham com ar de deboche. Percebo que ultrapassei o ponto de não-retorno. Jânio ergue o cálice como se estivesse brindando. Sorri como um campeão mirando o adversário nocauteado em pé.
Meu erro foi o sexto copo.
PANCADAS ABAIXO DA CINTURA
Meu erro foi o sexto copo, expliquei ao ouvir o humilhante “Eu não disse?” dito por Jomar Moraes na subida da Anchieta. Nunca a estrada de Santos teve tantas curvas. Lembrava que tinha capitulado na metade do copo. Jânio deu mais um gole. Lembrava vagamente que me despedi de Jânio e Gastone com voz pastosa e caminhei para o fusca com a dignidade possível. Dona Eloá estava na cozinha.
─ Sexto ou sétimo copo, tanto faz ─ disse Jomar. ─ Teu erro foi encarar a fera.
O sorriso superior de Pedrão avalizou o parecer. Eu só queria que a Serra do Mar parasse de girar ao meu redor, chegar em casa e dormir. No dia seguinte, fui para prédio da Abril na Marginal do Tietê. José Roberto Guzzo, diretor de redação, estava fora naquela semana. Entrei na sala do diretor-adjunto Elio Gaspari tentando disfarçar a ressaca. Ele quis saber se tinha assunto para uma reportagem de capa. Tinha de sobra, respondi. E soltei o comentário como quem não quer nada.
─ O que o homem está bebendo é uma grandeza.
─ É mesmo? ─ Gaspari ficou curioso.
Contei o que Jânio tinha bebido, ele não acreditou. Sugeri que conferisse com Jomar. Achei irrelevante falar sobre os tragos que tomei. Jornalista não é notícia, tinha ouvido várias vezes na Veja. Gaspari resumiu num trecho da Carta ao Leitor a performance do campeão: 20 latas de cerveja, 6 copos de caipirinha e 11 cálices (dos grandes) de vinho do Porto. A reportagem ficou boa. A Carta ao Leitor repercutiu ainda mais. Fiquei sabendo que Jânio se irritou. Estava vingado.
Quero ver como ele vai se virar na quarta-feira, pensei. Era o dia do programa que tinha na Record. Falava o que queria. Mas vai ter de comentar o que a Veja publicou, calculei. Foi o que Jânio fez no primeiro minuto do primeiro bloco. Com um exemplar da revista na mão, queixou-se de que fora vítima de jornalistas irresponsáveis. E entrou na questão alcoólica disposto a golpear abaixo da linha da cintura.
─ Dizem que bebi! — escandiu as sílabas. Pois não bebi, até por prescrição médica! Quem bebeu foram os jornalistas!
Fiquei espantado. Não é possível que ele estivesse desmentindo o desempenho admirável. Fez pior. Abriu a revista na página da Carta ao Leitor, a câmera fechou a lente, Jânio pôs o dedo indicador na foto e desfechou o golpe de misericórdia.
─ Vejam isto! Vejam quem está bebendo!
Para sorte de Jânio e para meu infortúnio, a foto que ilustrava a página era uma das que Pedro Martinelli fizera quando dona Eloá acabou de confiscar a garrafa de vinho e Gastone ainda não fora buscá-la. O cálice estava atrás do Lincoln do busto. Só aparecia o copo de uísque, circundado em vermelho pelo artista.
─ Aqui está o senhor jornalista com seu copo ─ bateu nas partes baixas. ─ Cadê a minha bebida?
Foi o segundo nocaute consecutivo. Perdi feio. Mas fui derrotado por um campeão.
sábado, 16 de maio de 2009
Contando causo...

Ganhou a dita guaiaca num concurso de tiro de laço lá pras bandas de Santiago do Boqueirão. Era uma guaiaca flor de especial, couro brazino de touro chucro, muita prata e incrustada com pedras trabalhadas com arte... Ônix, Ágatas, Turmalinas e até uma baita esmeralda ornavam a hermosa peça de indumentária, que era o xodó do índio taura.
Partiu em louca disparada, levantando polvadeira rumo ao bolicho onde enchera a cara, disposto a sangrar o desgranido que levara a guaiaca. Mas nada. O desalmado ladrão havia se escafedido mundo-fora e o pobre do Mano Tasso - por mais que assuntasse e procurasse o maleva - não tinha jeito de encontrar.
Como quem não quer nada com nada, se aprochega na roda de charla e, mão na solinge e olho no olho de sua iminente vítima, dispara:
sexta-feira, 15 de maio de 2009
CRONISTA: FILHO DE CRONOS COM ISHTAR.

Loja de pregos
Como a propaganda é a alma do negócio, fez um outdoor com a figura de Cristo pregado à cruz e embaixo estava escrito: 'Pregos Garcia - 2000 anos de Garantia'.
Foi aquele rebuliço.
O Bispo de Roma foi pessoalmente conversar com o português e explicar que não podia fazer aquilo, que era pecado mortal... Então o luso resolveu fazer um novo outdoor.
Colocou Cristo com uma das mãos pregadas na cruz e a outra solta, dando tchauzinho. Embaixo estava escrito: 'Adivinhe em qual mão foi usado o Prego Garcia??? '
Meu Deus do Céu!!!
Até o Santo Papa saiu do Vaticano e foi conversar com o português: Que heresia meu filho! Não se pode usar Jesus Cristo como garoto propaganda... Inventa outra coisa e retire isto já!!!
Então vou fazer um novo outdoor, sem o Cristo ! pensou o português. Colocou a foto da cruz vazia e embaixo estava escrito:
'Se o Prego fosse Garcia, o Cara não fugia .
Crase quer hipérboles para sair da crise
O que falta ao governo operário neoliberal de centro-esquerda-direita é uma assessoria para reunir os gênios da diversificação; aqueles que sabem fazer dinheiro.
Nossa Justiça está anos luz à frente de qualquer outra.
Cito apenas um caso: dez anos atrás, quando o real estava paripasso com o dólar, o ingênuo Fausto Wolff ganhou uma ação contra o governo, representado pela Fundação Roquete Pinto.
Se não fosse um crítico feroz e injusto do governo mulatinho, teria recebido 100 mil reais ou dólares.
O rei dos glúteos lábios aroeiros não pagou enquanto o real se desvalorizava. Havendo feito a campanha de Lula, o mesmo idiota, em vez de esperar receber para só então criticar, partiu para o pau.
É claro que Çilva I não vai pagar. Onde está a genialidade da Justiça? – perguntarão vocês.
E eu respondo: quanto mais tempo ela demora a pagar menos paga. Se o Wolff – vã esperança – recebesse hoje o que o governo lhe deve receberia 100 mil reais ou 30 mil dólares.
Outro exemplo de genialidade: a dos donos dos planos de saúde.
Quanto mais velho for o segurado – mesmo que tenha começado o seguro aos 20 anos – mais ele paga.
Quando precisar, realmente, dos serviços médicos, geralmente depois dos 60 anos, não terá mais dinheiro para pagar a mensalidade e terá de ir para a fila do INSS, conhecido pelos bons serviços que presta.
Como pode alegar crise um governo que tem gente tão talentosa na Justiça e na medicina?
Nataniel Jebão
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O dia em que bebi com Jânio(II)

Ele toma a iniciativa com um gancho no fígado do governador Paulo Maluf, que não aprecia a idéia de transmitir o cargo ao ex-presidente.
Ainda não decidiu se será candidato a governador, fico sabendo no fim do segundo copo.
Coisa de profeta, saberei menos de 30 anos depois. Coisa de maluco, achei naquele instante.
Termina o oitavo cálice. Começa o quarto copo. Dona Eloá aparece na porta do escritório com um talão de cheques na mão, destaca uma folha e pede ao marido que coloque data e assinatura. A quantia ela vai preencher no supermercado, explica.
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